O meu progenitor iniciou uma demanda em busca do papel de vitima. Anda aqui pelo bairro a dizer que eu não lhe ligo nenhuma, que não quero saber dele.
O meu avô paterno
ligou-me esta manhã, depois de… vejamos… mais de 2 anos sem me telefonar nem ver?
Isso. E como não lhe atendi a chamada, decidiu ligar à minha mãe a dizer que eu
não tenho de tomar partidos, que o divórcio deles não me afecta e que não
deveria desprezar o meu pai. Palpita-me que esta gente tem Alzheimer. O meu pai
quer-me meter na rua, tornar-me sem abrigo, quase fui parar à cadeia por causa
de uma história que ele inventou sobre tráfico de droga (sim, há pais que fazem
isto), destruiu o meu futuro… mas sim! Óbvio que tenho de me preocupar com ele,
conversar, passear. Que fofos!
E posto isto, como
disse o Toy a semana passada no 5 Para a Meia Noite:
“Isso da morte é uma
coisa estranha para mim. Porque há quem já tenha partido e para mim está
presente, acompanha-me todos os dias. E há por aí muitos que andam e comem e
para mim já morreram há muito”
Subscrevo essa frase. A minha relação com a família do meu pai é semelhante. Só queria que se esquecessem que eu existo, tal como fizeram durante toda a vida...
ResponderEliminarNão tens sorte nenhuma com esse teu pai, fogo. Acho que eles andam a precisar de ouvir das boas!
ResponderEliminarOpah mulher, tu vai-te benzer que isso tem de ser mau olhado... Que sorte a tua hein!!
ResponderEliminarzaahirah: eu ignoro. Finjo que não existem. Algum dia hão-de se cansar de interpretar a vitima inexistente. Espero que a ti não te importunem muito.
ResponderEliminarKim: Passaram a tarde a tentar ligar-me. Não sei que se passa. Lembraram-se de repente de mim? Não atendi uma única chamada. Espero que tenham entendido a mensagem.
Ritinha: Sabes que já pensei nisso?
Fizeste bem! Já desistiram? :)
ResponderEliminarPoderia perfeitamente ter sido eu a escrever isto. Incrível como exitem histórias de vida tão parecidas!
ResponderEliminarMaggie: Tenho notado na blogosfera que há por aí muita gente sem família que preste. Começando pelo próprio pai.
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