terça-feira, 23 de junho de 2020

Quando a pessoa pára no tempo

O meu amigo J., psicólogo, desiludido com a profissão, decidiu seguir o seu sonho: História.
Ele, que eu sempre chamei de Sheldon (igualmente nerd e esquisitinho, no bom sentido), optou por um Mestrado em História, na Universidade onde eu fiz licenciatura nessa área em 2007.
Eis que ele é agora colega de Doutoramento do meu ex colega de licenciatura e ex roomie.
Na altura, há já mais de 10 anos atrás, naquele apartamento tão catita, eramos 4 colegas de história a dividir espaço. 3 amigos e um quarto membro conflituoso, que nos roubava comida, paciencia e trabalhos.
Sempre foi mesquinho. Tinha uma namorada que destratava e evitava fisicamente (começamos a pensar que ele fosse um homosexual reprimido).
Gente... terminamos o nosso percurso em 2010... 10 anos!!
Não é que ele continua igual?
O meu amigo que só agora o conheceu, que não tem grau de comparação anterior, está pelos cabelos e só pensa em recorrer a um passa-montanhas e esperá-lo num beco de noite, com um taco de baisebol.
Continua a destratar uma suposta namorada, continua a roubar trabalhos, continua a trapacear e tentar passar por cima de tudo e todos.
E vendo isto, só me ocorre ter pena.
Que tão infeliz tem de ser alguém para não melhorar, evoluir, avançar na vida?

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