segunda-feira, 25 de abril de 2011

Não se comemora o que se tem a mais

O ano passado recordo-me de comemorar o “25 de Abril” numa praça cheia de gente e, apesar da minha juventude, ficar emocionada ao ouvir “E Depois do Adeus” de Paulo de Carvalho. Foi algo indescritível. Simplesmente, senti as lágrimas apoderarem-se dos meus olhos e senti uma felicidade incomum.
Este ano foi diferente, já não comemorei. Apercebi-me que não tinha motivos para tal emoção. Olhando em volta cheguei à conclusão de que hoje em dia existe liberdade a mais! E só faz sentido comemorar-se a vitória de algo importante e raro.
O liberalismo (individual, político e económico) está a dar os últimos cartuxos! A globalização contribuiu para tal. Talvez devêssemos voltar a ter fronteiras, políticos com mão de ferro e uma sociedade mais estruturada.
Como diria Churchill: “A democracia é o melhor dos piores modelos de governo”.
E confesso que já fui mais fã dela…

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