Faz hoje um ano que
nasceu a maior preciosidade que tenho na vida.
Tem mau feitio, é
vingativo, faz com que quase não tenhamos visitas cá por casa, assusta,
atira-se aos cães mas eu amo-o. É lindo, intenso e muito parecido comigo.
Sempre será verdade aquela história de que cada animal é o reflexo do dono. Aliás,
mamã. Não gosto da palavra dona. Eu adoptei esta peste porque quis, assumi a
responsabilidade de o amar para sempre, de cuidar dele no bom e no mau, na
saúde e na doença, logo posso-me considerar mãe. Mãe de um peludinho terrível que
surgiu no momento mais duro da minha vida e me ajudou a sair do fundo do poço,
algures pela segunda semana de Março de 2013, tinha ele 5 semanas e era uma
bolinha insignificante. Logo se acostumou a dormir no meio dos meus lençóis,
chuchando-me no pescoço, fazendo da minha bochecha sua almofada. E este hábito
que muitos consideram estranho mas que eu acho de puro amor e ternura,
mantem-se até hoje. No verão é complicado, é todo um cachecol à volta da minha
garganta a sugar-me as energias. Mas fazer o quê! Amor é amor.
Sempre serei grata à
Vida por me ter proporcionado conhecer este bichinho e grata a ele por me ter
ajudado a reerguer da pior fase, da pior dor que passei na vida.
E obrigado por me
ensinares o que é o amor incondicional, meu amado Eros.
PS: ele foi castrado no
dia 3 e correu tudo bem. Mais ou menos bem. Teve de levar 2 anestesias (este
bicho é uma mutação genética!), fez coco na maca, vomitou no chão, tirou um
bocado de dedo da veterinária, quase tirou um olho ao outro veterinário e chegou
a casa e parecia que não tinha sido operado a nada! Comeu, foi a caixinha,
correu, pulou, subiu cadeiras, mesas e sofás. Este bicho não é normal! Ao menos
resultou, parou de miar e arranhar portas.
Parabéns ao Eros e sua mamã (:
ResponderEliminarParabéns, e está decidido vou sozinha ver a minha Diva... obrigada pelo incentivo.
ResponderEliminarSabia que ias amar de paixão ter um gato... fazem-nos um bem imenso!!
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