segunda-feira, 31 de março de 2014

Como fazer valer uma noite?

Eram 19.30h, estava eu já de pijama em frente á TV, quando me ligam com mais um pedido de resgate animal.
A nossa Associação perdeu há uns meses o terreno e tivemos de transferir à pressa os animais para a quinta pessoal da Presidente. Neste momento, temos apenas como manter os que já temos, não há como socorrer outros, com muita pena nossa e incompreensão de muitos. Não há espaço! A única forma de ajudar é quando quem pede auxilio garante um futuro lar ao animal, assim sim, podemos pelo menos assumir as despesas de veterinário.
Felizmente, este foi um desses casos.
A rapariga que me ligou estava em pânico porque morre de medo de cães e tinha mesmo á porta do prédio um cachorro pastor alemão com uma fractura exposta numa pata dianteira. Mesmo com medo quis ajudar. É de louvar!
Ela tem uma avó com uma quinta velha e comprometeu-se a deixar ficar lá o animal. Só faltava recolhe-lo e seguir para o veterinário.
Para verem como as pessoas são mesquinhas, a moça tinha-lhe colocado água e comida enquanto me foi buscar a casa. Ao regressarmos, já alguém lhe tinha tirado tudo e mandado o pobrezinho embora. Seguiu-se uma busca pelo bairro e lá o vimos, todo encolhido, a tremer de frio, debaixo de chuva. Assim que nos olhou, logo se meteu de barriga para cima a pedir mimos. Um doce!
Com calma, metemo-lo no carro e lá fomos cuidar dele. De momento está internado mas bem, estável, a fractura não era tão grave como parecia e amanhã vou meter folga e vou bem cedo para a quinta da avó da rapariga fazer limpezas, arranjar uma casota, comprar o essencial e acomodar o patudo.
Este é o meu terceiro resgate animal. O Nino e 2 pastores alemães. Sinto-me imensamente grata por poder mudar a vida destes anjinhos. E começo a achar que os pastores alemães têm uma queda por mim…
Ajudar realiza-me. Espero poder continuar a fazê-lo.


Em compensação, algo ficou muito claro para mim hoje. Só por andar 20min à chuva e de joelhos em relva molhada já estou doente. Febre e uma dor horrível na garganta. Definitivamente, preciso ir ao médico. Não estou bem. Ultimamente apanho toda e cada doença do nada. Acho que a fragilidade emocional se está a reflectir…

domingo, 30 de março de 2014

Actualização

E parece que o mail da Sapo me lixou mesmo.
A partir de agora, o novo contacto deste blog é undertheclothes@hotmail.com

Já respondi a todos aqueles que me escreveram a partir no novo endereço. 

sábado, 29 de março de 2014

Sei que estou carente e desesperada quando…



… me inscrevo no Shiuuuu.Friend.
Vamos lá ver o que sai daqui.

Sábado à noite


Lasanha para jantar



Bebida saudável que eu adoro


Ao serão, toca a cozinhar um miminho: pudim de morango
 
E como nunca dá nada de jeito na TV nos sábados à noite, toca a ver o novo vício: The Following, uma série inteligente, com muito suspense, crimes e sangue

quinta-feira, 27 de março de 2014

Começo a achar que preciso dum psicólogo



Acordei cheia de dores no corpo devido ao dia de ginásio ontem. Abusei. Para primeiro dia, fiz todas as máquinas durante 2.30h. As minhas pernas estão super tensas.
E como o psicológico é algo poderoso e intenso, após encontrar a tal rapariga eterna apaixonada pelo João, passei toda a noite a sonhar, sonhar, alguns pesadelos, mais sonhos e sonhos. Acordei exausta, com um peso na cabeça, o estômago às voltas, tonturas e muita ansiedade. Nem fui trabalhar. Fiquei na cama a consumir-me por ataques de pânico e ansiedade até às 16h e apenas me levantei para tomar banho e comer.
Não aguento mais estar assim. Não sou de meios termos, sou de extremos. Ou estou bem ou estou mal. No ano passado, ao sofrer o meu primeiro desgosto de amor, fiquei 3 meses numa cama a chorar, sem comer, sem tomar banho, conheci bem o termo depressão. Mas agora é diferente, estou a seguir em frente, trabalho, fui para o ginásio, vou beber café, fazer caminhadas com uma antiga vizinha, não choro nem tenho vontade disso, como bastante bem. Mas sinto-me vazia. Nada tem sabor nem cor, o peso no meu peito é esmagador, tudo me afecta e deixa ansiosa, tudo me enerva e perturba. Estou a seguir, estou num rumo mas que é um falso rumo. Nada me anima, as pequenas alegrias são momentâneas e a ansiedade é a minha fiel companheira diária.
Caminho pela rua com receio do que posso encontrar, até porque o João, a sua família e as coisas e pessoas relacionadas com ele parecem brotar do chão. A irmã dele foi trabalhar para perto de mim, mudamo-nos para a mesma esteticista, a tal rapariga está lá no ginásio, vejo o irmão e o cunhado dele só porque sim quase todos os dias em cafés, na rua, no supermercado, os primos que também me lixaram mudaram-se para a minha rua… AAHHHHHHHHHH!!
Estou cansada de me sentir assim! Quando irá desaparecer todo este peso? Começo a ficar soterrada sem oxigénio.