quarta-feira, 9 de janeiro de 2013



Fui entregar uma correspondência que chegou a minha casa endereçada para o João.
Inicialmente o clima era estranho, tenso… depois, começamos a brincar, a gozar um com o outro como nos velhos tempos. A leveza instalou-se, os sorrisos tornaram-me permanentes.
Para meu espanto, ele disse “Vamos embora! Tem de ser… estás-me a deixar maluco, já não sei o que pensar, só me apetece beijar-te!”.
“Então beija…”, desafiei eu.
Continuamos a conversar mais um pouco. Rimos. Ele foi-se aproximando. Quando eu estava empolgada a contar-lhe umas novidades, ele lançou-se e abarcou-me num abraço tão apertado que me tirou o ar. Depois beijou-me. Beijou-me profunda e intensamente. Tentei afasta-lo mas ele insistia e eu cedi.
Fizemos amor e ele chamou-me amor como sempre fazia nesses momentos.
No fim, reconheci nele o olhar de antigamente, o brilho, a paixão qualse palpável.
Já nem sei o que pensar disto tudo!
Não posso criar esperanças nem ilusões. Não posso mesmo! Ele foi claro, “tudo se manterá igual”. Ele quer manter-se sozinho, diz que não se sente bem, está confuso e prefere manter-se apenas consigo mesmo, não se sente capaz de encarar uma relação. Resta-me aceitar e aguardar…

4 comentários:

  1. Eu já disse uma vez o que pensava... ainda te lembras??

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  2. Raven, desejo-te toda a sorte do mundo. :)

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  3. Como eu já tinha dito, acho que vocês vão voltar...precisam é de algum tempo separados para assentar ideias! ;)***

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