Entupi-me de Bruffen,
meti-me debaixo de incontáveis mantas, suei e suei e suei e lá controlei a
doença.
Acordei com febre na
mesma mas minimamente bem. E lá fomos às 9.30h, enxada na mão, arrancar ervas e
preparar o terreno para receber o filhote de pastor alemão. Cavamos, cavamos e
choveu, choveu. Que dor de garganta! Dói-me todo o corpo.
Fomos à Associação
buscar uma casota pesada como tudo, encharcada, ficamos todas sujas (eu e a
moradora que salvou o pequeno grande patudo). Fomos comprar comedouros,
corrente de aço não vá ele fugir do medo, uma trela, comida e seguimos para o
veterinário para o trazer do internamento.
Partilho convosco as
fotos, como fiz no caso do Nino, pois ego assumido, sinto-me muito bem a
resgatar animais.
Sim, a tipa de azulão e
pulso tatuado sou eu.
O patudo lá saiu do
veterinário cheio de medo, a tremer. Quando me sentei com ele na parte de trás
do carro, abracei-o. Ele encostou a cabeça no meu ombro, pôs as patas no meu
tronco, respirou fundo e parou de tremer. Foi tão gratificante este momento!
Agora está em FAT numa
quinta pertencente à moradora que deu o alerta desta situação. E palpita-me que
já conquistou todos os corações e, talvez, fique por lá.
E aqui estou eu, suja,
a cheirar a cão, molhada, com lama em todo o lado, doente mas feliz.
Era tão bom se todos os
dias fossem assim!
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