quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ai que me esqueci!




Então não é que ontem este blog fez 3 anos e eu me olvidei por completo?!?
Como é possível??
Como foi possível ter-me esquecido deste espaço que guarda tantas memórias chave?
Quando criei este blog, em 2010, ainda eu estava na Universidade, presa a uma estrutura familiar destrutiva. O meu irmão tinha falecido há poucos meses e eu estava exausta, sem perspectivas e revoltada.
Numa questão de dias, em Novembro, fiz o telefonema que mudaria a minha vida. Cortei relações com o meu Pai, congelei a matricula, abandonei Évora e regressei a casa.
Não foi uma decisão fácil mas necessária para bem do meu futuro e equilíbrio.
Fui trabalhar fora, Madrid, Marbella… Arranjei emprego cá na Cidade. Iniciei uma relação, iniciei guerras, perdi projectos, perdi a relação, perdi-me.
Descobri a espiritualidade, tornei-me terapeuta de Reiki, mais recentemente Terapeuta Multidimensional, iniciei a prática da meditação, descobri a Cura Reconectiva e as Taças Tibetanas.
Ganhei consciência das minhas limitações e barreiras emocionais, da minha revolta, do meu ódio a superar.
Perdoei o meu Pai. Não quero falar nunca mais com ele, já lá vão 3 anos e não sinto essa necessidade. Vivo em paz desde que lhe fechei a porta até mim. Mas perdoei-o, não vivo em rancor nem mágoa e sinto-me a evoluir.
Aprendi a mostrar-me mais, aprendi que abraçar alguém não faz de mim fraca, que chorar em frente a outros é bonito.
Aprendi que tenho realmente os melhores e mais fieis amigos do Mundo.
Aprendi a aceitar a família que tenho. Não os amo a todos, amo muito poucos até, mas aceito-os. Afinal, cada um vem ao Mundo com a sua missão, única e tão válida quanto a minha.
Aprendi que a Vida é Mãe, ensina, tira e dá. E o caminho é sempre a adaptação e evolução.
Estes 3 anos foram, por ventura, os mais ricos da minha existência. Perdi tudo o que tinha e reconstrui-me com coisas que nunca tive mas que amo mais, me dão mais, me equilibram mais. Aprendi a ser mais.
Obrigada Vida e obrigada a vocês também, que me lêem do lado de lá.

Viva o abandono!



“A Ordem dos Médicos Veterinários não aceita que uma lei determine o número de animais por apartamento. No novo projecto do código do animal de companhia, o Governo quer dois cães no máximo, ou quatro gatos. Caso se queira as duas espécies, o máximo são quatro animais.
“O Estado, o Governo, o Ministério da Agricultura têm com certeza o direito de aconselhar o número que ache razoável, mas não que esse número seja limitado por lei”, considera.
As novas regras que o Governo está a estudar definem também que basta surgir uma queixa para a Câmara ter o dever de retirar do local os animais em excesso.”

In RR

É normal que num prédio não se possam ter 10 cães, devido ao ruído, cheiros e toda a dinâmica e rotina do animal. Afinal, vivemos em sociedade e tem de haver respeito. Mas restringir com lei esse número é ridículo. As pessoas deveriam apenas ter bom senso e fim.
O que é preferível, afinal? Um lar com 7 animais bem tratados, que recebem amor e têm barriguinha cheia ou uma rua cheia de animais decrépitos, escanzelados, fezes e tristes?
Não entendo… estamos numa época difícil em que as medidas deveriam ser de apoio à adopção animal, a incluir tudo e todos no núcleo familiar. Deveriam, como já se faz na Madeira, criar um banco alimentar animal, proporcionar através dos veterinários municipais certos tratamentos grátis, deveriam permitir que as despesas dos nossos anjinhos peludos contassem para o IRS.
Mas não. Este governo não se importa que os números de pobreza extrema estejam a aumentar e haja cada vez mais gente a viver na rua. Portanto, vão-se lá importar com “animais”?
Tenho vergonha deste país.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Tão a ver esta fronha?





Esta “coisa” chama-se Katinka Simonse e diz que é defensora dos animais.
O que faz ela para sensibilizar pessoas para os direitos dos animais? Mata-os. Aliás, isto é muito leve. O que ela faz mesmo é mutila-los. Esmaga-os, corta-os em pedaços e faz jogos de cubos, serra-os ao meio… e chama-lhe arte!
Giro, não é? E cortar-lhe a tromba em círculos também seria.
Pesquisem na net e vejam as “obras” desta anormal. Vão ficar chocados.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Terapia Multidimensional II



Quarta-feira, inexplicavelmente, senti uma necessidade de fazer esta Terapia. Já tinha feito 3 vezes em grupo, coisas curtas de 30min. A experiencia tinha sido positiva, significativa e deixou-me a curiosidade desperta para uma sessão individual, dedicada apenas a mim. Depois de uma semana esgotante, achei que era o momento.
Nestas vezes fugazes em que tinha experimentado, já me tinham visto uma das minhas reencarnações (e as consequências que isto me traria actualmente, nesta vida, bateram certíssimo) e noutra mandaram-me ter o Eros. Portanto, só coisas giras e bonitas.
Lá fui, com uma vontade surreal, a face a arder vermelhíssima, as mãos a queimar (parecia que estava a meio de uma sessão de Reiki).
E quando o Terapeuta começou a falar, tudo batia certo, tudo tinha uma simbologia interessante, tudo me surpreendeu.
Estivemos ali 2h a perscrutar-me de formas impensáveis e impressionantes.
Curiosidade da noite: como historiadora, acho que os Descobrimentos foram uma valente merda. Não somos um povo aventureiro glorioso, somos uns tontos destruidores, incapazes de respeitar outra cultura sem a exterminar e subjugar. O que aconteceu nos EUA?? Vergonhoso. O verdadeiro povo está agora reduzido a “reservas” como animais raros. Revolta-me porque sempre amei o sistema tribal. Seja este ou o Africano. Aliás, África ecoa em mim de uma forma sem explicação. E o que me disse o terapeuta? Viu a minha última reencarnação como eu sendo um homem, governante importante de uma sociedade tribal e que me vi dominada e escravizada pelos conquistadores no Novo Mundo. Resultado: hoje em dia sou assim, do Mundo, não me apego a nada nem ninguém (a minha mãe detesta o meu feitio porque diz que pareço uma abandonada no Mundo, sem nunca demonstrar sentimentos por ninguém nem pedir ajuda), interesso-me por tudo e em 1 mês já estou aborrecida e a seguir outro rumo, não termino nada do que começo, sou autoritária e imponho-me facilmente e de forma natural, não me deixo pisar por nada, facilmente e sem desgosto mato pessoas em vida… Ao que parece isto é trauma por ter perdido o meu poder e povo. Agora não posso permitir que a história se repita e afirmo-me sempre porque sim, porque tem de ser, porque tenho essa força e ímpeto e realmente não me custa. Quando senti que o meu Pai era um inimigo e um obstáculo constante, cortei relações com ele sem nenhum custo ou pena. Assim de simples e prático.
Também costumo dizer que não tenho amigos e sim filhos, porque me sinto responsável por todos os que me são próximos. E se pudesse, até decidia as suas vidas por eles. Quando digo que sou autoritária, sou mesmo… e por vezes é mau. E noto e sempre mo disseram que tenho tendência a liderar. Resolvo tudo rápido, não tenho problemas com confrontos e nos meus empregos, em caso de stress, pediam-me sempre para ser eu a gerir o conflito. Sou realmente boa a decidir e tomar decisões, a liderar.
Interessante foi dizerem-me que nesta vida, o poder que perdi vai-me ser devolvido através de um objecto: uma caneta.
E posto isto e tantas outras coisas que me disseram mais práticas, da actualidade, do que se passa comigo neste momento, adorei esta Terapia, acho-a mística mas útil e decidi fazer o curso sobre esta área.
Este fim-de-semana vou estar de retiro e curso espiritual.
Whish me luck!

PS: Se me acharem louca psicótica, entendo. Eu jamais acreditei nestas coisas até mas mostrarem à frente dos olhos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Serenidade




Há 8 dias que não durmo. Mas também não me sinto cansada. Nem sono tenho durante o dia. Estou assim. Desperta a assistir a vida.
Sinto-me irritada e ansiosa. Porquê? Não sei. Simplesmente o Mundo irrita-me, as pessoas sufocam-me, certas respirações são-me insuportáveis.
Deito-me e o meu coração começa a bater o dobro, o triplo. Ecoa na minha cabeça, espanca-me o crânio. É uma chatice.
Mas hoje vou tentar domar-me, dar-me uma sova de serenidade.
Adoro chuva, é apaixonante, inspiradora, romântica e sonhadora. Hoje vou-me manter em casa, a ouvir cada gota cair, beber um chá, ver todas as novelas e mais alguma, ler, vegetar, portanto.
Hoje pretendo domar-me com calma.