sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Oh Meu Deus!

Comprei uma blusa daquelas todas sexys, justas, que fecham como os Babygrows no meio das pernas. Meio transparente, linda. E de repente, olho-me ao espelho e… toca de chamar o BFF que estava cá em casa a tomar café para que outros olhos que não os meus constatassem a dura realidade. Da boca dele saiu o horror “Credo Raven, estás gorda! O que é essa barriga? E os pneus de lado? Ai tu nunca estiveste assim!”.
E minha gente, é verdade. Infelizmente, é verdade. Ainda nem me pesei mas a zona abdominal está mais que redonda e larga.
Nunca pensei dizer isto mas… ou vou ser mais uma fã da Ágata Roquete ou tenho de arranjar incentivos sei lá onde para começar a correr. 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Viver numa cidade universitária é… (parte III)

… sentir nostalgia.
Ter saudades de um bom arraial académico, de ouvir tunas com a capa sobre os ombros e lembrar que a vida já avançou, saber que agora estou nesta cidade como adulta, como alguém que quer lutar pela vida, que tem contas para pagar e poucos ou nenhuns amigos nesta nova fase, aqui.
Gostava tanto de estar ali, na Universidade, a dançar, a sorrir, a cantar. A rir! Mas nesta fase é o isolamento que me acompanha.
Fico aqui, a ouvir de longe e a imaginar…

Viver numa cidade universitária é… (parte II)

… querer fazer uma maratona de Harry Potter e naquele momento mesmo dark, de suspense, cenário escuro… começar a ouvir “Mas quem será? Mas quem será o pai da criança?”.

Viver numa cidade universitária é…

… querer dormir porque são 3.06h da madrugada e ouvir o Dj que está a tocar no arraial académico como se estivesse a passar musica aqui à porta.
É que se ouve mesmo bem, pah! Já houve pimba, jajão e tunas.
Afinal, ter uma casa no centro, bem localizada, a 2 ruas da Universidade não é assim tão bom… 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Do desrespeito

Estão a ler esta frase?


Basicamente é isso.
Em algum momento aquele/a ex que agora vos irrita e vos faz sofrer e vos faz pensar “Como é que eu namorei com aquilo?” foi o vosso porto seguro, o motivo dos vossos sorrisos, a inspiração em cada ideia romanticó-pirosa, o criador/a dos vossos orgasmos. Então, (a não ser que ele / ela vos tenha traído ou agredido), porque tanto ódio e desrespeito no fim? Porque achamos que só nós sofremos?
Uma amiga terminou agora uma relação de 4 anos e sinto-me bastante chocada com a atitude dela. Optou por viver em versão Hollywood (não se divertir mas comparecer em todos os eventos só para ter reportagem que comprove a sua presença), colocar fotos provocantes no Facebook acompanhadas de frases duvidosas que dão a entender que ela é a mais linda e maravilhosa e feliz criatura de sempre, escreve frases de duplo sentido com iniciais e nomes masculinos no fim. E tudo isto para? Basicamente para que o pobre do ex veja nas redes sociais o quanto ela já superou, o quanto ela está bem e feliz e o quanto, possivelmente, ela já arranjou mais 5 pra ocupar o lugar dele.
Os outros não sei, mas eu acho bastante obvio este circo todo, parece-me bem visível que isto é uma chamada de atenção de alguém que se sente vazia e carente. Porque quem é mesmo feliz não tem tempo para provocar e mostrar e, no caso dela, construir uma maquete 3D de toda a sua enooooooorme “felicidade”.
O que mais me impressiona é a vergonha de ser deixada. Noto isso em bastantes pessoas. Quando uma relação termina, afirmamos sempre que fomos nós que terminamos. Porquê isso? Não basta a dor, ainda temos que ser orgulhosos? Esta minha amiga, sabendo eu que o rapaz terminou tudo, afirma a pés juntos que se “enjoo” da relação e acabou com tudo. Enjoo? E o amor que é amor lá enjoa?!? E pressionada por todos nós, que lançamos teorias para o ar, ela lá soltou o ego ferido e fez o pior: mentir para ficar bem na foto. Disse que “o amor acaba quando nos levantam a mão”. Primeiro: ridículo! O ex dela é uma mosca morta que ela sempre comandou, estou até admirada de ter sido capaz de terminar a relação. Segundo: há tanta vitima de agressão e violência domestica a declarar amor pelos agressores e ela, após 4 anos e muita obsessão, descobriu à primeira briga mais problemática que já não ama?
Assistir a este episodio de perto faz-me pensar muito. O ser humano está completamente entregue ao amor rápido e descartável, ao poder do ego e mentimos com medo das opiniões alheias. Não chega o nosso sofrimento? Não chega termos o coração desgarrado, sabermos que falhamos num projecto a dois em que nos doamos por inteiro até mal conseguirmos respirar? Não basta ter que lidar com as lágrimas, o sentimento de vazio e o medo a recomeçar? Ainda temos que mentir e aumentar a historia até sufocarmos na nossa vaidade?
E o respeito pelo outro? O outro que também sentirá exactamente o mesmo que nós, que terá as mesmas noites em branco connosco em mente, que sorriu para nós, que viu em nós Amor e futuro.
Por isso eu estou de consciência tranquila. Agradeço de coração a cada pessoa que passou na minha vida. Namoros tive 2, muito diferentes, com pessoas antagónicas mas às quais desejo as maiores felicidades e respeito por tudo o que me proporcionaram e fizeram sentir. Nunca provoquei ninguém, nunca tentei espezinhar um ex, nunca quis aparentar o que não sentia. Após uma relação devemos fazer o luto da mesma e deixar que a vida nos leve e nos mostre outras paragens e não ficarmos agarrados a sentimentos menos humildes.
Espero que a minha amiga cresça e amadureça e espero eu conseguir sempre ser grata ao passado e aceitar e compreender a dor do outro como minha. 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Coisas de gaja


E se a Rapunzel o diz, ela lá deve saber com aquela peruca toda!
Por isso comprei isto:


Marca branca que as outras são caras p’ra caramba! Ainda só usei 2 vezes mas já noto diferença. O cabelo fica bem mais sedoso e bonito.
Óleo de Argão ao poder!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A cereja no topo do bolo


Ou mais propriamente, a beringela no seguimento do anterior post.
Beringela recheada de atum e espinafres com queijo ralado por cima. Estava uma delicia! Descobri que cozinhar até nem é assim tão aborrecido e que não sou tão naba como julgava.
Só faço grelhados e opto por almoçar sempre carne e jantar sempre peixe. Excepto nas folgas, que corto numa e noutra coisa e opto por pratos destes, beringelas, cogumelos recheados, massas, pizza. Quando o orçamento permite, vou até a um restaurante vegetariano aqui perto comer aquela maravilhosa soja de coentrada.
Assim tento manter uma dieta saudável e variada.
Ah e não esquecer da fruta! Todos os dias como fruta. Sou é esquesitinha, como sempre o mesmo: clementinas ou manga. 

domingo, 26 de outubro de 2014

Sexy, só e amada

Nunca tive tantos homens interessados em mim como agora. Fica a dúvida: será porque vivo sozinha, tenho emprego, pago as minhas contas? Diz-se por aí que os homens gostam de mulheres independentes, bem resolvidas.
Ou será porque ando a trabalhar arduamente no amor próprio e self care? Mulheres seguras atraem mais, é um facto.
Seja lá porque for, começo a não achar piada. Eu quero estar sozinha. Aliás, neste momento da vida, preciso. Preciso, quero e sabe-me bem. Simples. Saí de uma relação demasiado séria, de um compromisso mesmo compromisso de 3 anos. Preciso respirar. Sobretudo, preciso relembrar como é estar só, fazer planos só a contar comigo, sem levar em conta cedências e outras opiniões. É urgente redescobrir-me. Seja a viajar pela Europa, seja por várias noites em casa a ler um livro.
Estou naquela fase em que visto lingerie linda, fina, com rendinhas e me olho no espelho só para me apreciar a mim enquanto mulher. Neste momento, basto-me eu. Quero ser amada e muito por mim. Não há espaço para terceiros.
Lidar com o interesse ou sentimentos dos outros é algo normal mas para mim, nesta fase de vida, está a ser um factor de stress. Eu não quero ter de sorrir e fingir que entendi como brincadeira uma frase bem directa. Não me apetece mudar e redireccionar os assuntos só porque está prestes a surgir um convite. Não me apetece mentir e dizer que não ouvi o telemóvel tocar. Mas também não quero ser mal educada.
Estou cansada de homens. É um ultimatum: ou somem ou que apareça um de me tirar o chão debaixo dos pés! Se bem que será difícil, sobretudo agora que estou a ser realmente feliz, que descobri que não me importo de cozinhar e experimentar coisas, adoro ir ao super-mercado, voltei a ter prazer em ler, amo a companhia do Eros, voltei a fazer voluntariados, vejo filmes e encho-me de pipocas noites a fio, gosto de tomar café sozinha numa esplanada com o sol a tocar-me o rosto, gosto de ir ao teatro e ao museu, adoro ir andar de bicicleta fora da cidade, no meio do campo.
Lamento homens, mas eu gosto de mim e da minha companhia. Ou me superam ou nem vale a pena tentarem.
Agora é apenas: compras, viagens, livros, cafés, cultura e lingerie. Vou trabalhar mais e mais a cada dia o amor próprio, a segurança e a sensualidade. Porque uma mulher que se sente sexy é imparável. 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

As gerações

Parece que fizeram uma pesquisa literária no facebook e decidiram averiguar quais são os livros mais lidos ou os que mais marcaram as últimas gerações. As respostas?

1.    Harry Potter, J. K. Rowling – 21,8%
2.    Mataram a Cotovia, Harper Lee – 14,48%
3.    O Senhor dos Anéis, J. R. R. Tolkien – 13,86%
4.    O Hobbit, J. R. R. Tolkien – 7.48%
5.    Orgulho e Preconceito, Jane Austen – 7,28%
6.    A Bíblia – 7,21%
7.    À Boleia pela Galáxia, Douglas Adams – 5,97%
8.    Os Jogos da Fome, Suzanne Collins – 5,82 %
9.    À Espera no Centeio, J. D. Salinger – 5,70%
10.  As Crónicas de Nárnia, C. S. Lewis – 5,63%
11.  O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald – 5,61%
12.  1984, George Orwell – 5,37%
13.  Mulherzinhas, Louisa May Alcott – 5,26%
14.  Jane Eyre, Charlotte Brontë – 5,23%
15.  A Dança da Morte, Stephen King – 5,11%
16.  E Tudo o Vento Levou, Margaret Mitchell – 4,95%
17.  Um Atalho no Tempo, Madeleine L’Engle – 4,38%
18.  A História de uma Serva, Margaret Atwood – 4,27%
19.  O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, C. S. Lewis – 4,05%
20.  O Alquimista, Paulo Coelho – 4,10%

Esperava que o Harry Potter tivesse uma percentagem maior. Mas eu sou suspeita, afinal pertenci à “Geração Potter”. Esta colecção atingiu o seu boom mesmo a meio da minha adolescência. Tenho todos os livros.
A Biblia? Resposta previsível…
Descobri que devo ser um bocado inculta… nunca ouvi falar no livro que está em segundo lugar. Nem no nome do escritor. Também desconheço os números 7 e 17.
As Mulherzinhas, que saudades! Via os desenhos animados em pequena e ainda esta semana estive com o livro nas mãos. Espero compra-lo em breve.
Tolkien não faz o meu género, Jogos da Fome são o sucesso desta nova geração, já não são da minha predilecção.
Confesso que acho As Crónicas de Nárnia fofinhas, O Grande Gatsby espera há anos na minha prateleira, bem como a Jane Eyre (bibliófila me confesso, compro a um ritmo superior ao das minhas leituras). O Alquimista e um outro de Stephen King também aguardam há algum tempo. Dos restantes, apesar de conhecidos, ainda nada li ou comprei deles.
A minha lista? Digo-vos qual é (mas só um top 10, vá…):

1-    Livro do Desassossego, Fernando Pessoa
2-    Mecânica do Coração, Mathias Malzieu
3-    Coleção Herança, Christopher Paolini
4-    Harry Potter, J. K. Rowling
5-    A sombra do que fomos, Luis Sepulveda
6-    Poemas, Mario Sá Carneiro
7-    Budapeste, Chico Buarque
8-    A Sonata a Kreutzer, Tolstoi
9-    O Perfume, Patrick Suskind
10- Papalagui

São apenas livros que me fizeram sentido e marcaram o momento da sua leitura. Não tiveram em mim nenhum impacto profundo. Ainda não cheguei àquela fase em que possa dizer “este livro mudou a minha vida”.
E vocês? Qual o vosso top 10?

Até parece que fui à padaria


Gosto tanto de ir àqueles sítios mais tradicionais, que nos vendem tudo em saquinhos castanhos finos. Fazem-me lembrar de pão. Recordam-me a minha infância, quando tudo era comprado em mercearias de bairro, quando se trazia o pão nestes saquinhos para em casa se meter numa bolsa toda colorida ou em caixas de madeira com portas de correr.
Hoje fui a uma livraria que serve assim os clientes. E no meu saquinho de padaria trouxe estas preciosidades:


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Adoro o SNS

Em Agosto fui marcar uma consulta.
Ficou então para dia 28 de outubro. 2 meses há espera…
Hoje ligam-me a dizer que a consulta passou para dia 2 de Dezembro.
Bom, já que tenho de esperar 4 meses, se calhar faço o favor de me matar para desocupar a vaga, não?

Oh Diabo!

E eu que nem gosto de chá, dou por mim às 2h da manhã a ferver umas folhas manhosas de cheiro duvidoso só mesmo por necessidade. Há 2 anos estive internada com uma cólica renal terrível que até me apanhava as pernas, mal podia aguentar-me em pé. Sei que a responsabilidade é minha. Eu não bebo água. Não bebo sumo. Não bebo nada! Nunca tenho sede. No outro dia fiz as contas e um garrafão de água  de 6 litros durou 1 mês inteirinho (e eu divido a água com o Eros).
Vamos lá arcar com as consequências e tentar precaver o pior.
Para quem sofrer do mesmo, recomendo este chá. Chama-se mesmo “Quebra Pedras”, é para limpar as vias urinárias e os rins. Tira impurezas, areias, vai combatendo pedras. Não sabe lá muito bem mas sempre que sinto dor e prevejo uma ida ao hospital, tomo uma chávena, deito-me e acordo como nova.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Podia ter sido pior!


Não sei se na foto é minimamente visível mas aquela manchinha vermelha ali do lado esquerdo, bem pertinho da raíz do cabelo, é um buraco. Sim, tenho um buraco no topo da testa. Como aconteceu? Choquei com um canino de um Pitt Bull. Sim, choquei. É o melhor que posso dizer após a minha magnifica sorte. Fui resgatar um Pitt e ele lançou-se a mim. Não acredito nesses preconceitos tontos de raças perigosas mas a força de maxilar deles é inegável. Podia ter corrido muito mal mas por sorte, enquanto me tentava morder, empurrou-me e a coisa ficou-se por um “choque” entre a boca aberta dele e a minha cara. Ainda fiquei com mais uns arranhõezitos mas nada de mais.
Se estou ou fiquei nervosa? Nada. Começo a achar que teria uma boa carreira militar. Cumpro a missão sempre, com honra e sem medos. Ou isso ou sou simplesmente dona de uma inconsequência terrivel mas bem usada. 

domingo, 19 de outubro de 2014

Ele há com cada uma…!

Sexta-feira. Madrugada. Quase 2h da manhã. Recebo uma sms.
Vejo que é do João, o meu ex. Fico surpresa. Vou ler e dizia assim: “Boa noite, desculpa estar a chatear-te mas já não quero ser sócio da Associação Animal, desculpa”.
Estranhei. Decide cancelar a inscrição às 2h da manhã? Do nada?
Respondi: “Ok, é a tua decisão. Se bem que se for por mim, as tuas quotas passarão a ser cobradas por outra pessoa. Portanto, que eu não te iniba de fazer solidariedade”.
A partir daqui, minha gente, o bichinho revelou-se. Eis que finalmente diz o real motivo destas mensagens de madrugada. Surge o tiro “Não quero ter mais nada a ver com nenhum projecto em que estejas metida. Se não sirvo para me cumprimentares, não sirvo para ter qualquer tipo de relação contigo”. E pronto… claramente o moço anda a fumar algo!
Respondi, tentando ser fria e concisa, o óbvio: “Todas as Associações teem cobradores. Isto não é uma relação. Sou para ti o que sou para todos e qualquer socio. Além disso, realmente vi-te e não te falei. No dia 25 de Setembro. Há quase 1 mês. Tiveste este tempo todo a remoer, magoado, a criar ódios, porque não te disse boa noite? Além disso, é muito covarde e ridículo não assumirmos os próprios erros. Se não te falei, então também não me falaste. Coisa perfeitamente natural entre dois ex cuja relação acabou mal. Estavas a espera do que? Que te fosse dar 2 beijinhos e convidar para beber café? Nós não temos nenhuma relação e espero que encontres algum equilíbrio e felicidade como eu fiz. Fica bem”.
Após este “testamento” o rapaz já nada disse.
E definitivamente algo aconteceu. Ou um jantar de amigos onde foi confrontado com o facto de ser o único solteiro ou o facto de estar quase a fazer anos e se ver sozinho com aqueles que sempre disse desprezar. Mas algo aconteceu para quebrar o poço de orgulho que é e deixar cair a carência e as mágoas. Ele nunca mostra que tem sentimentos. Agora está há um mês a remoer porque não lhe disse boa noite?
Ele há seres muito propensos ao caos.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

So beautiful




Vou começar a cobrar bilhetes.
Agora, sempre que saio de casa, tenho os velhotes todos do bairro aqui à janela a gabarem a beleza do meu filhote. E realmente, não é por ser meu mas nunca vi um gato com uma cor tão bonita. E a perinha? Para dar charme!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Prometido é devido








50min de bicicleta e 30min de caminhada.
E já andei a informar-me dos preços do pilates e yoga.
Jantar também saudável: beringelas recheadas de atum e espinafres no forno. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

E é isto!


Já pensaram a quantidade de dias que apenas existimos? Vivemos automaticamente, sem questionar, sem mais. E o que nos move? O que nos motiva, faz sorrir e apaixona?
Já que só vou ter uma folga de jeito esta semana e depois se seguem 6 dias de trabalho seguidos enfiada na empresa, mal vendo o sol, convém-me aproveitar muito bem amanha. E porque não, além de aproveitar o dia, iniciar algo novo, com garra?
I promisse: amanhã vou acordar cedo, andar de bicicleta (nem que chova) e vou ver preços em ginásios. A vida é mais que trabalho e casa.
Já vos disse que ando a juntar dinheiro para uma viagem em grande no meu aniversário? Ando a pensar ir de mochila para a Turquia. 

Oh organismo dum raio!

Hoje acordei com gastroenterite.
Tive de ligar para o trabalho a avisar que não conseguia ir trabalhar. Como fez o meu chefe? Trocou-me as folgas. Em vez de folgar quinta e sexta-feira como sempre, esta semana fica quarta e quinta. Resultado: agradeço a boa vontade mas é como se só tivesse um dia livre esta semana. Hoje passei o dia de cama, sem fazer nada. Nem o nariz meti na rua. Nem uma aragem me passou perto. Pffff!
E para a próxima semana vou trabalhar 6 dias seguidos até às minhas folgas. Ahhhhh!
Detesto estar doente!
Ao menos aproveitei para meter a cinefilia em dia:

Dá que pensar…

Ah… Jamie Campbell Bower… há algo de magnético neste rapaz, um talento ainda por explorar. Gosto dele! 

Em modo repeat and repeat and repeat


E eu que nem sou destes géneros.
Adoro! É começar a tocar e vem logo a boa disposição e a anca a abanar. 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

1… 2… 3… respira…

Cai a chuva lá fora.
São 1.04h.
Amanhã devo acordar cedo e ir para a terceira dose de massagem para domar as malditas contracturas.
No entanto, não consigo dormir. Sei que viver neste maldito país é viver sem ilusões, sem sonhos. É saber que ninguém está seguro, não teremos reforma e o futuro será com fome. Mas mesmo assim, não contava ouvir falar em despedimento colectivo apenas 3 meses após a minha integração nesta equipa.
Tento manter-me calma e racional. Sei que sou muito impulsiva e sinto demais as coisas. Qualquer novidade me abala até fisicamente. Os despedimentos não serão amanhã. A empresa tem vários pontos de acção no país. O que irá fazer? Fechar todos e concentrar-se na Capital? Ou obrigar os antigos funcionários à famosa política de mobilidade e fazê-los vir, de malas e filhos, para o Alentejo, do nada?
Calma, Raven. Mantém-te atenta aos jornais, respira e confia. Aceitar, perdoar, entregar. A tríade máxima da espiritualidade. Já fiz tanto, já vivi muito para uns meros 25 anos. Se o meu destino for mais uma vez ir de malas e gato para algum outro sitio, tudo bem. Aceito. Só me vai doer muito aceitar se tiver de regressar a Casa. Esse sim é o medo que não me deixa dormir. Não tenho medo do desemprego nem de recomeçar. Só me apavora se o recomeçar for em Casa. Vida, não me faças isso, POR FAVOR.

E a isto chama-se perseguição

A 4 dias de fazer 3 meses como empregada nesta empresa soube hoje por um jornal que a mesma pode vir a fazer um despedimento colectivo em breve.
É pedir muito respirar sossegada e calmamente, sem sobressaltos no coração?
Larguei tudo, vim para esta cidade do nada, sem nada, recomeçar literalmente do zero e agora surge uma noticia destas? 

sábado, 11 de outubro de 2014

Do dia de hoje

Cogumelos recheados com espinafres, cubos de fiambre e queijo

Mousse de Lima

Miminho para o Príncipe que está novamente doente, mais um novo sintoma nesta maldita doença

Fui fazer uma massagem e descobri que tenho 4 contraturas. Bem que me doía ao virar o pescoço! Amanhã vou fazer outra para resolver a situação de vez.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Digam-me que sou adoptada!

Vá lá, digam. Contem-me a verdade. Fui encontrada num caixote do lixo, não fui? Só pode! Eu não tenho nada a ver com esta gente! O meu pai é o que é, mau, venenoso, movido a dinheiro. O seu lema: ou tens dinheiro ou és um merdas. Vai acabar sozinho, certamente. E a minha mãe? Eh coisa mesquinha! Hoje fiz-lhe um ultimato! Mais ou menos assim:


O meu fogão estragou-se. A senhoria lá ligou ao técnico que o veio buscar e levou para a fábrica. Ficarei uns dias sem ele. Liguei à minha mãe e contei-lhe o sucedido. Resposta típica dela: “E a senhoria não te comprou outro? Era obrigação dela!”. Respondo eu, já nada chocada com estas merdas, “Oh mãe, a senhora não vai comprar um fogão novo só por 2 ou 3 dias. Não vai ter essa despesa! E depois onde o mete?”. E ela insistia, batia no ceguinho, “É obrigação dela! Nem que fosse por um dia, comprava!”. Ok…
Há uns meses, por motivos pessoais, contei com a ajuda de perfeitos desconhecidos para resolver um problema na minha vida. Gente incrível que me estendeu a mão sem pedir nada em troca e ainda me deram casa, comida e banho quente por uma semana. No último dia, fui comprar um frango assado para todos e liga-me a Mammy. Disse-lhe onde estava e a fazer o quê. Resposta da bichinha do mal, “Com que então iam-te ajudar sem pedir nada em troca! Já estás a comprar-lhes comida e a gastar o teu dinheiro”. FODASSE! Deram-me tudo durante 8 dias e a minha mãe acha uma ofensa não me darem mais?!?
Já há 2 semanas fui visita-la e queríamos ir beber café a um sitio mais longe. Sugeri que fossemos a pé mas ela não quis. Ligou à irmã a pedir boleia. A minha tia disse que sim mas depois, em cima da hora, ligou a dizer que o chefe a tinha convocado mais cedo para o trabalho e que já não podia ir buscar-nos. Coisas normais na vida de quem tem responsabilidades. Mas não, a minha mãe entende lá agora isso! Passou o resto da tarde a falar mal da irmã. E ainda foi de propósito bater à porta de uma vizinha para lhe pedir boleia. A senhora nem ia sair de casa! Morri de vergonha.
Eu e as minhas tias já nos sentamos, calmamente, falamos com ela, explicamos que ela age como se todos tivessem obrigações para com ela, que não pode ser assim. Explicamos-lhe o quanto é amarga, o quanto afasta toda a gente. A minha mãe, resumindo, é daquelas pessoas a quem vocês contam algo de bom e ela arranja logo 4 problemas para uma solução. Qualquer um deixa de ter vontade e animo perto dela. Ela suga a energia de toda a gente até que ninguém esta bem e feliz perto dela. É esgotante! E detalhe: acha que está bem, é apenas mal compreendida e nós é que somos uns chatos, abutres, que a perseguimos e fazemos dela uma mártir.
A sério que cada vez vou tendo menos paciencia para ela. Já cheguei ao ponto de, quando estou feliz, evitar cruzar-me com ela. E as irmãs já fazem o mesmo, nem vão atendendo o telemóvel porque já se sabe: se a minha mãe liga é para envenenar o dia.
Tenho muita pena de gentinha pequena, pobre de espirito, que precisa deitar os outros abaixo para sentir algo. E gente dessa “tou fora”! Com ou sem o meu sangue.

A entreter-me…


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Nem sei que pense ou sinta…


Sempre tive fé. Sempre achei que este seria outro Zico em modo espanhol.
Mas o governo foi implacável, alegou ameaça de Estado. Ameaça pública. E do que li, nem sequer há teorias, muito menos certezas, sobre como se propaga (se é que se propaga) o Ébola em animais. Aliás, nem se soube nem nunca se saberá, se o pobre Excalibur chegou algum dia a ser contaminado pela dona.
O que eu não consigo é meter-me no papel do seu dono, imaginar sequer fugazmente a sua dor, de quarentena, afastado de tudo e todos, à beira de ficar viúvo, sem saber se ele próprio não estará gravemente doente e vendo na TV que lhe invadiram a casa, violaram a privacidade, para assassinar o seu melhor amigo, quiçá um filho.
Eu que já tive uma doença mais complicada e optei por ficar 5 meses sem acompanhamento para pagar um tratamento ao Eros, nem imagino quão dilacerante estará a ser este dia no coração daqueles donos.
Sem palavras…

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Voltaaaaaaaaaaaaa

Querido Wareztuga,
Já estamos no 6º dia “com os servidores em baixo”.
É Outubro. As séries vão todas recomeçar. O meu querido Sobrenatural, Homeland, Walkin Dead… falta-me ver o último episódio de Hannibal.
Regressem!

Em choque!

“O marido da auxiliar de enfermagem que foi contagiada com ébola em Madrid lançou um apelo nas redes sociais. Segundo o El Pais, as autoridades espanholas de saúde pediram-lhe autorização para eutanasiar o cão do casal, que ficou sozinho em casa quando ambos foram admitidos no hospital.

In DN

Aqui, sentada, vendo TV com o Eros ao colo enquanto lhe beijo o focinho, não posso deixar de ficar impressionada e em lágrimas com tal realidade. Que a sorte sorria a este casal que, não bastasse a doença e a separação neste momento, ainda lhe querem matar a sangue frio o “filho”. 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Agora está feliz!



Tinha sempre a janela fechada com medo que o Eros fugisse (e um dia quase aconteceu). Era o cheiro a comida, a humidade de quando tomava os meus longos banhos. Uma chatice! A casa nunca arejava. E depois o gatão, lindo, não tinha direito aos seus banhos de sol. Vai daí, perdi o amor ao dinheiro e mandei fazer uma espécie de rede em arame do tamanho da janela. Agora o Eros dorme ao sol e a casa não tem humidades nem cheiros. É vê-lo todas as noites à janela à minha espera, contente. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A ler














De 2010.

Fim ao sofrimento, Margarida!

Ela é polémica, divide opiniões. Mas dizem os entendidos que a pequena quarentona mal sabe escrever. E eu lá fui experimentar. Li “O Amor é Outra Coisa”, recomendado por uma amiga que tinha acabado de sair de uma relação nas mesmas circunstancias que eu. Se me identifiquei na análise dela? Sem dúvida. Revi-me em cada momento da história, em cada pensamento da protagonista. Se por isto o livro me marcou? Poderia, se não tivesse tão mal escrito. É que a linguagem é tão banal, tão rasca, com uns laivos de filosofia machista e retrógrada, que uma pessoa até pára de ler a cada 10 linhas para pensar “QUE MERDA É ESTA?”.
Até nunca mais, Margarida Rebelo Pinto.

domingo, 5 de outubro de 2014

Mulheres de Poder


Não tivemos nem temos histórias fáceis mas isso só nos valoriza. Só nos une. Crescemos na adversidade cheias de amor e confiança no amanhã.
Apresento-vos a Charlotte aqui do blog, my BFF.

PS: Não te quis dizer nada, não quero que te sintas mal ou pressionada. Não te quero relembrar a perda mas… arranjei-te um berço. Ele está aqui, bonito, em madeira, há espera que concretizes o teu maior sonho. E eu estou aqui, a aguardar, pronta para te ver feliz. 

sábado, 4 de outubro de 2014

Folga de…

… passeio.

Cromeleques dos Almendres (Évora)

E fui experimentar um restaurante vegetariano pela 1ª vez. Adorei! Comi tofu de coentrada, bifes de seitan com cogumelos, croquete de soja e bebi sumo natural de melancia com hortelã. Esta experiencia deliciosa só veio fortalecer o meu pensamento de deixar de comer carne. Desde que giro uma casa, que sou eu a ir ao talho, que me faz espécie ver ali os bichinhos expostos, as costeletas, os leitõezinhos “desmaiados”, os coelhos que parecem o Eros sem pele. Para complicar a coisa, o meu melhor amigo meteu-me no Facebook um vídeo de uma curta-metragem espanhola sobre os matadouros e lá estava uma vaquinha a chorar e destacou-se uma frase de peso, “O teu corpo é um cemitério”. Desde aí que esta frase ecoa no meu cérebro e já me custa até grelhar uma Dourada. Hoje fui a uma loja de produtos naturais mas os preços depressa me desanimaram. Um pedacito de seitan que deve ter aí umas 200gr custa 3€. Bifinhos de soja até nem é pior, uns 2€. Mas um hambúrguer, UM, pequeno, é logo 4€. Porra! A sério que é caro não consumir seres vivos?!?
Decidi que vou pesquisar, com calma, ver uns livros na biblioteca, e informar-me mesmo sobre dieta vegetariana e alternativas mais económicas. Estou decidida! Atenção, não critico quem come animais. Cada um tem as suas necessidades. Eu é que, desde que resgato animais, estou mais sensível a eles e começa-me a fazer impressão comê-los.
Para terminar o dia, um agradecimento ao maléfico Continente que, quando eu menos posso gastar, mais tentações ele me coloca na frente. Livros a 5€?!? Oh Deus… lá tive de trazer uns desfavorecidos para casa:


E agora, xixi e cama, que estou com uma enxaqueca daquelas! E amanhã é dia de trabalho… hum… espero bem que seja só uma fase passageira, mas já começo a acusar o cansaço psicológico de passar 8h num cal center sempre a ouvir pessoas e queixas e ruído. Espero bem voltar a sentir-me entusiasmada em breve, pois ainda só estou nisto há 2 meses.