E lá fui, com o amigo
gay, toda catita, a um lounge bar, beber algo, deitar conversa fora, rir.
Tentar rir. Estava a correr tudo bem até àquele momento.
Recuando: há 2 dias vi
no Facebook uma foto do João com a família, todos contentes, a verem o Carnaval,
ele de cerveja na mão. Ele que tinha deixado de beber em Setembro, por mim.
Chocou-me. Chocou-me ter travado batalhas tão duras, tão longas, ter sido tão
humilhada para que agora eu seja excluída e a família prevaleça, família que
ele apelidava de doente mental.
Aquela foto
impressionou-me tanto que cheguei ao ponto de chorar compulsivamente e ter uma
hemorragia (sim, sou daquelas pessoas que têm reacções físicas aos problemas
emocionais, cada vez que me enervo tenho uma hemorragia e imensas dores de
barriga e, por vezes, falta de ar). Nem fui trabalhar, não conseguia sair da
cama.
Após 48h fechada em
casa, quando decido ir apanhar ar, quem encontro? O João e a irmã. Num bar onde
ele nunca na vida foi! Ando eu a evitar os sítios do costume para isto! Ela
viu-me e fez questão de levar o João para outra parte do bar, para evitar que
ele me visse.
Não sei se não
preferiria vê-lo ali a engatar outra, a refazer a vida dele com mulheres.
Refugiar-se numa família em que ele era o primeiro a aconselhar-me a fugir, a
não confiar, a ter em atenção que a irmã dele é falsa e não faz nada sem ser premeditado,
impressiona-me. É falsidade? É dependência? É doença? Como me pode dizer “Não
vás a casa da minha irmã, cuidado com os convites dela, ela é falsa” e andar
sempre pendurado dela? Mas que merda, eu não sou assim! Não gosto? Não convivo!
Mas anda tudo com falta de carácter e princípios? Esta palhaçada toda está a
dar comigo em doida!
PS: Obrigado pelos
vossos comentários, apoio e partilha de situações semelhantes. Quem quiser,
sinta-se à vontade para me contactar pelo email undertheclothes@sapo.pt
Quem sabe não
aprendemos mutuamente e nos apoiamos?
Ela pode ser falsa mas é irmã dele... Não vai deixar de conviver com ela por isso... :/
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