terça-feira, 12 de março de 2019

Diário Mexicano

Estou viva. Estou bem.
No dia 12 fui até Itália relaxar uns dias, sozinha. O stress da ida ao México estava insuportavel. O medo era enorme. As pesquisas de pânico também (narcotrafico, trafico humano... todas essas coisas que me pareceu fixe pesquisar nas semanas que precederam a viagem).
Dia 16 lá fui eu, de direta, tremendo, 12h de avião.
E agora que já passou quase um mês, o que dizer?
Fui recibida com rosas, balões e chocolates.
Os dias foram marcados por passeios ao Centro, a museus, até a simples paseios de carro que eu pedia para ver a movimentação nas ruas e desmistificar medos.
Já fomos passar um fim-de-semana a outras cidades.
Fomos 1 semana a Cuba (dará outro post).
Próxima semana vamos a Cancun.
A maior surpresa foi sem dúvia a família dele: a mãe é do mesmo signo que eu e, curiosamente, temos muito em comum. Tem-me tratado mais que bem!
A avó também é atenciosa. Os amigos simpáticos.
Como ambos fazemos anos em dias próximos e estariamos em Cuba nessa altura, a mãe dele organizou-nos um jantar adiantado de aiversários. Obviamente, os convidados eram os amigos dele. Mas havia igualmente presentes e bolo para mim. Fiquei sem palavras!
E assim tudo em corrido de forma suave, calma e feliz.
Só me custa a falta de liberdade. Ou seja, não posso simplesmente enfiar-me num autocarro e ir até ao centro porque é perigoso (justamente hoje, raptaram um autocarro noutro Estado e têm 19 reféns). O risco e o perigo aos quais não estou acostumada é o que me tiram do meu estado zen!