sábado, 26 de dezembro de 2015

Natal

Não sou católica mas este ano a família decidiu-se juntar após sabermos de mais um alvo do cancro entre nós.
E a verdade é que foi bem divertido!

Primos todos juntos
 
 Com o tio que tem só mais 6 anos que eu

Com os tios


Xmas rítmico

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Era metê-la na rua a rodar a mala

Estava na fila para pagar, numa loja, e oiço o casal atrás de mim:

Ela: Mas se eu te disse que queria aqueles ténis da marca X, edição limitada, bons e caros, porque me compraste uns que mandaste vir da net?!? E se eu não gostar?
Ele: São giros. Eu acho. E tu ainda nem os vistes. Serão a tua prenda de natal. Na noite de Natal logo vês.
Ela: E tens o talão para trocar?
Ele: ... (silencio e cara de mártir)
Ela: Tens ou não? Caso eu não goste...
Ele: Tenho o comprovativo da transferencia. Mas nem perguntei se dá pra devolver.
Ela: (explodindo num tom que se ouviu no centro comercial todo) És mesmo anormal! Irresponsável! Agora vou ter de ficar com uma coisa que não gosto, que nunca na vida vou usar só porque tu te estas a cagar para a mim! É o que dá estar a perder tempo com um idiota que não pensa nos meus sentimentos!

PS: senti vergonha alheia. A conversa continuou até eu sair da loja e suponho que tenha continuado. Aquela moça falou, gritou, soprou, revirou os olhos, tudo por causa de uns ténis que não eram tão caros nem tão afamados como ela pretendia. Tive muita pena do rapaz. E só pergunto: o que o leva a estar com uma mulher claramente chantagista e mimada?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Da motivação inesperada




Todos os professores prolongaram as avaliações pelo mês de janeiro menos uma. A professora que é a chefe de um certo departamento nesta Universidade e que tem fama de ser exigente e dificil de agradar, foi a única a fazer tudo nos primeiros meses do semestre. Lançou hoje as notas.
Tive 17! Ahhhhhhh!! Ainda nem caí em mim. E fez questão me me mandar um mail pessoal a dizer que a nota contemplava além das notas de avaliação contínua, uma valorização pela minha vida pessoal e esforço. Que grande professora!
A frequencia dela foi de longe a que pior me correu e tive 18. Já nem percebo nada mas sei que agora me sinto mais motivada que nunca.

domingo, 20 de dezembro de 2015

A rebolar...

Isto de trabalhar sentadinha em frente a um computador e me deixarem ter tudo e mais alguma coisa em cima da secretária está a correr muito mal. Estou a engordar a olhos vistos!
Ele é refrigerantes, ele é batatas fritas, sandes, bolachas, chocolates... Meu Deus!
Pouco ou nada caminho agora, que isto em Lisboa é sempre a abrir com metros e autocarros e comboios e não se pode dar ao luxo de andar a pé e "perder tempo".
A acrescentar a este cenário, há ainda os fatidicos jantares de Natal. Penso já ter fechado a agenda. Já só falta o jantar com a familia materna na terrinha.
E daqui a pouco acaba-se o ano e... só vos adianto que 2016 vai começar de forma bem diferente para mim. A vida é feita de fases. Ou fazes ou não fazes, certo?
Janeiro começa com a minha vida totalmente diferente. De novo.
Feliz natal, blogosfera!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Quem é que tem um chefe comprometido a tentar saltar-lhe para cima?

Eu, pois claro!
Como é que é possivel?!? Arranjei este trabalho no dia 1. Passaram 2 semanas. Duas!
Tenho 4 chefes, por hierarquia, todos homens. E logo desde a primeira semana que um deles é altamente prestavel comigo. Para meu espanto, um dia a meio do expediente recebo uma sms dele a meter conversa (estando ele sentado 2 mesas à minha frente...). Desde aí têm sido convites para café, para sair para dançar, etc. Resultado: tão disponivel, nunca me passaria pela cabeça que o bicho fosse comprometido. Pois para seu azar (grande sorte minha), um colega mencionou o assunto num jantar e eu, como quem não quer a coisa, arranjei maneira de encaixar o tema numa das nossas conversas. Ele ficou vermelho, roxo, azul quando percebeu que eu sabia! Mas acham que o gajo ganhou vergonha na cara? Qual quê! Ficou 2 dias sossegados e hoje já voltou às sms em horário laboral e até com muito mais lata. Hoje sentou-se ao meu lado a falar de trabalho, mas temas que já tinhamos tratado. Perante o meu ar de "Já te disse isso mil vezes" ele lançou "Já me tinhas dito isto tudo, não já? Vim aqui só mesmo para meter conversa contigo".
Oh valha-me... este trabalho é tão fixe, as funções relaxantes, o ambiente divertido,a empresa paga-me massagista uma vez por mês, tenho chocolate quente e café a 0.10€ e tinha que vir logo agora um chefe rebarbado?!? É que se ele continua a insistir vou ter de me chatear!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Ah... aquele momento em que...

... ainda não tens o Estatuto de Trabalhador-Estudante activo mas já precisas faltar ao trabalho no qual estás empregada há 2 semanas por motivo de uma frequencia.
Não gosto nada destas situações, faz-me sentir que passo uma ideia má. Mas amanhã termino as aulas e esta será a última avaliação do ano. A frequencia é as 16.30h e saiu do trabalho às 15.30h mas... além da frequencia tenho um trabalho para entregar, do qual ainda mal tinha olhado para a bibliografia, quanto mais ler e dedicar-me à produção escrita.
Então decidi pedir o dia, mostrando-me logo pronta a fazer horas extras todas as tardes até perfazer as horas laborais em falta.
Hoje já tinha deixado o chefe de sobre-aviso sobre poder vir a faltar amanhã. Depois senti-me culpada e achei que se calhar esta noite conseguia fazer o trabalho e estudar e disse que afinal não faltava. Tendo em conta a real dimensão do trabalho, mandei mail à meia-noite a avisar que afinal, falto mesmo. Espero que o homem não me julgue bipolar nem stresse comigo.
Ora bem... são 3.50h, o trabalho está terminado. Zimbora estudar para a frequencia!

sábado, 12 de dezembro de 2015

Diário de Bordo

Fomos levar este lindo Pitt até ao seu adoptante!

Uma tarde bem passada em Aveiro

Finalmente as prendas de Natal da afilhada tão completas

Visita a um gatil Municipal

Jardins Gulbenkian

Os meus lindos Japas

Juju, a gata maravilhosa das amigas

Jantar de Natal da empresa onde um colega já bastante animado pelo alcool ofereceu rosas a todas as mulheres

Tardes passadas com a colega de turma favorita

2 Cabazes de Natal oferecidos a familias carenciadas

Jantar de Natal da Associação

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Quando percebes que estudar Serviço Social não é só uma opção profissional

Isto de ajudar está-me tatuado nas costelas. De certeza! Basta saber de um caso que... puf! Conta bancária com os porcos.
Pois que sendo Natal e que não sendo católica mas aceitando quem o seja, decidi apadrinhar uma criança carenciada. Basicamente vou ser madrinha de Natal dele. Tem 4 anos e é um menino bem giro. Esta semana vou ver se lhe compro já o que necessita.
Além disso convenci a minha turma a dar o que puderem/quiserem, 1€ que seja, para oferecermos 2 ceias de natal completas, com bacalhau, bolo rei e afins, a duas familias bastante necessitadas que são ajudadas por um banco alimentar.
A titulo particular estou ainda a juntar um donativo privado para dar a uma projecto que ajuda pessoas sem abrigo e familias desempregadas. Cada vez que apanho uma promoção, trago algo.
Para já, ainda estamos assim:


domingo, 6 de dezembro de 2015

No pain no gain




Uma amiga psicóloga disse-me que eu adoro a dor, que tenho a capacidade de a transformar e valorizar sempre positivamente. E pediu-me para pensar na quantidade de vezes que digo coisas como "adoro cicatrizes" ou aconselhando alguém digo "Como não queres sofrer?!? Somos tão jovens, temos imensas quedas e dores pela frente! Vai ser incrivel!".
E notei que ela tem mesmo razão.
Faz-me confusão quando vejo pessoas em situações penosas, em ciclos viciosos só porque terminar com aquilo vai custar, vai doer. E depois? A dor é positiva. A dor faz crescer, trás memórias, abre horizontes. Não querer sofrer é como não querer viver. Não que a vida seja um eterno sofrimento mas viver, viver de verdade, significa entrega. E quem se entrega a sério, sem reservas, alguma vez se estilhaça.
Afinal, só sofre por amor quem amou sem reservas. Só sente medo quem arriscou à grande. Só dói, quando tentamos.
Ah e tal em caso de dúvida fico quieto que é para não dar merda. Essa, meus amigos, é a merda maior. Ficar quieto? Claro. E chegamos a velhos sem memórias, sem sentir o sabor de nada.
Eu afirmo-me sempre como alguém sem arrependimentos e quero morrer assim. Se há coisas na minha vida que deveria ter evitado, lidado de outro modo ou mais valia não ter-me metido nelas? Claro. Mas de algo serviu a experiencia, certamente. Só isso já valoriza os actos.
Que venham muitos e muitos anos de quedas, de medos, de coisas intensas que me obriguem a agir, a acordar.
E que dentro de umas décadas tenha umas magnificas rugas e saiba amar cada cicatriz em mim.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Such a lovely time


1 de Dezembro.
Primeiro de muitos dias de um mês maravilhoso. Assim eu espero.
Hoje foi o meu primeiro dia de trabalho.
Resumindo: gente doida! Mas bem disposta. Fui para o lugar de uma pessoa que sai amanhã. Amanhã! Então o departamento está louco, num corropio, a querer-me formar para ser autónoma já na sexta. Hoje mesmo, com poucas horas de formação, meteram-me logo ali um bocado no activo sozinha. Baralhei-me um pouco mas não correu nada mal. Posso adiantar só que no meu novo trabalho falo 90% do tempo em espanhol. Trato de muitas coisas em espanhol, só escrevo e envio relatórios em espanhol. Acho que vou chegar às aulas toda trocada, a dizer "Hola, chicos!".
Estou bastante ansiosa, confesso.O ordenado é bom, muito bom. Mas tenho medos. Medo de não conseguir conciliar com a Universidade, medo de não estar pronta até sexta, medo que tudo descambe. O pânico é total, tanto que esta noite nem consegui dormir. Estou aqui com uma directa em cima, exausta, mas ainda assim cheia de stress sem conseguir acalmar e descansar.
Quando sai da formação decidi ir caminhar um pouco e experimentar o café da moda. Há um café muito famoso no qual nunca tinha entrado e estava mesmo com imensa vontade de um chocolate quente (aahhh... mulheres e o chocolate em situações de terror). Sucintamente: adorei! O género tem tudo a ver comigo, empregados barbudos e de tatuagens, ambiente diferente. E logo reparei que estava a ser observada. Um dos empregados trouxe-me o pior chocolate quente de sempre, cheio de pedaços enormes de chocolate inteiro, um pouco estranho. Mas acho que fez de propósito, porque disse-me logo "Fui eu que fiz. Se não estiver bom diz que trago outro". E o moço não tirava os olhos de mim. Já nem me estava a sentir confortável a beber o raio do chocolate. Sorria-me, tropeçava na minha cadeira. Veio até perguntar-me o nome. Lá bebi aquilo tudo, que vinha também cheio de chantilly e ele veio questionar-me o que tinha achado. Fui sincera. Então ele decidiu trazer-me outro. Recusei! Expliquei que já estava bastante cheia  e enjoada mas ele insistiu "Não, eu faço outro! Tenho de aprender". Sim, claro... deves ser mesmo inexperiente e novo na casa... cof cof...
Lá me trouxe outro. Bem melhor, de facto.
Na hora de pedir a conta, aconteceu o que já estava a espera: talão com o nome sublinhado e numero de telemóvel escrito na parte de trás.
Agora aqui estou, com um ego feliz, grata por este dia cheio de coisas novas, nervosa com o novo emprego, com as possibilidades que este ordenado me vai trazer e com um talão a aguçar-me a curiosidade. Mas... infelizmente Deus não me fez com talento para estas coisas. Nem me imagino a engatar um desconhecido, nem sou de aventuras, nem sei que fazer nestas situações. Além de que "empregado giro do bar da moda a dar o número na factura" é muito clichet e deve fazê-lo dezenas de vezes.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Em caso de dúvida, consulte a Vida


Sendo espiritual, às vezes questiono-me. Ás vezes acho que sou só doida e perco a fé. Ás vezes sinto as coisas, às vezes desconheço-as.
No entanto, se mais alguma vez duvidar da Lei da Atração, batam-me sff.
Resumindo as últimas semanas: andei até à última para pedir o empréstimo estudante porque não tinha a certeza se afinal queria estudar. Viver em Lisboa estava a ser demasiado stressante e terrivel. Chorava com frequencia, faltava às aulas, sentia-me deprimida. Os meus amigos já não sabiam que mais dizer-me nem fazer. A preocupação comigo era geral. Todos afirmavam que nunca me tinham visto assim. Questionei-me. Questionei tudo. Afirmei a muitos e muitas vezes que me queria ir embora, desistir. Disse bem forte "Não quero viver aqui. Não quero isto para mim". E que fez a Vida? Colaborou, claro. Negaram-me o empréstimo e acabaram-se as minhas economias.
Fiquei bem aflita! Depositei o último dinheiro que tinha guardado, aquele destinado a comprar um carrito modesto quando tirasse a carta e senti-me muito mal. Comecei a imaginar-me a voltar à terrinha, a viver com a mãe. Entrei em pânico. E finamente, mexi-me. Fiz algo. Movimentei-me! Comecei a ter outra postura e tomei a decisão de que a minha vida agora é cá e vai continuar a sê-lo. Não que as dúvidas tenham acabado mas... melhor isto que a terrinha. E sinceramente, se agora não prosseguir os estudos, faço o quê? Não consigo agora achar outro propósito.
Comecei a emanar outra energia, a tomar decisões, a correr atrás. Enviei dezenas de curriculos e em 1 semana tive 6 entrevistas de emprego. Fui selecionada para 4. Escolhi aquela em que pagavam mais. Contrariamente ao que tinha pensado, escolhi um emprego a tempo inteiro. É verdade que só procurava um part time e tenho medo de não conseguir conciliar os estudos mas o ordenado é bem acima da média e fiquei muito tentada. Este ordenado vai-me permitir viver bem na Capital, sem ajudas, desafogada. Além de que as aulas terminam dentro de 3 semanas e aí já vou poder respirar. Começo terça-feira e calculo que estas 3 semanas finais, onde todos os trabalhos e frequencias se juntam, serão horrendas e esgotadoras mas é apenas um pequeno grande esforço momentâneo. Depois as aulas só retornam em fevereiro e aí, cabe-me ser organizada e ir estudando um pouco todas as noites.
No mesmo dia em que fiquei com este emprego, 1h depois um outro banco aprovou o meu empréstimo.
Portanto, estou oficialmente tranquila.



Despachada!

As prendas de natal e aniversário da afilhada já estão despachadas.



terça-feira, 17 de novembro de 2015

E ainda a minha mãe se ofende quando eu digo que os amigos são o melhor da vida...

1h.
Toca o telemóvel. Era uma amiga da anterior cidade.
Estranhei.
Atendo e oiço, "Onde estás, caralho? Vim a uma formação do meu emprego e quero ir beber um copo e ver-te. Onde vives que eu vou-te buscar?".
No modo "coçar a micose" em que tenho estado nos últimos 2 dias, depressa comecei a balbuciar algo sobre ter de estudar, estar em pijama...
Mas ela não me deixou nem terminar o meu delírio!
Em 10min estava à porta da minha casa.
Vesti-me à pressa, maquilhei-me e lá fui eu!
São 3.17h e já estou em casa. Foi só mesmo um bocadinho, que amanhã madruga-se. Mas este bocadinho soube a muito. Pude dançar, ver gente e rir muito. Fomos a um bar onde um grupo de jovens talentosos estava a angariar dinheiro para gravar um filme. E eles cantavam, dançavam...! E bem! Se há coisa que me inspira é o talento.
Agora estou demasiado desperta para dormir, demasiado contente para ir estudar.

                                                                                      Em Santos

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Diário de Bordo

- Acabou-se o dinheiro. Vou ter de ir amanhã depositar as minhas poupanças de quando trabalhei em Madrid que permaneciam imaculadas, aguardando algo importante. Realmente importante. Não como viver numa cidade caótica. Mas enfim... lá se vão os meus sonhos.
- No sábado fui ao Lisbon Yoga Festival. Conheci um professor espiritual, que no seu sotaque britanico charmoso me contou as suas aprendizagens na India. Só aumentou ainda mais em mim a vontade de seguir esse caminho.
- Sábado recebi a visita de um amigo de longa data e fomos tomar um chá a uma casa árabe durante a noite. Até estava a correr bem até ele me tentar beijar. Outra vez. Começa a ser desagradavel esta insistencia. Em 6 anos de amizade, é a 4x que ele se declara. Já não sei que mais lhe dizer. A continuar assim, ainda nos iremos chatear.
- Passei o domingo e hoje na cama. A ver séries ou a dormir. Dizem os amigos preocupados que devo consultar um médico, que isto se chama depressão e que nunca me viram assim. Não digo que não tenham razão mas eu prefiro manter-me afastada de quimicos.
- Como já estou há dias em modo "coçar a micose" vou ver se como algo e começo a estudar. Terei em breve um fantastico teste de direiro. E maldita seja a lei que isto mais parece a Biblia com seus versiculos e eu nem sei por onde começar.

Boa semana!

sábado, 14 de novembro de 2015

De Paris

Aquando do ataque a Charlie, eu expressei aqui a minha opinião sobre como, não sendo de todo normal matar o próximo, achava que também deveria haver mais respeito por um povo que já tinha deixado há muito de ser minoria em França. Acção gera reacção, e as publicações de Charlie eram e são provocações gratuitas para aumentar lucros.
Neste momento, acho que esta questão já foi ultrapassada em larga escala e estamos no limiar da 3ª Guerra Mundial.
Parecem-me ridiculos os comentários que estou a acompanhar nas redes sociais, que associam estes atentados aos refugiados. Não confundamos pessoas que fogem da morte com um grupo altamente organizado que causa distúrbios e morte há demasiados anos. Se existem culpados aqui, somos nós! Nós, Ocidente. Se os EUA souberam mandar milhares de militares para o Iraque por interesses económicos disfarçados de interesses humanitários, o que os impede agora de fazer o mesmo? Esta guerra é mil vezes mais importante que o Iraque. Nunca o Iraque nos bateu à porta, como o Estado Islâmico está a fazer. Não há noção real do perigo? É que eu vejo uma nação inteira bem organizada, bem armada, com objectivos claros e em larga expansão. Não adianta passar documentários nem entrevistas e pintá-los de demónios, não adianta receber o povo inocente que foge da guerra se não se agir no cerne da questão. O problema está lá, nos países de origem, no palco onde as decisões são tomadas. Não costumo ser a favor da guerra, mas neste momento creio que questões mais assustadoras se levantam. Ou agimos de uma vez, ou continuamos à espera de sermos subjugados, o que não tardará muito. Temo ainda ser viva para ver a Europa findar-se.

Quem é amiga, quem é?!?

Há por aqui fãs da série Vikings?
E se vos disser que descobri uma série da BBC sobre o outro lado da história? Sobre a época dos Vikings na Inglaterra mas visto pelo lado dos últimos? Já com os filhos de Ragnar a serem protagonistas?

The Last Kingdom

Aconselho vivamente!
Protagonista girissimo, história interessante, muita acção e é da autoria da BBC. Ainda só foram ao ar 5 episódios.






quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Primeira prova superada

Tendo em conta que este continua a ser o meu método de estudo 4 anos depois, acho que me saí bem na primeira frequencia.
Estudei na noite anterior, fui de directa e exausta, só li powerpoints, portanto suponho que o termo estudar seja bastante positivo e irreal para quem nem pegou numa caneta e eis que, só tendo passado os olhos a madrugada toda por cada um dos powerpoints, tive 12. Está bom! Não mexe mais!
Não costumo contentar-me com valores pequenos mas tendo em conta o meu longo período depressivo em que acumulei trabalho e mais trabalho e só tendo lido apresentações, acho que fiz o possivel.
Não vou exigir nada de mim após 4 anos sem estudar e tendo feito tudo em cima do joelho. Aliás, possivelmente, este semestre está já bastante comprometido. Faltei muito e fiz zero. Mas agora resta correr atrás. Primeiro teste... check! Bora lá morrer de trabalho e exaustão até dezembro!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

I'm alive

Depois de várias crises existenciais e de um dia especifico em que estive a 1 segundo de fazer as malas e mandar Lisboa à merda, posso dizer que... sei lá o que posso eu dizer! Vamos andando e logo se vê. Estas últimas semanas foram de passeio, estar com o pessoal e pouco tempo tive a sós comigo para panicar.
Resumo:

Festa Académica em Lisboa (à direita o gato vôvô da minha colega de casa e à esquerda o meu amigo espanhol que cá ficou 2 semanas comigo). Festa que acabou há 1h, tal não foi a tempestade que caiu, que até o Dj fugiu com as colunas debaixo do braço!

Caldo Verde de madrugada para aquecer os corpos encharcados pela intempérie
 
 A selecionar roupa e sapatos para oferecer a alguma instituição

Eu e o amigo spanhish nos Jerónimos

Torre de Belém

Não se preocupem! Confirmei e está bem fechado. Camões não volta a escrever mai nada!

Chiado

Bela frase, bela verdade... Crente que o melhor ainda está por viver.

Mais uma grande frase no CCB

A depressão era tanta que me enfiei num autocarro e segui para a cidade universitária da minha primeira licenciatura. A capa saiu à rua 4 anos depois.

Recepção ao Caloiro na antiga Univ

Rever os amigos sabe sempre tão bem. Parece uma foto de familia! (Estou no meio, claro)

Revisitar a sala de aula... que cheiro a história e a saudade

Despedida do spanhis com a colega de casa no Bairro Alto

Eros. Naaaaada gordo, é só impressão!

O amigo spanish deve estar a chegar a casa, por esta hora.
Eu volto a ter o meu tempo e espaço só para mim (medo...).
Estou rodeada de gomas, chocolates e aperitivos, a preparar-me psicologicamente para uma noitada de estudo intensivo. Vou ter a minha segunda frequencia nesta Faculdade. Sobre a primeira, nem perguntem que eu também não sei que vos diga. Aqui é só novidades! Que sistema de ensino tão "moderno"...
De momento, o espirito encontra-se mais calmo. Ir à minha antiga Universidade aguçou a saudade mas acalmou o coração. Vim feliz. Ver os amigos, estar no café de sempre, com as mesmas conversas foi apaziguador.
Acho que me sinto pronta para ficar em Lisboa até ao final do ano, dedicando-me aos estudos.