domingo, 24 de janeiro de 2021

Da Saga: esquecidos pelo Covid

Chegam mais alguns episódios.
O parente pobre desta Pandemia, no caso, são os direitos sociais.
Confinar sim. Mas sem condições?
As escolas fecham e os pais que cuidarem dos filhos (que convenhamos, é sempre a mulher) vão ser protegidos laboralmente por quem? Como? Quem lhes paga?
E por aí vai... confina-se mas não se pergunta quem tem fome.
E isto eu não posso apoiar.

É hoje !!


 Fascismo não!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Mékie, confinados?

Ora bem, antes de mais: bom ano!
Caso seja possível...
Posto isto, digo-vos que passei 1 ano sem conhecer ninguém que tivesse Covid. Nem um amigo do amigo do amigo, sabem?
E esta semana já tenho vários familiares infectados e uma amiga e respetivo namorado.
Todos sem grandes complicações; uns assintomáticos, outros com sintomas similares a gripe.
Mas finalmente parece que se aproxima.
No meu trabalho tivemos o 1o caso oficial. E como trabalho entre profissionais de saúde a ordem foi clara: estejam atentos a sintomas mas... ninguém será indicado para teste, pois acreditamos que pelo menos metade dariam positivo e o trabalho não se faria (digamos que um... 80% de todo o pessoal que ali trabalha são médicos que vão ao Covidário diariamente). 
Nem sei que pensar.
Ao longo deste filme fui tendo vários opiniões e a verdade é que o que mais me preocupa nem é o Covid e sim o colapso de todo o sistema; os tumores que progridem sem orientação médica, o desvio de recursos de outras áreas, as pessoas que vejo com outras doenças facilmente trataveis e que agora ficam entregues à morte. Mas claro que ler os relatos dos habitantes de Manaus sobre as pessoas que estão a morrer sufocadas, me deixa bastante aflita.
E se fosse comigo?
Pensem nisto amigos, porque em algum momento podemos ser nós a chegar e não haver.

Btw... as reservas de sangue em Portugal também cairam e estão bem próximas do zero.
Vão à página Dador.pt e informem-se sobre locais, horários e como podem contribuir para esta sociedade em colapso.

Força a todo o pessoal de saúde, que estão longe de serem tratados com o respeito e honrarias que merecem.
Aos que cumprem isolamento, recordo que existem linhas gratuitas de apoio psicológico. Peçam ajuda, não tenham vergonha. A saúde mental é um bem precioso e é normal que se sintam afetados confinados.
A quem como eu ainda tem de se deslocar a trabalho, cuidado e juizo. Trabalho não significa uma cervejnha depois.

Força, Portugal!