terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Até para o ano, pessoal!

Estou a 1h de ir buscar a minha amiga F. à rodoviária. Hoje dorme cá, já tenho um belo lombo a descongelar para fazer no forno e quero-lhe mostrar imensos sítios giros nesta cidade.
Temos ainda de ir às compras porque eu, como boa portuguesa que sou, deixo tudo para a última e ainda não tenho roupa para a passagem de ano. Mas a culpa não é minha! É deste clima. Eu sei lá o que vista que seja quente e elegante? Ou bem que a roupa é sexy e bonita ou bem que vou combater o frio parecendo o bonequinho da Michelin.
Amanhã de manhã seguimos para a Nazaré e regressamos dia 2.
Portanto, maltinha, não virei mais aqui até para o próximo ano. Espero que se despeçam em grande de 2014 e não se esqueçam: não serve de nada comemorar a mudança de calendário se ao longo do ano forem incapazes de sair da vossa zona de conforto e arriscar. Sejam mais, 2015 assim o pede.


Antes e depois

Agora chegou a altura daqueles textos filosóficos sobre o ano que está a acabar e as promessas do costume sobre o ano que aí vem. Mas eu sou uma mulher prática e por isso vamos a factos. O que me aconteceu em 2014? Fiquemo-nos por umas 10 coisinhas…

- Fiz uma viagem de 9h de autocarro para levar um gato de resgatei, baleado e com pneumonia, a um adoptante na outra ponta do país
- Trabalhei no Festival Primavera Sound em Barcelona
- Sai de uma relação de 3 anos com data de casamento já apalavrada
- Mudei de cidade e de emprego
- Fiz um retiro espiritual
- Fiz a minha terceira tatuagem
- Decidi dar uma oportunidade ao meu Pai com quem não falava há 4 anos
- Aderi ao Movimento 4 Patas, um movimento nacional que defende os direitos dos animais e ando por aí a dar-lhes voz
- Jantei com uma amiga que não via há 5 anos por vivermos em países diferentes
- Conheci pessoalmente uma blogger e fui dormir a casa de outra que já tinha conhecido no ano passado e que me fez um convite fofinho e imprevisível nas vésperas do meu aniversário

O que adoraria que 2015 me trouxesse?
- Voltar a ver o meu melhor amigo que vive em Valencia
- Viajar mais
- Mais saúde para o meu Eros que é doentinho
- Que este emprego e esta nova vida nesta cidade corram pelo melhor
- Um novo amor? Só se for calmo e bom

Até me dá gómitos!

Cá estou, 00.40h, constipada, a respirar de boca aberta, cheia de frio, a comer tiras de milho, com o nariz que nem uma batata vermelha de tanto me assoar e a estudar código da estrada.
Lembrei-me que em Março perco o dinheiro que já investi. Farão 2 anos que iniciei o código. Ainda nem tentei ir a exame porque chumbo em todos os que faço em casa, portanto as expectativas são pouco elevadas. Nunca tive vontade de aprender a conduzir, os carros parecem-me todos entediantemente iguais e o código irrita-me porque não o consigo entender. Resumindo: largar as minhas séries para estudar algo que não entendo e nem me motiva é de morte.
Mas há prazos a cumprir! Mandem-me boas vibrações! 

Em modo: põe-te boa que já te foram à conta!

Dor nos rins, febre, tosse e gripe.
70% da Passagem de Ano já paga.
Resultado: chá quebras pedras a ferver no fogão enquanto tomo brufen e ligo o aquecedor.
Vá! Tudo a torcer por mim.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Valha-me Santa Engraciete!

Que uma pessoa até se esquece que está em pleno Inverno!
Então não é que tenho um colega que é a cara chapada do Gerard Butler?!? E nos dias que me vem de barba, então? É alto, corpitxu do género tablete de chocolate, voz grossa…
E eu, Raven Alzira, que tenho uma imaginação para lá de eroticó-fértil, cada vez que vejo o moçoilo dá-me para rir, ter calores, afrontamentos e imagina-lo, peitaça descascada, a gritar THIS IS SPARTAAAAA!


Sugestão de fim de ano


Só 8 episódios. Viciantes. E baseados na grandiosa obra de Ken Follet. 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Pequeno-almoço num sítio artisticamente decorado é outra coisa!


Eu e as tecnologias / electrodomesticos (parte 5819473)

Este mês avariou-se a Tv, a máquina de lavar roupa custa para arrancar e às vezes recusa-se a abrir a porta e hoje acordei com o frigorifico a desligar e ligar sozinho, gerando descongelamento e vertendo águas. Estou a aguardar a senhoria e espero que desta vez a resposta seja mais satisfatória. É que na semana passada disse que não faria nada em relação à Tv e tive de arranjar uma. Agora comprar um frigorifico? Para isso mudo de casa! 

Porque também gosto de prendas

Já estou habituada a que me olhem como se fosse um Gremlin quando digo que não sou Católica e me dá igual se nasceu o Menino Jesus. E irrita-me aquelas pessoas que me respondem sempre com “Oh mas não é por ter nascido ou não Jesus, Natal é prendas, comida e família”. Ora vamos lá a esclarecer as coisas: Natal é uma tradição católica que consiste em comemorar o nascimento de Cristo. Não inventem! Querem receber prendas e adorar a família? Juntem-se mais vezes, não sejam hipócritas.
Enfim… avançando. Passo do natal mas decidi mimar-me.


Lá porque eu sou uma herege que não comemora o Natal não quer dizer que o Eros não tenha direito a prendas / declarações de amor


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O melhor presente do melhor amigo secreto


E todos morreram de inveja! Os presentes dos amigos secretos foram bastante previsíveis, ora chocolates, ora chás, massajadores, agendas, meias, pantufas, molduras. E de repente o meu! Um colar lindo, colorido e, ainda por cima, a minha cara. Azulão é a minha cor favorita.
Adorei!
Será usado na Passagem de Ano.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Amigo “invisível”

Há dias foi o jantar de Natal da Empresa. Estive quase, quase para não ir. Pensei que fosse algo chato, cheio de grupinhos, há pessoas que trabalham ali há anos e eu estou cá há 4 meses. Pensei que fosse estranho, incómodo, todos ali fora do ambiente de trabalho, sem nos conhecermos bem. Mas não. Enganei-me. E assim sendo ainda bem que fui ao jantar. Toda a gente falou com toda a gente, rimos, ouve sempre assunto e de forma fluida, conheci colegas porreiros dos quais nem o nome sabia. E a noite foi melhor, fomos todos para o mesmo bar, acabei por me cingir a um grupo de 6 pessoas e diverti-me bastante.
E agora até ao fim do ano vamos ter o típico jogo do amigo secreto, alguém que não sei quem é vai-me dar uma prenda e tudo mais o que pretenda. E estou a achar piada à coisa porque a pessoa, que está um pouco baralhada das ideias certamente, fez um facebook com uma imagem de perfil de diz “O teu amigo invisível call center 2014”. Invisivel? Ok…
Estou curiosa por saber quem será e o que pretende com este facebook. E já agora estou mortinha por ver a prenda!

Más temperaturas para se fazer solidariedade

Sou a da direita

E hoje estive por Beja. Há 7 anos que não ia lá.
O me levou a estas terras alentejanas foi a vontade de dar voz aos que não conseguem falar a nossa língua e dizer o quão tristes estão na rua, ao frio, à fome, sempre sujeitos a abandonos e agressões.
Faça parte do Movimento através da página de Facebook MOVIDO A 4 PATAS
Todos podemos fazer a diferença, de uma forma ou de outra.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

E um Feliz Natal ao Sócrates, não?

Trabalho num call center de uma operadora de telecomunicações e nunca pensei que os bêbedos sentissem tanta atração por esta cena.
Hoje recebi a melhor chamada do Centro deste sempre! Preparem as bochechas para rir.

Eu: Boa noite, fala Raven, em que posso ser útil?
Ele: Antes de mais queria-lhe desejar um bom natal a si, á empresa, ao Cavaco Silva, aos órgãos policias e a RFM
Eu: Ah… certo. Obrigado. Tem algum problema com o seu serviço?
Ele: Sim! Não consigo usar o telefone para ligar a a Funerária onde estão todos os meus amigos e a minha mãe que já faleceu.
Eu: Com certeza. Qual o seu nome?
Ele: Olhe, chamo-me Paulo. Mas quer saber como é em código morse? PI PIPIPI PIIIIIII PIPI

Aqui foi o momento que me parti a rir. Continuo a rir até agora. E a chamada ainda durou uns 10min em que o homem dizia ser um Sir Paulo, dono de um reino em França. A voz estava bem alcoolizada, imagino a figura e o cheiro.

Eu que até nem sou destas coisas…

… dou por mim a arrepender-me, a olhar para a minha conta bancária, saudosa e chorona. A sério que me convenceram a rebentar um porradão de dinheiro em algo que nem ligo num sitio em que já estive?!? Eu tenho a política de nunca revisitar locais, dinheiro é para se gastar em novos conhecimentos!
Explicando melhor: nunca comemorei a Passagem de Ano. Parece-me ridículo tanta gente a comemorar a mudança de calendário, algo básico, quando são incapazes de fazer uma mínima mudança em suas vidas e são viciados em medos e zonas de conforto. Sou assim, bruta e objectiva. Mas eis que uma amiga muito próxima que está a combater uma depressão me implorou para ir com ela para a Nazaré. E eu disse “nim”, talvez, não me apetece muito… ok!
E como é cara a merda desta aventura! Eu que só tenho emprego há 4 meses e poderia juntar algum com o subsidio de natal, agora nem sei se não terei de pedir dinheiro emprestado. Bah!
Nazaré… logo Nazaré… onde já estive e por motivos românticos…

A cara de um, focinho do outro

Eros

Cinza, mãe do Eros

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

E já dizia o C. S. Lewis…

“Um dia serás grande o suficiente para voltares aos contos de fada”.
E voltei.


Devo ser a única pessoa da minha geração que nunca soube o fim do Harry Potter. Mas tenho a dizer em minha defesa que o último livro saiu quando eu fiz 18 anos e fui para a Universidade. Aí faltou-me o tempo para a leitura de lazer. Agora sim, regresso ao passado.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A diminuir o consumo de carne em 3… 2… 1…


Agora!
Confesso que a soja sabe muito melhor em restaurantes, enfim…
Mas desde que sou eu a cozinhar, a ir ao talho, faz-me muita confusão ver os animais ali, os coelhos sem pele, sangue em todas as partes, os porquinhos bebes tão cor de rosa, embalados. Estou a chegar ao ponto de já enjoar o sabor da carne.
O Eros é que ficou um pouco assustado, pensou que a soja sobraria para ele também. Logo ele, um amante confesso de frango!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Alentejo congelado

Nem sinto os pés com tanto frio! Arre!
E chegou a hora de descansar de um dia difícil, com decisões complicadas, portas fechadas, sentimentos obtusos, porque também vem aí um novo ano, novas fases, novas viagens e pessoas.
Agora só quero o meu Eros, mantas e cobertores, pipocas e…


E parece que é mesmo assim:


A minha relação terminou em Janeiro. Ainda me sai muito a expressão “saí de uma relação há pouco tempo”, mas a verdade é que já passou quase 1 ano.
Ainda penso nele, claro. Ainda tenho sentimentos, sim. Afinal, foram 3 anos. Mas acima de tudo, estes meses foram de evolução, em que fui largando ressentimentos, mágoas, fui reaprendendo a ser só eu, comecei a gostar cada vez mais de mim e do meu espaço. Se no inicio usava as redes sociais para ver cada foto dele, saber por onde andava, rápido entendi que isso em fazia mal e bloqueio-o em todos os meios. Se no inicio ainda tentava meter conversa de todas as maneiras possíveis, depressa comecei a evitá-lo. Hoje, curiosamente, firme e convicta, sou eu a que recebo sms a meio das madrugadas, declarações entre bebedeiras, vejo actos de arrependimento, vejo infelicidade naqueles olhos, vejo atitudes auto-destrutivas, vejo a minha vida perscrutada.
E sinto pena. Pena e cansaço psicológico. Por isso tomei uma decisão que nunca aconselho, nunca apoio nem considero correcta. Deixei de lhe falar. Não lhe dirijo nem um simples “bom dia”. Acho terrivel estes actos, acho muito mais digno aceitarmos e nutrirmos carinho por quem fez parte da nossa vida mas chega. Ser correcta não me está a tornar boa pessoa mas sim burra. O João vê cada sorriso meu como uma oportunidade de me tentar pisar e direccionar todo o seu ressentimento e ódio para mim. Depois de receber mais uma enchente de sms, desde as mais amorosas às mais porcas, decidi que chega. É uma decisão triste, nada a ver comigo mas cada acção tem uma consequência. Que o desequilíbrio dele seja só dele e que aprenda a trabalha-lo. E na verdade, nem me custa manter esta posição. Passei por ele hoje e assim que o olhei senti um cansaço tão grande, veio-me tudo à memória e depressa mudei de rua.
Detesto finais pouco dignos. Mas por vezes a decisão não é nossa.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Momentos inesquecíveis


Há dias fui até Cáceres, um tranquila cidade espanhola, para conhecer alguém único. O maior exemplo de humildade que tive o prazer de conhecer até á data.
Anna Ferrer é uma mulher de poder interior gigante. Fiquei de olhos esbugalhados, ávida por cada palavra sua.
Anna tinha 16 anos quando foi estudar para a Índia. É inglesa. Lá conheceu Vicente Ferrer, um espanhol, na altura missionário Jesuíta, que estava a braços com uma polémica: fora banido da Companhia Jesuíta por querer ficar na Índia e mudar o rumo de uma aldeia, Anantapur. Anna, estudante de jornalismo, foi entrevista-lo e apaixonou-se. Apaixonou-se pelo homem e pelo idealismo e nunca mais abandonou a Índia. Juntos construíram a Fundação Vicente Ferrer que presta auxilio na tal aldeia, tentam abrir a mente da homens e mulheres para o papel da mulher como ser pensante e digno, incentivam as mulheres a terem o seu próprio negocio sem dar o lucro ao marido, incentivam a escolaridade através de apadrinhamentos internacionais, apoiam pessoas com vários tipos de deficiência, tendo até construído a sua própria fábrica de próteses.
Vicente faleceu em 2009, Anna segue com o projecto e fala do companheiro com um amor e devoção emotivos.
Foi um prazer ouvi-la e conhecê-la pessoalmente no fim, onde me autografou o seu livro, me convidou a ser voluntária na Índia e me incentivou a ser mais e melhor no meu objectivo de entrega ao próximo. 

Sou a do casaco vermelho

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ser chata compensa


E mais donativos chegaram hoje!
Amanhã de manhã segue tudo para Lisboa!
Já tenho 4 sacos cheios de roupa, um saco grande cheio de comida para animais, brinquedos e papinhas para bebés. Que maravilha!

Que sentimento bom!


Que sentimento digno e bom este de ajudar quem mais precisa. A solidariedade é um vício! Acreditem!
Este é o meu donativo para o Projecto Mãos Unidas Pelo Sorriso das Crianças. Facebook aqui.
Não o faço por ser Natal, acreditem. Eu nem católica sou e o 25 de Dezembro é só mais um dia comum. Tento fazer uma boa acção por mês, como mínimo. E esta é a deste mês. Na imagem podem ver o meu donativo. Amanhã vou receber donativos de terceiros, amigos e colegas de trabalho que andei a chatear ao longo da semana. E vocês? Se vos chatear muito também tornam realidade o sonho de alguma criança receber uma penda de Natal que os pais não podem comprar?
Amanhã vou novamente às compras com o dinheiro que algumas amigas que vivem longe me enviaram. Quero comprar mais alguns brinquedos e produtos para bebés. 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Nada como começar a semana…






… a cuidar de nós mesmos!
Às 9h massagista. Às 11h limpeza de pele.
Sou grata, muito grata por esta fase, Vida!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Véspera de folgas e eu aqui…

… toda torta! Literalmente torta.
Desconfio que tenho escoliose em estado avançado. É a opinião da massagista também. Já estou a aguardar consulta médica.
Tenho o ombro esquerdo todo levantado, quase na orelha. E o direito esta normal, para baixo. Omoplata? A esquerda está toda metida para dentro, nem se nota que a tenho. Resultado, com  o ombro esquerdo todo para cima, doi-me o pescoço e o braço. A dor percorre-me do cotovelo á nuca. É terrivel! A minha figura é tão ridícula que o meu chefe, que é exigente e nos tem pedido horas extras toda a semana, me mandou embora ao fim de 4h de trabalho com pena.
E nesta cidade, cheia de centros de estética, só consegui vaga na massagista para sábado. Até lá, restam-me folgas dolorosas.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Cuidar da minha saúde… check!


Faz hoje exactamente 4 meses que mudei de cidade.
E o que já fui compondo a nível físico e emocional?
Faço meditação 1x por semana.
Faço voluntariado no Canil.
Já tenho uma amiga.
Já fui ao cinema e ao teatro (vida cultural, please!).
Faltava só cuidar do corpinho. Dia 2 vou conhecer a minha nova médica de família,  pedir um check up e hoje inscrevi-me num mega ginásio que abre em janeiro. Vai ter de tudo, máquinas, aulas aos montes, restaurante vegetariano, centro de nutrição e estética.
Portanto será ano novo, estilo de vida novo!

domingo, 16 de novembro de 2014

Há sempre uma porta

Setembro de 2013, Elx

O importante é acreditar, levantar a cabeça e olhar.

Arghhhhhhh!!!


O tipo faz anos, certamente foi para a borga e embebedou-se e eu é que recebo sms’s descabidas?!?
O meu ex que fez ontem 33 anos (33!!) mandou-me uma sms porca. A sério. Porca, badalhoca. A dizer que estava com “vontades”. E depois disto, só me dá para rir e pensar que uma pessoa quando não está bem nem com ela nem com o Mundo se torna em algo pequenino e ridículo.
Oh meu querido, felicidades, parabéns e que te encontres rapidamente. As melhoras. 

sábado, 15 de novembro de 2014

Orgulhem-se aqui da moçoila!


Já sei os preços de todos os ginásios da cidade. E só falta visitar um.
Portanto, está decidido! Até ao fim do ano, regresso ao exercício físico em força!
Aliado à meditação semanal, só pode correr bem.
Temos que nos mimar, trabalhar a cada dia para nos sentirmos mais e melhores, com outro ímpeto, com mais auto-estima. 

Hoje…





… é o teu aniversário.
33 anos. Número místico, esse 33.
Espero que te traga estabilidade e tudo o que desejas, independentemente do que isso possa significar.
E a vida é assim, ambígua. Sempre segue em frente. Hoje estarás naquele sitio que tanto dizes repudiar, junto da tua família que dizes odiar. E eu tive uma noite agradável, jantei com uma amiga, fui ao teatro com ela, bebemos chá e comemos Ferrero Rocher até às tantas. Conversamos e conversamos. Nunca saíste da minha mente. Mas acima de tudo aqui continuo, com estes quilómetros entre nós, tu aí cheio de família doentia e eu aqui, noutra cidade, a começar novas amizades.

Pecados calóricos



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O Mundo está a mudar


Fui a uma conferencia sobre espiritualidade. Estava reticente. Embora seja um ser muito ligado a essa área, o tema da conferencia era a depressão. Achei que seria aborrecido e pouco me diria. Mas afinal, gostei bastante. Gostei porque o orador falou sobre depressão, tristeza e actos mais drásticos de forma real, sem rodeios. Não apresentou o depressivo como vitima mas sim como causador do seu próprio estado ao cobrar aceitação e compreensão por parte dos outros. Falou de amor próprio. Explicou o que poucos querem ouvir, que não podemos estar tristes e sentir-nos deslocados porque outros não nos entendem. Temos sim que aceitar que somos responsáveis pelas nossas opções e que os outros não têm que nos aceitar nem deixar de aceitar, ninguém tem de carregar a responsabilidade da nossa felicidade às costas.
O mais curioso foi que fomos todas, todas as mulheres da família e a minha mãe, que é quem mais necessita encarar as palavras desta conferencia, foi a única que disse que a dita tinha sido uma seca, que o homem não tinha dito nada de interessante. Para quem não ouviu nada demais, estava com cara de chateada, apanhada em flagrante.
E a sala? Um sala de conferencias de um hotel cheia, a abarrotar. Eramos mais de 100 pessoas. Fiquei surpresa. Cada vez mais as pessoas estão a ouvir o outro lado, a encarar a realidade, a encarar-se, a evoluir.

sábado, 8 de novembro de 2014

Conselho!

Pessoal, alguém aí desse lado entende de ansiedade? Alguns sei que sim e aguardo grata as vossas palavras.
Eu sempre fui “gozada” pela minha eterna calma. Os meus colegas de trabalho até me diziam que o dia que o Mundo terminasse, nem me daria conta ou ficaria simplesmente a ver. Quando haviam situações de conflito, era a mim que o chefe chamava para as gerir, tal era a minha calma e descontracção. Nunca me lembro de elevar o tom de voz numa discussão e inclusive irrito quem discute comigo porque pensam sempre que o meu tom inalterado só pode ser gozo. No call center, os supervisores também exaltam sempre a minha extrema simpatia e a forma como termino com a agressividade dos clientes.
No entanto, sinto-me nervosa no geral. Não durmo, sinto-me ansiosa e com o corpo a tremer por vezes, dou por mim a ter receios tontos. Estou numa fase que às vezes tenho medo e receio até da minha sombra, começo a ponderar em cada palavra dita, tenho medo de magoar ou gerar situações… eu nunca fui assim! Sempre fui bruta e directa. Pronto! Agora tenho medos e nervos e já aconteceu ter episódios complicados, de ter dificuldade em respirar e isso condicionar a minha vida. E sem motivo! Acho eu… Eu já acordo assim.
O que devo fazer? Truques? Yoga? Técnicas de respiração? Tudo menos medicação, sff.
Vá, contem-me!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sei que algo não está bem no Mundo quando…

… numa sexta-feira à noite, o meu Pai vai para Lisboa ver o concerto da tal Paula Fernandes com a participação do Anselmo e eu estou em casa a ver tv, a fazer tempo até às 22h para ir ter com uma amiga para beber um chá. 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Em breve…


… contarei a minha experiencia no viciante mundo das religiões.
Não, tenham calma, isto não é o Secret Story, não vou dizer quer uma seita me raptou. Eu é que acho o mundo religioso surreal e anedótico e tenho tido a sorte de encontrar carneiros de todas as secções que me quiseram mostrar o seu pastor. E foi bem divertido! Por vezes revoltante. Mas divertido.
Em breve.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sobre não abrir mão de si mesmo


Hoje, na minha novela querida “Lado a Lado”, não pude deixar de me rever numa das cenas. Um dos casais protagonistas viu o seu casamento chegar ao fim. Eles amam-se. Como se amam! Mas ela já não é feliz com ele, as opções dele deixam-na nervosa, angustiada, fazem-na ser outra pessoa, alguém que ela não é nem quer ser. Então, com lágrimas nos olhos e o coração pequenino, ela avança e pede o divorcio frisando o quanto o ama mas também o quanto esta decisão é necessária.
Deve ser mais fácil colocar um ponto final quando se é traído, agredido. Dói a desilusão, a mágoa mas sabemos que o outro certamente não nos merece! E o orgulho e a necessidade de agir tomam conta da situação. Mas quando há amor de ambas partes mas somos orbigados a encarar que não resultou, isso sim mata, destrói, estilhaça. É a plena noção que falhamos, que nos dedicamos, que ainda estamos de corpo e alma naquele projecto a dois mas que não temos mais chão nem paredes. É ver ainda o nosso coração nas mãos do outro mas saber que ele está suspenso, em risco.
Após quase 10 meses do fim da minha relação, onde já se decidia data de casamento, tenho o distanciamento preciso para afirmar que agradeço muito ao meu ex companheiro ter decidido acabar. Ambos sabíamos que era já inevitável mas eu não tinha coragem de tomar a decisão. Ele teve.
Penso nisto agora, ao ver a novela a apos ter recebido umas mensagens do João, umas mais calmas, em tom de desabafo, outras arrogantes, em tom de mágoa e ego, porque é preciso ter muita segurança e amor próprio para colocarmos a razão, o bem estar, acima do Amor. Poucos o conseguem fazer. E é preciso distanciamento, calma e verdade para se assumir que ainda se ama alguém mas que a decisão foi necessária. Não mandamos nos nossos sentimentos mas podemos assumi-los com clareza, com pulso e aprender a viver com eles. Até amores perdidos. É respirá-los, deixa-los acomodarem-se cá em casa, até que um dia decidam partir.
Eu vivo com um sentimento em vias de extinção (esperemos que definhe brevemente). Mas aceito-o, agradeço a sua existência, as memórias que me traz e convido-o a partir, porque a Vida é assim, cíclica. E agradeço mais ainda ter podido viver um Amor assim, mútuo, com alguém que apesar de não ter conseguido, tentou lutar e chegou a mudar toda a sua vida por mim. Só amores assim, intensos, valem a pena. Vale a pena saber que ainda sou amada, ainda que em vias de extinção, por alguém que deu tudo por mim.

E que a espécie se extinga de vez para ambos! Mas que acima de tudo possamos respeitar os sentimentos que ainda temos, deixa-los partir e encontrar novos sabores. Obrigado pelas mensagens João, desculpa se fui distante e fria mas agora é a minha vez de ter a coragem que te está a faltar. O amor é bonito mas quando não funciona só piora. Foi catártico ter sentido um grande nervoso no estomago ao ver umas fotos tuas numa rede social de um amigo. Foi notório os sentimentos que ainda tenho. Mas felizmente, foi ainda mais notório a minha firmeza e dignidade.
Até um dia, sem amor nem constrangimentos. 

Não há nada melhor do que…

… combinar ir passar 2 dias fora do país e descobrir que não posso ir por algo tão banal e obrigatório como “medicina do trabalho”.
Ah belas obrigações laborais…! Que frustrantes.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Esqueci-me!


No dia 29, aqui o espaço blogosférico real fez 4 anos.
Têm sido 4 anos fantásticos, já conheci pessoalmente 4 bloggers, troquei mails com outros tantos. Conheci gente incrível, pessoas que me têm apoiado como verdadeiros amigos de infância. Obrigado pela vossa presença e palavras, por vezes doces, por vezes duras mas necessárias.

Da serenidade

Acho que a minha maior qualidade é realmente saber aproveitar as pequenas coisas da vida, os momentos banais mas deliciosos que dão sentido aos meus dias.
Os últimos dias têm sido muito bons, gratificantes.
Comecei a fazer voluntariado no Canil Municipal. É com cada abraço sincero, com cada lambidela boa! Saio de lá com o coração cheio.
Tenho comprado prendas à afilhada. Tudo da Violleta. Cadernos, sombrinha, canetas, perfume, diário. É ver aquele rosto iluminado de alegria.
Pela primeira vez, a minha mãe, a minha madrinha, a minha tia e a prima mais nova vieram a esta cidade conhecer a minha casa. Cozinhei um belo bacalhau com natas para todas, estava óptimo! Foi uma tarde de mulheres e em família.
Fui a uma conferencia interessantíssima onde conheci um Prémio Nobel da Paz (sem nomes para não me localizarem).
Jantei em casa do BFF, que cozinhou uma quiche soberba para mim.
Recebi cá em casa para jantar e dormir uma amiga de longa data. Foi divertido, ri muito e senti-me acompanhada.
Tenho acordado muitas vezes abraçada ao Eros ou a dormir em conchinha com ele. Cada vez mais sinto alegria e gratidão por ter um bichinho tão lindo, que amo tanto na minha vida.
Hoje saí para caminhar na chuva. Adoro o inverno! Bebi café numa livraria bonita, ao som de musica francesa melodiosa.
Fiz reiki. Há muito que não o fazia.
Terminei o dia a ver um filme, acompanhado de pizza.
Gosto de dias assim, recheados de pequenas coisas, palavras, sorrisos, cafés, livros. Fazem-me sentir calma e feliz.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Segundo a net e os livros e os especialistas…

… tenho o peso ideal!
Diz que para quem mede 1.63m o peso natural deverá ser entre 55 e 57kg.
Pesei-me esta manhã em jejum e tenho 55.6kg.
Hum… mas olhando-me ao espelho duvido deste peso “ideal”. 

Ele há coisas do Demo…

A minha tia descobriu que o marido a trai. Há muito.
Ele saiu para caçar com os amigos, na expectativa que ao regressar ao lar doce lar ela estivesse calma.
O que fez ela nos entretantos?
Eliminou-o do face, para ele aprender.
Não, pessoal, não estou a gozar. Mas adoraria.
Pior é ela contar isto cheia de si. Pior, pior é fazer parte duma família com mulheres assim.
Isto e o post que escrevi há dias só me fazem ter a certeza que a humanidade anda muito louca, sôfrega de momentos sem valor e abundando em desrespeito. 

Parou tudo!


Depois do meu BFF me chamar gorda, que uma amiga de longa data durma cá em casa e me veja a vestir o pijama, esbugalhe os olhos e diga “Filha, que te aconteceu?!? Nunca estiveste assim”, enquanto me tira as medidas às laterais já é demais!
Amanhã, em jejum, vou-me pesar. Vou encarar a realidade. Que pelas caras alheias deve ser dura.
Mas eu nem como tanto assim… ok, no outro dia grelhei 800gr de chocos e comi-os todos. Sozinha. Com batatas cozidas. E é certo, fui jantar a casa do BFF, ele deu-me uma fatia de quiche (porra, uma fatia apenas!) e eu cheguei a casa e meti uma pizza no forno. Também há aqueles dias em que como uma pizza familiar e 30min depois já estou a fazer ovos mexidos. E depois há aqueles momentos no trabalho em que peço para ir ao wc para poder comer um pacotinho de bolachas que trago na mala.
Ok! Tenho um distúrbio alimentar!
Bolas, adoro comer. E tenho fome sempre. Mas o problema é que estou mal habituada. Nunca engordei. Nunca! Agora não sei que raio se passa. Bem dizia a minha avó que a certa idade tudo o que comemos regressa materializado. 

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Oh Meu Deus!

Comprei uma blusa daquelas todas sexys, justas, que fecham como os Babygrows no meio das pernas. Meio transparente, linda. E de repente, olho-me ao espelho e… toca de chamar o BFF que estava cá em casa a tomar café para que outros olhos que não os meus constatassem a dura realidade. Da boca dele saiu o horror “Credo Raven, estás gorda! O que é essa barriga? E os pneus de lado? Ai tu nunca estiveste assim!”.
E minha gente, é verdade. Infelizmente, é verdade. Ainda nem me pesei mas a zona abdominal está mais que redonda e larga.
Nunca pensei dizer isto mas… ou vou ser mais uma fã da Ágata Roquete ou tenho de arranjar incentivos sei lá onde para começar a correr. 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Viver numa cidade universitária é… (parte III)

… sentir nostalgia.
Ter saudades de um bom arraial académico, de ouvir tunas com a capa sobre os ombros e lembrar que a vida já avançou, saber que agora estou nesta cidade como adulta, como alguém que quer lutar pela vida, que tem contas para pagar e poucos ou nenhuns amigos nesta nova fase, aqui.
Gostava tanto de estar ali, na Universidade, a dançar, a sorrir, a cantar. A rir! Mas nesta fase é o isolamento que me acompanha.
Fico aqui, a ouvir de longe e a imaginar…

Viver numa cidade universitária é… (parte II)

… querer fazer uma maratona de Harry Potter e naquele momento mesmo dark, de suspense, cenário escuro… começar a ouvir “Mas quem será? Mas quem será o pai da criança?”.

Viver numa cidade universitária é…

… querer dormir porque são 3.06h da madrugada e ouvir o Dj que está a tocar no arraial académico como se estivesse a passar musica aqui à porta.
É que se ouve mesmo bem, pah! Já houve pimba, jajão e tunas.
Afinal, ter uma casa no centro, bem localizada, a 2 ruas da Universidade não é assim tão bom… 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Do desrespeito

Estão a ler esta frase?


Basicamente é isso.
Em algum momento aquele/a ex que agora vos irrita e vos faz sofrer e vos faz pensar “Como é que eu namorei com aquilo?” foi o vosso porto seguro, o motivo dos vossos sorrisos, a inspiração em cada ideia romanticó-pirosa, o criador/a dos vossos orgasmos. Então, (a não ser que ele / ela vos tenha traído ou agredido), porque tanto ódio e desrespeito no fim? Porque achamos que só nós sofremos?
Uma amiga terminou agora uma relação de 4 anos e sinto-me bastante chocada com a atitude dela. Optou por viver em versão Hollywood (não se divertir mas comparecer em todos os eventos só para ter reportagem que comprove a sua presença), colocar fotos provocantes no Facebook acompanhadas de frases duvidosas que dão a entender que ela é a mais linda e maravilhosa e feliz criatura de sempre, escreve frases de duplo sentido com iniciais e nomes masculinos no fim. E tudo isto para? Basicamente para que o pobre do ex veja nas redes sociais o quanto ela já superou, o quanto ela está bem e feliz e o quanto, possivelmente, ela já arranjou mais 5 pra ocupar o lugar dele.
Os outros não sei, mas eu acho bastante obvio este circo todo, parece-me bem visível que isto é uma chamada de atenção de alguém que se sente vazia e carente. Porque quem é mesmo feliz não tem tempo para provocar e mostrar e, no caso dela, construir uma maquete 3D de toda a sua enooooooorme “felicidade”.
O que mais me impressiona é a vergonha de ser deixada. Noto isso em bastantes pessoas. Quando uma relação termina, afirmamos sempre que fomos nós que terminamos. Porquê isso? Não basta a dor, ainda temos que ser orgulhosos? Esta minha amiga, sabendo eu que o rapaz terminou tudo, afirma a pés juntos que se “enjoo” da relação e acabou com tudo. Enjoo? E o amor que é amor lá enjoa?!? E pressionada por todos nós, que lançamos teorias para o ar, ela lá soltou o ego ferido e fez o pior: mentir para ficar bem na foto. Disse que “o amor acaba quando nos levantam a mão”. Primeiro: ridículo! O ex dela é uma mosca morta que ela sempre comandou, estou até admirada de ter sido capaz de terminar a relação. Segundo: há tanta vitima de agressão e violência domestica a declarar amor pelos agressores e ela, após 4 anos e muita obsessão, descobriu à primeira briga mais problemática que já não ama?
Assistir a este episodio de perto faz-me pensar muito. O ser humano está completamente entregue ao amor rápido e descartável, ao poder do ego e mentimos com medo das opiniões alheias. Não chega o nosso sofrimento? Não chega termos o coração desgarrado, sabermos que falhamos num projecto a dois em que nos doamos por inteiro até mal conseguirmos respirar? Não basta ter que lidar com as lágrimas, o sentimento de vazio e o medo a recomeçar? Ainda temos que mentir e aumentar a historia até sufocarmos na nossa vaidade?
E o respeito pelo outro? O outro que também sentirá exactamente o mesmo que nós, que terá as mesmas noites em branco connosco em mente, que sorriu para nós, que viu em nós Amor e futuro.
Por isso eu estou de consciência tranquila. Agradeço de coração a cada pessoa que passou na minha vida. Namoros tive 2, muito diferentes, com pessoas antagónicas mas às quais desejo as maiores felicidades e respeito por tudo o que me proporcionaram e fizeram sentir. Nunca provoquei ninguém, nunca tentei espezinhar um ex, nunca quis aparentar o que não sentia. Após uma relação devemos fazer o luto da mesma e deixar que a vida nos leve e nos mostre outras paragens e não ficarmos agarrados a sentimentos menos humildes.
Espero que a minha amiga cresça e amadureça e espero eu conseguir sempre ser grata ao passado e aceitar e compreender a dor do outro como minha. 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Coisas de gaja


E se a Rapunzel o diz, ela lá deve saber com aquela peruca toda!
Por isso comprei isto:


Marca branca que as outras são caras p’ra caramba! Ainda só usei 2 vezes mas já noto diferença. O cabelo fica bem mais sedoso e bonito.
Óleo de Argão ao poder!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A cereja no topo do bolo


Ou mais propriamente, a beringela no seguimento do anterior post.
Beringela recheada de atum e espinafres com queijo ralado por cima. Estava uma delicia! Descobri que cozinhar até nem é assim tão aborrecido e que não sou tão naba como julgava.
Só faço grelhados e opto por almoçar sempre carne e jantar sempre peixe. Excepto nas folgas, que corto numa e noutra coisa e opto por pratos destes, beringelas, cogumelos recheados, massas, pizza. Quando o orçamento permite, vou até a um restaurante vegetariano aqui perto comer aquela maravilhosa soja de coentrada.
Assim tento manter uma dieta saudável e variada.
Ah e não esquecer da fruta! Todos os dias como fruta. Sou é esquesitinha, como sempre o mesmo: clementinas ou manga. 

domingo, 26 de outubro de 2014

Sexy, só e amada

Nunca tive tantos homens interessados em mim como agora. Fica a dúvida: será porque vivo sozinha, tenho emprego, pago as minhas contas? Diz-se por aí que os homens gostam de mulheres independentes, bem resolvidas.
Ou será porque ando a trabalhar arduamente no amor próprio e self care? Mulheres seguras atraem mais, é um facto.
Seja lá porque for, começo a não achar piada. Eu quero estar sozinha. Aliás, neste momento da vida, preciso. Preciso, quero e sabe-me bem. Simples. Saí de uma relação demasiado séria, de um compromisso mesmo compromisso de 3 anos. Preciso respirar. Sobretudo, preciso relembrar como é estar só, fazer planos só a contar comigo, sem levar em conta cedências e outras opiniões. É urgente redescobrir-me. Seja a viajar pela Europa, seja por várias noites em casa a ler um livro.
Estou naquela fase em que visto lingerie linda, fina, com rendinhas e me olho no espelho só para me apreciar a mim enquanto mulher. Neste momento, basto-me eu. Quero ser amada e muito por mim. Não há espaço para terceiros.
Lidar com o interesse ou sentimentos dos outros é algo normal mas para mim, nesta fase de vida, está a ser um factor de stress. Eu não quero ter de sorrir e fingir que entendi como brincadeira uma frase bem directa. Não me apetece mudar e redireccionar os assuntos só porque está prestes a surgir um convite. Não me apetece mentir e dizer que não ouvi o telemóvel tocar. Mas também não quero ser mal educada.
Estou cansada de homens. É um ultimatum: ou somem ou que apareça um de me tirar o chão debaixo dos pés! Se bem que será difícil, sobretudo agora que estou a ser realmente feliz, que descobri que não me importo de cozinhar e experimentar coisas, adoro ir ao super-mercado, voltei a ter prazer em ler, amo a companhia do Eros, voltei a fazer voluntariados, vejo filmes e encho-me de pipocas noites a fio, gosto de tomar café sozinha numa esplanada com o sol a tocar-me o rosto, gosto de ir ao teatro e ao museu, adoro ir andar de bicicleta fora da cidade, no meio do campo.
Lamento homens, mas eu gosto de mim e da minha companhia. Ou me superam ou nem vale a pena tentarem.
Agora é apenas: compras, viagens, livros, cafés, cultura e lingerie. Vou trabalhar mais e mais a cada dia o amor próprio, a segurança e a sensualidade. Porque uma mulher que se sente sexy é imparável. 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

As gerações

Parece que fizeram uma pesquisa literária no facebook e decidiram averiguar quais são os livros mais lidos ou os que mais marcaram as últimas gerações. As respostas?

1.    Harry Potter, J. K. Rowling – 21,8%
2.    Mataram a Cotovia, Harper Lee – 14,48%
3.    O Senhor dos Anéis, J. R. R. Tolkien – 13,86%
4.    O Hobbit, J. R. R. Tolkien – 7.48%
5.    Orgulho e Preconceito, Jane Austen – 7,28%
6.    A Bíblia – 7,21%
7.    À Boleia pela Galáxia, Douglas Adams – 5,97%
8.    Os Jogos da Fome, Suzanne Collins – 5,82 %
9.    À Espera no Centeio, J. D. Salinger – 5,70%
10.  As Crónicas de Nárnia, C. S. Lewis – 5,63%
11.  O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald – 5,61%
12.  1984, George Orwell – 5,37%
13.  Mulherzinhas, Louisa May Alcott – 5,26%
14.  Jane Eyre, Charlotte Brontë – 5,23%
15.  A Dança da Morte, Stephen King – 5,11%
16.  E Tudo o Vento Levou, Margaret Mitchell – 4,95%
17.  Um Atalho no Tempo, Madeleine L’Engle – 4,38%
18.  A História de uma Serva, Margaret Atwood – 4,27%
19.  O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, C. S. Lewis – 4,05%
20.  O Alquimista, Paulo Coelho – 4,10%

Esperava que o Harry Potter tivesse uma percentagem maior. Mas eu sou suspeita, afinal pertenci à “Geração Potter”. Esta colecção atingiu o seu boom mesmo a meio da minha adolescência. Tenho todos os livros.
A Biblia? Resposta previsível…
Descobri que devo ser um bocado inculta… nunca ouvi falar no livro que está em segundo lugar. Nem no nome do escritor. Também desconheço os números 7 e 17.
As Mulherzinhas, que saudades! Via os desenhos animados em pequena e ainda esta semana estive com o livro nas mãos. Espero compra-lo em breve.
Tolkien não faz o meu género, Jogos da Fome são o sucesso desta nova geração, já não são da minha predilecção.
Confesso que acho As Crónicas de Nárnia fofinhas, O Grande Gatsby espera há anos na minha prateleira, bem como a Jane Eyre (bibliófila me confesso, compro a um ritmo superior ao das minhas leituras). O Alquimista e um outro de Stephen King também aguardam há algum tempo. Dos restantes, apesar de conhecidos, ainda nada li ou comprei deles.
A minha lista? Digo-vos qual é (mas só um top 10, vá…):

1-    Livro do Desassossego, Fernando Pessoa
2-    Mecânica do Coração, Mathias Malzieu
3-    Coleção Herança, Christopher Paolini
4-    Harry Potter, J. K. Rowling
5-    A sombra do que fomos, Luis Sepulveda
6-    Poemas, Mario Sá Carneiro
7-    Budapeste, Chico Buarque
8-    A Sonata a Kreutzer, Tolstoi
9-    O Perfume, Patrick Suskind
10- Papalagui

São apenas livros que me fizeram sentido e marcaram o momento da sua leitura. Não tiveram em mim nenhum impacto profundo. Ainda não cheguei àquela fase em que possa dizer “este livro mudou a minha vida”.
E vocês? Qual o vosso top 10?