segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Happy Halloween

 
 
 
 
 
 
Divirtam-se e não façam muitas Travessuras.
Quanto a mim, vou sair à noite com o João e dedicar-me às Doçuras.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Até que a morte nos separe


A propósito de eu querer um coelho, decidi contar-vos o meu historial com os animais.
Já tive alguns animaizinhos de estimação em criança. Mas não sei porquê, todos morriam.
É sina!
Tive 3 cães, um morreu atropelado, outro desapareceu no campo e o terceiro ficou cego e o estúpido do meu Paizinho deu-o.
Tive vários peixes mas eles atiravam-se do aquário.
Tive galinhas e pintainhos. As galinhas sofriam de homicídio derivado a canja e os pintainhos… bem, esses pobres eram assassinados pelo meu primeiro cão, o que morreu atropelado.
Tive um coelho branquinho. Enorme! O meu progenitor, mais uma vez, entrou em cena e lixou-me a amizade: matou-o.
Tive um casal de piriquitos. Creio até que eram a reencarnação do Romeu e Julieta. O macho apareceu morto no bebedouro e a fémea ficou traumatizada e deixou de beber água, morrendo pouco depois.
Tive uma ovelha. JURO! Tive mesmo! Adorava-a. Chamava-se Lanzinha (sim, já sei… que pouco original). E como calcularão também morreu. Digamos apenas que chegou a Páscoa e alguém quis a Lanzinha como menu.

Resumindo: desde os meus 15/16 anos que não tenho um único animal de estimação. E tendo em conta o meu passado, é de estranhar que não me tenha tornado em alguém recalcada e sociopata. É que um animal é extremamente importante para o desenvolvimento de uma criança. É saudável! E o meu passado animal é muuuuuito escatológico.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fui muuuuuuuuuuuito persistente mas… não resultou!



Passei 2 semanas a enfernizar a minha mãe, sempre de volta dela, parecia uma grafonola, a pedir um coelho.
É que uma loja estava a fazer promoção! Cada coelhinho peludo e fofo custava apenas e somente 10€.
Mas não… a bruxa má da minha mãe não me deixou ter um coelho alegando as despesas, o cocó pela casa, o cheiro e o facto de vivermos num apartamento.
Bolas! O meu sonho é ter um animalzinho de estimação e ninguém contribui para tal!
Pode ser coelho, cão, gato, hamster…

AMO ANIMAIS

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A minha alma está parva!



João: Estás diferente… Fez-te bem chorares.
Eu: Estúpido!!! Estás orgulhoso de me teres magoado e feito desabar?!?
João: Claro que não. Eu fui um estúpido, fiz merda. Admito-o. Mas a verdade é que se eu não te tivesse magoado e tu não tivesses chorado, eu não teria percebido o quanto tu gostas de mim. Aliás, acho que nem tu tinhas noção do tamanho do teu sentimento por mim. Eu magoei-te, pus-te na lama. Mas tu chegaste a pensar terminar o namoro?
Eu: Sim. Aliás, bem sabes que temos uma relação muito complicada, cheia de divergências. Penso em terminar contigo todos os dias!
João: Mas não o fazes! Sabes porquê? Porque não te imaginas a terminar comigo. Tal como eu também não o sou capaz de fazer. Isso é amor.
Eu: Hey! Calma lá! Eu não te amo! O amor é algo raro que só 2% da população encontra, digam o que disserem. Eu nunca amei e quando amar, se amar, nem sei se irei saber reconhecer esse sentimento.
João: O amor já está a rondar esta relação. Ele já existe. Só ainda não entrou nos nossos corações. Mas sabes uma coisa? O amor já me bateu a porta. Está quase a entrar. Acredita que falta muito pouco para te amar. Sinto-o. Se isto continua assim, ainda terei de te pedir em casamento.
Eu: Pffff! Achas?!? Esta relação é recente. Somos opostos! Discutimos quase todos os dias… Qual casamento, qual quê?
João: Sim, discutimos mas com muito respeito. Não nos ofendemos, não gritamos. Simplesmente não conseguimos conciliar as nossas visões. Mas eu adoro-te. Estamos apaixonados. E sinceramente, eu faço 30 anos no mês que vem e tenho sentido uma enorme vontade de me juntar contigo.
Eu: Eu não acredito que vou dizer isto mas… ok! Admito! Desde que vivemos juntos 4 dias em Leiria, que me sinto diferente. Sinto muita falta de ter um espaço nosso e de dormir contigo numa cama quentinha. Nunca dei valor a relações, geralmente ainda não me estava a meter nelas e já estava a sair fora. Mas agora é diferente… O facto de teres 30 anos pesa-me. Faz-me sentir mais responsável. Nunca quis casar. Isso não. E não sei se algum dia irei amar mas é um facto que estou muito apaixonada e pela primeira vez na vida, olho para um homem como algo a manter no futuro e não como motivo de medo.
João: Estás a ver aquela coisa do “noivado”? Que se fazia antigamente? Pedir a mão de alguém, dar um anel num jantar de família e ficar assim, noivos, durante um tempo antes de casar mesmo? Na minha familia isso ainda se faz. O meu irmao fez, o meu cunhado fê-lo à minha irmã e eu pretendo fazê-lo. Em fevereiro, se estiver tudo bem, faremos 1 ano. E acredita que tendo em conta o meu sentimento por ti, é muito provável que no decorrer do ano que vem eu te ponha um anel no dedo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Na sexta-feira tive a minha primeira entrevista de emprego

Não foi para nenhum alto cargo. Já que para todos os efeitos tenho meramente o 12ºano.
Foi mesmo para um supermercado.
A entrevista correu bem, mostrei-me disponível, acessível, trabalhadora, com disposição e sociável.
Mas até agora nada… ainda não telefonaram!

Estou a acostumar-me a esta vida de parasita social. Pareço uma noiva da época de salazar. A minha vida social neste momento quase que se resume ao namoro na sala, ao serão.
Durante o dia: net, televisão e durmir.

Dia 22



O João levou-me a jantar fora, alegando que era um dia especial.
Pensei, pensei… mas não me ocorria nada! Dia 23 não me fazia lembrar nada…
Ao jantar, lá se revelou o propósito daquele momento, bem como o homem maravilhoso que tenho comigo.
João: Não penses mais que hoje não é nenhuma data específica. Simplesmente quis dar-te um miminho. Não preciso de motivos para te agradar. Aliás, enquanto estiveres comigo quero que seja sempre assim! Dias especiais serão quando quisermos.
Eu: És fantástico. Andas a habituar-me mal.
João: Tenho de o fazer. Tenho de tratar bem a mulher que carrega o meu coração.
Eu: Oh… Carrego… Não carrego! Como tu já me disseste várias vezes, sou demasiado inconstante e assusto-te. Já me disseste que tinhas medo de me amar e que estavas a retrair-te para que isso não acontecesse.
João: Está bem mas pensei melhor e o amor não se prende. Não é possível! E mesmo que fosse, eu não o quero fazer. Não tenho o direito de o fazer. Não me vou privar de nada. Se me ferir, feri! Não será a primeira vez. Por isso aqui tens! O meu coração é teu, está nas tuas mãos. Agora faz o que quiseres com ele, ou o aceitas ou foges.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Bye Bye People



Vou só ali a Évora passar 3 dias com as minhas preciosas amigas.
Estou a precisar muito das minhas meninas para esquecer o facto de ser uma desempregada em full time numa cidade que odeio.

A vida faz-se de opções



É óptimo termos sonhos, objectivos, uma meta para atingir e termos alguém a elevar-nos, a proporcionar-nos isso. Como por exemplo, os nossos pais.
É óptimo ter pais que nos segurem, que nos proporcionem o Mundo. Que nos mimem na infância, que nos amem, que nos paguem a Universidade, que nos dêem asas.
Tudo isto é uma belíssima zona de conforto que ninguém quer deixar.
Mas e quando se tem um pai déspota, que nunca na vida soube o que é o amor e o carinho e acha que tudo se resolve com dinheiro?
Devemos aproveitar? Aturar ofensas só para garantir o nosso conforto e assim chegar aos nossos objectivos?
Durante toda a minha vida assim fiz. Era fraca e jovem. Sabia-me bem a minha zona de conforto. Mas isso foi só até perceber que essa zona era mais de humilhação do que de outra coisa!
Há 1 ano atrás cortei relações com o meu pai. Ao fazer isso, abri também mão da minha facilidade económica, dos meus estudos e da minha boa vida.
Tive de congelar a matrícula na Universidade, tive de começar a trabalhar (desde vendedora numa loja até empregada doméstica), tive de aprender a viver com pouco e a contar os trocos.
Claro que eu podia ter mantido a vidinha de sempre! A esta hora estaria licenciada e com mais dinheiro no banco.
Ou poderia ter gritado independência mas ter pedido a minha pensão em Tribunal.
Mas nada disso iria manter íntegro o meu carácter.
Antes eu EXISTIA num mundo cor-de-rosa e de terror.
Agora VIVO no mundo real, com dificuldades mas muita dignidade. E mesmo que passe fome, ao menos tenho algo que sempre me faltava: orgulho em ser quem sou.
Já não sou uma bela Rainha no seu cómodo Palácio. Mas sou um grandioso soldado no meio do Povo.

sábado, 15 de outubro de 2011

As relações não são um hobbie, são um emprego!



Não foi fácil. Foram necessárias 3 ou 4 conversas sérias e loooongas. Foram necessárias grandes doses de compreensão, diálogo e paciência mas finalmente está tudo bem no palácio.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Há sempre uma primeira vez para tudo



Nas relações também existem conflictos. Aliás, nem seria saudável de outra maneira.
Em namoros como o meu, compostos por duas pessoas tão antagónicas, é até o comúm. Mas isto nunca me tinha acontecido! Por mais que briguemos, por mais que as nossas opiniões sejam divergentes, uma coisa é chatearmo-nos, outra muito diferente é magoarmo-nos.
Hoje magoaste-me como nunca nenhum homem tinha conseguido.
Abriste-me uma ferida que ainda não parou de sangrar. Lembraste-me um passado doloroso. Fizeste-me chorar.
NUNCA nenhum homem me fez chorar.
Aguentei, esperei que saísses e desabei. Chorei sozinha como sempre faço. Não deixo que me vejam fraquejar.
Ainda assim decidi engolir o orgulho e mandar-te uma sms a notificar-te do espantoso feito que tinhas conseguido. Não me importo. Prefiro até que saibas o poder que adquiriste sobre mim. Pode ser que te pese a consciencia e a responsabilidade.
Custa-me gostar de ti como nunca antes gostei de ninguém e ao mesmo tempo saber que esta relação tem os dias contados.
Pessoas tão conflituosas jamais conseguirão apaziguar-se e terminar juntas.
 
 
Estou aqui, madrugada fora, frente ao computador, sem conseguir dormir.
Tenho o coração exausto.
Sinto falta do teu peito, dos teus braços, da tua barba.
Quero tanto estar bem contigo! Mas magoaste-me tanto que a dor está ao mesmo nivel da saudade. Como olho para ti e fecho a ferida?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Adendas

Sobre o arraial académico:
Pensava que iria ficar saudosista e triste por já não poder fazer parte daquele mundo. Mas até não. O que senti foi o oposto; senti que já nada me liga aquele mundo, que foi uma fase da minha vida que já se fechou. Diverti-me sem dúvida, mas foi pelo facto de estar com as minhas amigas. Não teve nada que ver com aquele espaço cheio de trajes.
Não sei para onde vou, mas sei que ali já não me faz sentido retornar.

Sobre o meu namoro:
Surpreendentemente, o João não terminou tudo comigo.
Aliás, nem tocou no assunto. Fez de conta que nada tinha acontecido. É estranho e não estou habituada a que as pessoas não me enfrentem e não se chateiem.

domingo, 9 de outubro de 2011

E amanha o meu namoro deve acabar…

Casou um primo do meu namorado.
Eu detesto conveniencias sociais (casamentos, baptizados e afins…).
Fui contrariada, tive de assistir a uma missa com duração de 1.30h (nem sequer sou cristã), tirar fotos com sorrisinho amarelo e ir para um restaurante conviver com quem não conheço e ouvir música pimba.
Pensei para comigo: “Raven da Silva, isto se calhar lá para a 1h da manhã tá a terminar que o senhor do restaurante deve ter mais que fazer!”.
Qual quê, santa inocencia?!? Aparece uma moça que me destruiu a minha feliz ilusão ao anunciar que haveria ceia e o casamento seria madrugada fora!
Ai passei-me!!!!
Cheguei perto do meu namorado e disse friamente: “Não aguento mais! Estou à 12h a fingir que faço parte disto! Detesto reuniões familiares, não conheço ninguém, odeio casamentos, não quero casar nunca, quanto mais levar com o casório dos outros! Arranjei boleia, vou-me embora. Até amanha”.
E sai. Tou em casa desde a 1.45h, muito feliz e aliviada por ter saído daquele ambiente popularucho e pimba.
Não é que me julgue superior, mas ambientes populares e ruidosos não são para mim. Troco isso tudo por uma boa exposição ou uma tarde a ler Fernando Pessoa.
 
 
PS: Se eu podia ser querida, participativa, esforçar-me, ser simpática e fofa? Podia… mas não seria eu! Porque eu sou fria e não gosto de ambientes familiares.E não finjo ser outra pessoa por ninguém.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rectas e intersecções

Sou uma crente irredutivel no Destino!
Não sei se Deus existe, se tenho um anjo da guarda, se Lúcifer me espera mas de uma coisa tenho a pura certeza: tudo está destinado e cada coisa chega no momento certo e por um sábio motivo.
 
 
Há 6 ou 7 anos atrás, enquanto lia o blog do pai de uma amiga minha, chamaram-me à atenção os comentários de um jovem rapaz sempre muito acertivo e sensível.
Com tanta curiosidade, acabei por ir espreitar o blog do dito cujo e gostei bastante do que li. Pareceu-me uma pessoa incrível, diferente, com uma visão do mundo muito própria.
Comecei a comentar o blog dele, começamos a falar, trocamos mails.
Descubri um rapaz com mais 5 anos do que eu, enfermeiro, muito maduro e sensivel aos problemas dos restantes.
A verdade é que durante todo este tempo temos desabafado um com o outro. Sempre por internet! Mas conhecemo-nos muito bem ao longo destes anos.
 
 
Ontem à noite recebo uma sms dele a perguntar-me se o poderia receber na minha cidade. Decidiu vir conhecer-me e passar o dia comigo.
Fiquei meio nervosa. Não que eu pensasse que o rapaz poderia ser um violador! A conversarmos à tantos anos, já percebi a sua boa índole. Mas fiquei nervosa pela situação em si. É fácil desabafar com desconhecidos, não nos julgam. Mas vê-lo assim de frente…
 
 
Esta tarde, às 13h, aqui se apronta o rapaz para almoçar comigo!
E sabem que mais? Ele é ainda mais incrível ao vivo.
É uma pessoa dinâmica, sensível, trabalhadora, talentosa… Parece-me que terei aqui uma looooonga amizade.
Além disso, somos do mesmo signo, muito parecidos em objectivos e valores e ele incentiva-me sempre a ser como sou, a manter-me diferente na minha genuidade.
 
 
Como vêm, a blogosfera pode unir pessoas e trazer pequenos tesouros para a nossa vida.
Por isso e porque nunca se sabe o que nos reserva o destino, quem precisar de algo ou apenas quizer falar, basta mandar mail para:
undertheclothes@sapo.pt

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vou a um arraial de recepção aos caloiros na minha antiga universidade!
Estou feliz por reaver as minhas amigas. Mas de certeza que será uma noite nostálgica e meio triste para mim…