quinta-feira, 30 de julho de 2015

1, 2, 3... Acção!

E hoje terminei as gravações.
Foi tudo tão estranho... divertido e engraçado, uma experiência gira mas estranha. Não sei ao certo o que esperava encontrar, penso que imaginei algo mais rígido, um director aos gritos, uma encenadora maluca e muitos "COOOOOORTA! DE NOVO!". Eu ia em branco, uma tábua rasa. O primeiro dia, olhei tudo com curiosidade, fiz algumas perguntas. Assim que a encenadora quis treinar as minhas falas comigo é que se deu o choque: tinha brancas constantemente, esquecia-me das falas a meio! Além de que não conseguia mostrar emoção, ou então mostrava em demasia, ou bracejava muito ou olhava para a câmara directamente e não podia... um stress! Só queria desistir. E sentia vergonha de treinar as falas ali, no meio do corredor, com outros a passar. Já sei que estávamos todos ali para o mesmo mas eu nunca fiz teatro nem a brincar e não gosto de falar em público, logo para mim estava a ser muito complicado. E só me falavam em projeção de voz, que tinha de me fazer ouvir e eu sentia-me ridícula.
Por sorte, uma colega atriz mesmo, da área, formada, foi comigo para um canto isolado e treinou a linguagem corporal comigo, explicou-me as entoações, deu-me dicas. Ajudou bastante.
O que não me ajudou nada foi eu ser a primeira cena de todas. Vi-me ali, rodeada de estranhos, gente que não conheço de lado nenhum, uns amadores, outros profissionais, todos de olhos postos em mim e eu a ter de falar, dizer a minha longa fala logo de estalo, como abertura oficial dos trabalhos do dia. Sentia-me avaliada, julgada, ainda que possivelmente ninguém o estivesse a fazer.
Fiquei com a garganta seca, gaguejei, os meus olhos saltavam entre um e outro, nervosa e... surpresa! Fui a que menos vezes repetiu a cena! De todos. Até fiquei pasmada. Perguntei várias vezes ao director, fui chata até, se ele não estaria a ser benevolente comigo, se realmente a cena tinha ficado assim tão boa em tão pouco tempo, se não tinha "comido" palavras, se não tinha ficado com sotaque, se não tinha dito tudo de forma rápida e parva. Mas ele insistia que não, que eu estar toda a tremer de nervos tinha até sido bom, pois parecia que estava em pânico a relatar a minha violação e era isso que se pretendia, ainda que o meu pânico real fosse outro.
Resumindo: a minha breve carreira de actriz chegou então ao fim. Foi uma experiência curiosa mas apenas isso. Não me veria nunca a trabalhar na área e muito menos num palco.
Agora é torcer para que o raio do filme ganhe algum prémio!

Eu (à esquerda) com a actriz que me ajudou. O ar de simplórias deve-se às personagens, ambas internadas numa clínica psiquiátrica após episódios traumáticos

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Dos medos e da inactividade

Eu também tenho medos. Aí reside a forma como os outros me vêm, aventureira e guerreira. Há quem pense que sou temerária e nunca penso no pior. Eu penso. Mas avanço na mesma e isso tem mais valor. Só existe coragem se existir um obstaculo a transpor.
Ultimamente, muitos têm questionado as minhas opções. No trabalho, todos os dias oiço "Mas tens a certeza que entras na Universidade?". Respondo sempre o mesmo, "Posso não entrar na que mais quero, mas em alguma hei-de conseguir". E todos me olham como se fosse maluca, ao entregar já a carta de despedimento, agendar férias e fazer conta com o ovo no cu da galinha. Mas aqui, sejamos realistas, nem é coragem, é realidade: tenho de dar 30 dias de aviso prévio à entidade patronal e as colocações saem dia 7 de setembro, começando as aulas dia 21. Não há tempo! A vida não vai parar porque eu tenha medos, incertezas e dúvidas. Tenho de me mexer! Se não entrar em nenhum sitio? Bem... então lixei-me à grande, perdi a casa e o trabalho e... sei lá. Estamos em julho e não em setembro, não posso viver situações que nem sei se irão existir. Um episódio de cada vez, sff.
Outra coisa que assusta os outros é que só poderei ir estudar com um emprestimo estudante, o qual só me confirmam se mo dão em outubro, depois de eu já estar no buraco. Se não mo derem e eu já estiver na Universidade? Bem, possivelmente terei de cancelar a matricula e ir viver com a minha mãe naquela cidadezinha ridicula e pequena onde ela vive.
Se eu não penso nisto tudo? Se eu não tenho medo? Oh se tenho! Mas fazer o quê?
A Vida não se congela por mim. É ir andando e ver o retorno.
Pior que correr riscos e puder perder tudo, só mesmo agarrar-me ao que possuo, que não me reaiza e um dia ter 50 anos e sentir-me inútil. Todas as quedas possibilitam que nos levantemos. Agora quem evita cair ao máximo, que nem tropeça... tem o quê? Que prazeres, que diversões, que momentos valiosos?

Big Day

Oficialmente, candidata ao ensino superior:


Carta de despedimento pronta a ser redigida e entregue amanhã:


E hoje a chefe do Mal regressou das férias, a colega putéfia deu-lhe graxa todo o dia, dizendo-lhe o quanto ficava linda bronzeada e estiveram 3h trancadas no escritorio a falar. Ninguém sabe o tema mas desconfiamos. Deve ter estado a colocar todas as cusquices e intrigas em dia e, eventualmente, deve ter contado que eu quase parti para cima dela. O certo é que após 3h trancafiadas e mancomunadas, sairam ambas para já não voltar.
Portanto, ou o concilio fica em modo intimista ou amanhã temos merda.
Que se lixe! Entre o despedimento e as férias a que tenho direito, à partida, dia 1 de setembro acabou-se a minha presença naquele antro! Não vou ter saudades nenhumas. E agora ainda estou mais em contagem decrescente, afinal já só faltam umas 4 semanas. Yuhuuuuu!!!

PS: anjinhos da Guarda, please, colaborem, iluminem aquele café para que tudo corra sem grandes percalços até ao fim. Está quase, não deixem a cena descambar na merda.

domingo, 26 de julho de 2015

Do rescaldo dos nervos

Agora que já passaram algumas horas desde que quase peguei a colega putéfia pelos cabelos, estou a tentar manter a cabeça fria.
Continuo ansiosa, com o coração a mil, cheia de vontade de lhe dizer outras tantas coisas mas tento respirar. Eu não sou assim. Poderia dizer que sou explosiva e pronto. Mas não sou. Digo o que tenho a dizer, sim. Mas com calma. Costumo enervar os outros de tanta calma que tenho sempre, independentemente da situação. Desta vez, aquela miúda minorca conseguiu-me enervar ao ponto de eu cegar e me apetecer, pela primeira vez na vida, partir para a ignorancia. Não sei mesmo o que me deu.
Claro que não é só o facto daquela vadia já ter tentado lixar a vida de toda a gente e subir no emprego pisando-nos. A minha arrogancia e ego também se sentem ofendidos de eu receber ordens e ter de conviver com uma ignorantezinha daquelas que até a escrever o próprio nome dá erros. O meu cérebro não aguenta!
Agora vamos lá ver o que acontece amanhã. A chefe do Mal tem estado de férias (foram 2 semanas no paraíso) e chega amanhã. A putéfia conta-lhe tudo sempre, até o que só acontece na cabecinha dela para mostrar lealdade. Portanto... ou ela até é uma pessoa normal pela primeira vez na vida e fica calada e me ignora (ela não tem nada a ganhar com esta queixinha e eu não sou o alvo principal dela, o meu cargo é baixo e ela quer o da gerente e não convém que eu me passe porque posso-me despedir na base do impulso e ela fica cheia de trabalho, sendo que ela já chora pelos cantos de cansaço) ou vai dizer à chefe que eu me passei com ela e apresenta o filme ao seu modo, coisa que não me dava muito jeito, uma vez que estou a pouco mais de um mês de sair dali por vontade própria e não queria que houvessem merdas maiores do que o necessário. Por um mês, queria levar as coisas na boa. E justamente amanhã pretendo falar com a chefe sobre férias, pagamentos e decidir qual o meu último dia de trabalho efectivo.
Vamos lá ver que surpresa me aguarda ao chegar lá de manhã.

PS: estou tããão farta de nunca mais ser setembro, de nunca mais saber onde raio fico eu colocada, de nunca mais ser hora de mudança, de avançar... Não sei quanto tempo mais aguento este emprego sem matar alguém, ainda que a contagem decrescente já tenha sido maior.


URGENTE: Zona do Porto

Ele há com cada situação mais estúpida...!
Pessoal, há sempre alguém que conhece alguém que já falou com aquele que é primo do outro. Portanto, vejam lá se conseguem ajudar.
Estes patudos estão todos a caminho da rua e de corações partidos.

Reportagem SIC

Facebook da Associação

Dass!

E hoje esqueci-me completamente que atrás do balcão estavam clientes e briguei forte e feio com uma colega. Putéfia do caraças!
Aquela merdinha tem 22 anos, já é casada e mãe, acha-se mais senhora por isso, escreve "não há pão" com o A antes do H, tipo "não ah". Escreve "lombo rexeado" com X, tem medo dos brinquedos drones porque viu na tv que isso, na guerra, mata. Epah...! Mentecapta de merda que nunca saiu da aldeia, sem estudos e passa a vida querer roubar o lugar da gerente, inventa esquemas e passa por cima de toda a gente para ser chefe, Tanto joga baixo que nunca lá há-de chegar.
Já só falta pouco mais de 1 mês para eu sair daquele antro mas, ou muito me engano, ou ainda esgano uma antes do final!
A cena de hoje foi: uns clientes fugiram sem pagar e a putéfia de 22 aninhos queria que o meu colega que os serviu assumisse a conta, que pagasse do bolso dele. E como já seria a terceira vez que eu ia presenciar uma merda destas naquele estabelecimento e tendo eu já me informado junto da ACT sobre cenas destas, avisei o colega que não temos de assumir nada, o patrão se quiser que chame a policia e apresente queixa.
A putéfia, sempre a engraxar a patroa, diz-me logo, toda acesa "Se trabalhas aqui, tens de seguir as regras! A patroa é que sabe! Quem deixa os clientes fugirem é que assume a conta". E eu respondi, bastante passada com este argumento de empregado ignorante que adora levar no cu, "A nossa patroa agora é Deus? Vivemos num país à parte dentro do próprio Portugal? Isto é a lei, minha filha! Nós não temos de pagar, informei-me na ACT. Portanto, este café de quinta não tem leis próprias. As regras da casa, como lhes chamas, são ilegais. Deixa de ser burra e ignorante!".
Ok... aqui, se calhar, perdi a razão mas não em aguentei. Detesto o povo que se queixa de tudo mas nem se informa sobre os seus direitos e, mesmo conhecendo-os, morre de medo de lutar por eles. Detesto gente que adora ser enrabada e diz que não!
A gerente diz que tenho de aceitar que nem todos temos acesso à mesma educação e cultura e que tenho de ter mais calma mas, convenhamos: eu lá consigo estar num emprego que já é uma merda e ainda receber ordens de uma empregada como eu que se acha a última bolacha do pacote só porque lá está há mais tempo e quer dar provas que deve subir de cargo e lixar as outras?
Estou numa pilha de nervos! Tenho o coração a mil e só me apetece pular do pescoço daquele cabra! 

sábado, 25 de julho de 2015

Sabes que és uma excelente amiga quando...

... vais fazer tempo até às 2.30h da madrugada, à espera da tua amiga que está com problemas pessoais, para a puderes ouvir e aconselhar uma vez que os nossos horários estão impossiveis de conciliar durante o dia.
Damn, eu bem digo que trato os meus amigos como filhos e os levo ao colo!
Vamos lá fazer muuuuita limpeza e ouvir musica e tentar não adormecer enquanto aguardo por ela.

Sábado à noite em modo:


Limpezas!
Tenho saído tanto e tenho-me deitado tão tarde que já nem vejo a cor do chão.
É loiça e roupa suja por todo o lado! E quando se tem um gato peludo... valha-me Santa Pechenica!
Inté, gente que vai curtir a night!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Sexta à noite

O cansaço é tanto que inventei uma desculpa para faltar a um aniversário.
Por agora, só mesmo gelado, pijama, Eros e Quem Quer ser Milionário.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

The eyes



Bruxas, nudismo e esquizofrenia (parte IV e fim)

Depois de digerir que vou ser actriz momentaneamente, comecei a falar mais com o pessoal. Dou-me especialmente bem com a actriz principal, o realizador, a encenadora e o tipo que trata da banda sonora.
O realizador é artista plástico e fotografo, também. Estive a ver os trabalhos dele e são incríveis, muito artisticos. Ele tem muito talento. E após falarmos um pouco, eis que lá surgiu, de novo, o convite "Não estarias interessada em pousar nua para mim?".
E desta vez, achando que dois convites são demais vindos do nada, em pouco espaço de tempo e sendo o realizador claramente gay (ou imita bem), decidi aceitar mais ou menos. Ou seja, vou ser modelo dele com cenários, papeis, cenas loucas e, depois, vou vendo se me sinto à vontade para ir avançando, tirando a roupa. Mas penso que sim, que com um tipo "bichinha" cheio de tiques e feminilidade, não me sentirei constrangida.
Prometo que depois coloco aqui fotos do trabalho (com roupa).
Estou agora a aguardar a marcação da sessão. E estou ansiosamente contente!

PS: e acabaram os post às mijinhas. Foram assim os últimos acontecimentos da minha vida: gajos doidos, ser actriz, pousar para um fotografo, ter sonhos estranhos, crises existenciais, questionar-me. Portanto, até ao fim do mês, vou ter uma agenda bem ocupada. E que preeenchida e feliz que isso me deixa, Deus! Grata.

PS2: E pensar que ainda há gente que acha que a filosofia oriental e reikiana são idiotas, que a vida não é feita de sinais nem lições. Ouve a vida e ela ouve-te. Não oiças e ela grita para se fazer entender (e quando grita, acompanha o histerismo com actos violentos). Sê o que queres ser, faz e atrais o que fazes.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Climas e murmúrios

Hoje fui à praia com o amigo sexy da explicação.
Só os dois.
Aproveitamos para falar sobre tudo o que quase aconteceu entre nós, sem tabus, curtos e grossos e foi óptimo.
Ele agradeceu-me eu ser ajuizada, tê-lo metido fora da minha cama e não ter permitido que nada acontecesse. Por dois motivos essencialmente: medo de que a nossa amizade se estrague e medo de se apaixonar, reconhecendo que somos muito parecidos e temos muita quimica e ele está num momento de auge profissional e quer continuar concentrado nessa área da vida.
Senti que ele me dizia a verdade e fui sincera também. Confesso que ao longo destes dias a minha visão sobre ele foi mudando; já consigo ver nele um belo homem com 1.85m e olhos azuis, inteligente. Mas ainda assim, reconhecendo que já o olho de outro modo, continuo a ser mais romantica e nada dada a aventuras. Prometemos que se sentirmos algo mais, falamos directamente e com honestidade.
Brincamos, enchemo-nos de areia, atiramos água um ao outro e falamos, falamos, partilhamos memórias. Foi mesmo bom!
E falamos sobretudo sobre esta quimica, esta coisa sem explicação, esta amizade. Conhecemo-nos há 3 meses, só começamos a falar mais um com o outro há pouco mais de um mês e ficamos logo muito próximos. Temos objectivos e ambições comuns, valores identicos e parece que nos conhecemos desde sempre.
Decidi não pensar mais nisto nem tocar mais no assunto. O que tiver de acontecer, acontecerá. Para já, só sei que estou em modo "despedida desta vida e cidade encantadoras" e, com ou sem explicação, levo mais um "amigo de infância" feito em tempo relâmpago. As ultimas duas vezes que isto me aconteceu, correram bem; um tornou-se o meu melhor amigo, ainda que vivamos em países diferentes e o outro tornou-se meu padrinho de Queima e uma das pessoas mais importantes da minha vida. Portanto, amigos relâmpago macho, comigo criam-se bem e de forma duradoura.


terça-feira, 21 de julho de 2015

About last night...


Jantar de despedida do pessoal da Explicação.
Vou ter saudades, Valeu a pena a grande quantidade de dinheiro e tempo e fome investidos pelas pessoas que conheci.

Bruxas, nudismo e esquizofrenia (parte III)

Esquecendo o colega de explicação sexy, o maluco que me ligou 6 vezes às 5h da manhã a dizer que tinha sido amor à primeira vista e mais os outros malucos todos, começaram a surgir outras portas e áreas de interesse na minha vida.
No bar do amigo sexy, vão filmar um filme. Um filme à séria, com produtor, realizador, argumentistas e que será posteriormente candidato a festivais de cinema internacionais. Pois que eu estava lá a beber um cocktail quando o director estava a acertar os últimos detalhes com o dono do bar sobre os períodos de gravação e, de repente, o homem olha-me e diz "Importa-se de tirar os óculos?". Estranhei a questão mas tirei-os. E lá vem o ar que sempre vi nos outros desde pequena e que, graças aos óculos, se tornou menos recorrente: "Ah que tens olhos âmbares, pareces indiana, russa e sei lá mais o quê, tens olhos de gato, tens um olhar que engole os outros, etc...".
Hei-de meter aqui uma foto só dos meus olhos e logo me dirão voces.
Posto isto, lá veio o convite, quase que como uma intimação, "Tens de entrar no filme! Todos vão ficar presos a ti!".
Ri-me. Então o homem ia lá agora meter no filme uma tipa que nunca fez teatro nem na escola? Já tive alguns convites porque sou muito expressiva, é certo. Mas sempre recusei porque detesto falar em público e ter as atenções voltadas para mim. Expliquei-lhe tudo isto e ele insistia "Então e se for uma personagem pequena, que surge sem falas?". Assim aceitei. Aparecer num filme que pode vir a ser reconhecido? Claro que sim, é giro e também tenho um ego a precisar ser alimentado!
Hoje tive uma reunião com a equipa do filme e... adivinhem quem é que, sem ser consultada, afinal vai ter uma personagem chamada Luisa, cheia de falas e traumatizada por ser vitima de violação? Choquei! Eu sei lá fazer de uma violada em choque?!? Eu avisei que nem queria falas!
Tentei recusar mas era tanta a pressão e a crença deles em mim, na minha presença e num talento que nem eu sei se tenho, que acedi.
Estou cheia de nervos, stressada, tenho muito medo de estragar este trabalho que para eles tanto significa (cada inscrição num festival internacional é uma pipa de massa!). Bom, dentro de 2 dias terei o texto e começo as gravações dia 27.
Wish me luck!

PS: quando eu percebi que nem era capaz de elevar o tom de voz em público e que não era espontanea e tinha muitos bloqueios, a ideia era ir tratando-os devagar, Vida. Escusavas de avançar tão rápido. Que terapia de choque!

Em modo: apologize

Sei que há mais de um mês que não vou ao mail do blog.
Perdão, gente. Perdão. Mas este trabalho ocupa-me muito tempo e até há bem pouco tempo andava a ter explicação há noite.
Agora que o stress pré-académico terminou, tenho andado a aproveitar o tempo perdido de forma intensa. Tenho saído quase todas as noites.
A partir de ontem, começaram as candidaturas ao ensino superior. Portanto, esta semana será ainda passada a tratar de papéis, e procurar casa e ir à ACT tratar da minha carta de despedimento oficial e tratar do aviso prévio à minha senhoria sobre a minha saída desta casa. Enfim... prometo lá para o fim da semana, responder a todos.
Grata.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Bruxas, nudismo e esquizofrenia (parte II)

No meio de tantas tentativas por parte da Vida para que eu tenha vida amorosa, eis que aconteceu o mais absurdo. O rapaz que conheci na explicação, o único aluno rapaz, com menos 3 anos que eu, decidiu que se sentia atraído por mim. Eu gosto muito dele desde o primeiro dia. Não é português, vive cá sozinho, a familia está noutro continente, nunca recebeu carinho ou apoio. A familia nunca lhe telefona, ele tem uma carencia enorme em relação à mãe e ninguem o apoia, ainda lhe perguntam para que quer estudar se sempre foram pobres e ele nunca será nada.
Dói-me que ele, com 23 anos, tenha dormido com mais 4 pessoas numa só cama, que tenha tomado banhos de caneca. Ganhei-lhe um carinho muito grande, sobretudo ao vê-lo lutar só, cheio de determinação e garra. Uma vez peguei-lhe na mão, disse-lhe o tanto de capacidade e inteligencia que via nele, e ele emocionou-se.
Conheci-o, portanto, em Abril mas só no contexto da explicação. Nunca falamos fora dela nem nos encontramos. Acontece que, naturalmente, surgiu uma saida em grupo à noite. Conheci os amigos dele e demo-nos todos bem. Ele trabalha num bar e eu comecei a frequentar aquele sitio. Começamos a falar mais. Ele foi-se abrindo comigo e as conversas eram cada vez mais profundas e pessoais. Da minha parte também. Começamos a beber café. Mas sempre tudo na boa, como uma bonita amizade a florescer. Eu vejo-o como um "menino perdido amoroso". Mas, resumindo: ele desconta a carencia da Mãe no sexo, todas as noites tem uma diferente, só mesmo para sexo e tem medo de sentimentos (por más experiencias). Ele já fez uns trabalhos como modelo, é bem bonito acima da média mas ainda assim nunca o vi com esses olhos. Nas vésperas de sairem as notas dos exames nacionais, ele ligou-me, nervoso, a pedir para vir a minha casa desabafar e ver um filme. Trouxe pizzas e pipocas. E até esquecemos o filme, de tanta conversa que tivemos. Vou ser o mais breve possivel: ele tentou. Agarrou-me, tentou e o meu cérebro parou "Então mas o "menino perdido amoroso" vê-me como femea disponivel?". E fiz o que faço sempre: pensar muito e disparar as palavras. Meti um travão no moço e comecei a explicar que nananinão, não ia acontecer nada, eu não o vejo desse modo e mesmo que visse não sou de aventuras. Sexo por sexo não me diz nada, não sou assim e discursei 1h. Quando dei por nós, estavamos deitados na minha cama a fazer festinhas no cabelo um do outro a partilhar anteriores experiencias amorosas.
Depois prometemos que isto ficaria entre nós e que a nossa amizade bem recente não mudaria, só cresceria. E assim foi. Este episodio foi há uma semana e estamos ainda mais proximos, brincamos mais e sentimo-nos mais à vontade (mal por mal, sinto-me à vontade para dizer tudo a um gajo que me apalpou as mamas).
E até aqui estava tudo bem (estranho mas bem), não fossem todos os nossos amigos e colegas andarem a perguntar-nos se dormimos juntos porque notam "uma quimica, uns olhares e algo de sentimento".
E eu, que não o via com nenhuns olhos, já me questiono se sou vesga porque começo agora a reparar que ele é giro, sim. E tenho questões, litros de questões porque este cérebro não pára: estará ele a confundir a carencia? É que eu dou-lhe mesmo muito apoio e carinho. Estará mesmo a ter sentimentos por mim ou sente conforto perto de mim porque sabe que o apoio?
E de repente lembro-me que no ano passado saí de uma relação de 3 anos com data de casamento marcada e não sei se estou preparada para lidar com sentimentos novamente e fico cheia de frios na barriga.

domingo, 19 de julho de 2015

Bruxas, nudismo e esquizofrenia (parte I)

Todos sabem que sou Reikiana nivel II, faço meditação, sou muito espiritual e tenho uma mente muito aberta em relação a vários temas. Portanto, vou-vos tentar resumir a minha ultima semana, tentando que ela faça um mínimo de sentido e que vocês não me mandem internar.
Sonhei que estava a ler um livro. Lembro-me de estar a ler a contra capa. Depois acordei e tal, e lá se foi desvanecendo a lembrança do sonho. Nessa mesma tarde, passei diante de uma livraria, onde já tantas vezes passára e senti algo, como que uma voz interior (interior mesmo, uma certeza, um impulso, não que tenha ouvido uma voz como na esquizofrenia, ok pessoal?) e entrei. Olhei em volta, dirigi-me a uma estante, peguei num livro e... ZÁS! Estava a ler o livro do meu sonho. Chama-se "Trata a Vida por Tu", de um tal de Daniel Qualquercoisa. Fiquei impressionada. Claro que questionei a minha inteligencia e sanidade mas lá trouxe o livro. Já o comecei a ler. A parte que mais me cativou até agora foi o capítulo dos valores. Quais são os teus primeiros e principais valores? Amor? Familia? Honra? E se não for bem assim? Conheces-te bem? Consegues ter valores, saber quais são, manteres-te fiel a eles e consultá-los a cada situação de risco? Vocês não sei, mas eu cá conheço-me mal, bem vistas as coisas.
Depois desta catarse, entendi que tenho imensos bloqueios devido à minha infancia desestruturada. E apesar de falar muito e com toda a gente, afinal acho que sou timida. Não consigo falar em publico, sou directora de uma Associação de Animais na qual, já todos foram à Tv, fizeram anuncios, menos eu que fujo sempre, não consigo gritar nem falar alto, penso sempre em etiqueta e em como me devo comportar nos sitios... eu não sou espontanea!
E começou a crise existencial. Sou timida e pronto, devo aceitar-me ou estou é cheia de bloqueios e traumas e devo combate-los?
Decidi que eram ambas as coisas mas que gostaria de me soltar mais. Pensei então em fazer algum curso de expressão corporal ou teatro.
Enquanto andava neste "chove e não molha", cheia de questões, lá me apareceu no trabalho um pintor conhecido cá da Cidade, cinquentão, a convidar-me para pousar nua. Foi à descarada ao meu local de trabalho, atraído pela minha "energia e aura", dizia ele. E realmente, lá poder de atração perante a vida tenho eu!
Recusei por motivos óbvios: não sei se tenho coragem de pousar nua e não me iria trancar num atelier com um tipo da idade do meu pai que mal conheço.
Nisto começo a reparar mais em mim, tambem. Eu sempre fui uma eterna adolescente, sempre tive acne. Nada de especial, nunca nada agressivo mas sempre tive borbulhas na testa e no queixo. Sempre! E no verão apareciam-me imensas nas costas. Pois bem, pela primeirissima vez em 26 anos: estou desde Maio sem uma única borbulha seja onde for. E, não sei se tem a ver, estou mais morena, de pele limpa e começaram-me a chover homens no quintal! Não, não estou a exagerar. Imensos, algo nunca antes visto. Sobretudo para mim, que sou bem simples, raramente uso saltos altos, sou discreta e nem me acho gira. Resumindo que o texto que já vai longo: um colega de trabalho disse-me que se eu quisesse, ele trairia a namorada comigo porque eu era "mercadoria de primeira". Outro mandou-me sms a ver se calhava, a perguntar se queria que me viesse aquecer numa noite fria. Três tipos com namorada andam a ver se calha uma pulada de cerca comigo (não faças aos outros o que não queres que te façam, para mim tipo comprometido é gaja!). Mensagens de amigos e conhecidos e ex colegas de trabalho e vizinhos no face... bom, já perdi a conta! Um rapaz que me conheceu em contexto social, amigo de amigos, arranjou o meu numero e 2 dias depois começou a ligar-me compulsivamente de madrugada a dizer que me admirava e que tinha sido paixão à primeira vista. Portanto, imaginem o quanto estou farta de homens neste momento e cansada de ser desagradavel e bruta e de os meter no sitio.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Obrigado por perguntarem, se interessarem e me questionarem

E posto isto, devo dizer-vos que tive 12.2.
Eu bem estranhei quando vi a nota. Não sou o Einstein mas nunca tive um 12 na vida a Português. E notei que a pauta tinha inúmeras, uma quantidade excessiva mesmo, de notas baixas.
Já pedi reavaliação.
Contudo, esta nota com a média do Secundário já dão para me candidatar. Parece que estou oficialmente em processo de despedida desta Cidade, desta vida. Posso é não entrar no Iscte, mas em algum sitio entro.
E como nada tenho a perder, amanhã vou à segunda fase.
Obrigado pela torcida, pelo apoio. Ando ausente porque desde sábado que a minha vida anda uma roda viva de loucura. Resumindo: mais vale meter a máquina de senhas de uma charcutaria aqui na porta de casa, tal é a quantidade de gente a querer-me mostrar o fiambre da perna extra.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Imaginas o quanto te amo?


Sim, eu sou aquela pessoa maluca que te chama de filho, que chega em casa e diz "Eroooos! A Mãe chegou!". Sou aquela pessoa que te beija, te cheira as bochechas e pergunta como foi o teu dia. Sou aquela que acorda a meio da noite e fica deliciada a ver-te dormir, babada com tanta beleza. Sou aquela que já foi parar ao Hospital 3x devido a ataques teus, que tem de seleccionar as visitas que recebe porque tu atacas pessoas, que não pode ter mais nenhum animal, com bastante tristeza, porque tu tens ataques de nervos quando me vês com outros patudos ao ponto de te cair o pelo e ainda assim... te ama mais que tudo!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

E esta foi a minha cara quando...

... hoje me convidaram para pousar nua no meu local de trabalho.
Eu sei, eu sei... sou aquela a quem tudo acontece, a que irá um dia escrever uma brilhante biografia, a palhaça do grupo sempre cheia de aventuras para partilhar. Mas isto foi demais!
Há um senhor que anda sempre vestido de branco que de vez em quando vai lá à Cafetaria almoçar. Ele olha-me muito, já tinha notado. Mas até pensei "Caredo, parece um Pai de Santo, deve estar a ganhar coragem para me dar algum recado do além, com o propensa que sou a estas coisas sobrenaturais!".
E hoje, ele lá aparece para almoçar, chama-me e diz "Olha, não leves a mal mas vim cá de proposito para falar contigo". Pensei logo "Lá vem um falecido a querer comunicar ou uma previsão do futuro". Mas não era nada disso. Antes fosse. Ele perguntou-me o nome, a idade e o estado civil. E perante esta última questão, vendo o meu ar de desconfiada e a colocar a voz já num tom agressivo, ele lá se explicou "Não leves a mal mas eu sou o Coisital, sou pintor e fotografo, faço exposições e acho que davas uma modelo incrivel". Fiquei surpreendida mas até me despertou interesse (e ego). Questionei se fazia books, ensaios fotograficos temáticos ou assim. E ele saca do portfolio e eu começo a ver fotos de gajas nuas. Trabalhadas de forma artistica, sim, em todas as modelos tinham o rosto tapado pelo cabelo mas estavam nuas. E ele, directo, afirma "Eu fotográfo e pinto nus. Claro que se não te sentires à vontade, posso pintar apenas o teu rosto ou as pernas. Mas confesso que tens umas formas fantasticas para ficarem imortalizadas numa foto". E aqui, meus amigos, fiquei sem jeito. Só consegui perguntar "Porquê eu?". E o tipo voltou a insistir "Já viste o teu corpo? Ficavas incrivel nas minhas fotos".
Convenhamos que eu sou uma viciada colecionadora de experiencias e adoro que tudo me aconteça e alinho em tudo mas... um tipo de 50 anos a querer ver-me nua no seu atelier? Eu só conseguia pensar que o tipo seria um violador tarado!
Disse-lhe que iria pensar no assunto e ele deixou-me um cartão e foi embora. Falei com a minha chefe e ela confirmou-me, pelo menos, que era verdade que ele era um artista cá da Cidade, que já foi a inúmeras exposições dele. Agora o fotografar jovens despidas no seu atelier... ninguém sabe de nada.
Olhem, nem sei que pense!

terça-feira, 7 de julho de 2015

É para desenferrujar








2 dias trancada em casa, já quase sem nariz de tanto me assoar, cheia de antibioticos e pastilhas para a garganta e... finalmente acabou!
Hoje já fui trabalhar horas a fio e, portanto, também posso divertir-me.
Vou só ali beber um cocktail e relembrar-me que tenho saúde e sou jovem e é verão.
[sim, na foto sou eu]

Dos bloqueios

Quando vejo aqueles filmes tão bonitos de amor, baseados nos romances do Nicholas Sparks, acabo sempre a chorar. Emociono-me. Fico com aquele sentimento de "também quero isto para mim". Mas aí vejo a realidade e tenho de reconhecer que sou eu que não contribuo para que isto suceda.
Acredito no amor, adoro sentir-me apaixonada. Mas não sei demonstrar os meus sentimentos. Cresci num lar desestruturado, não tenho a noção de familia nem de raizes ou laços fortes. Os únicos laços que conheço são os que criei com amigos. E quando se trata de amor, sou fria. Não consigo dizer que amo, não consigo dar um beijo ou abraço de forma espontanea, não consigo tomar a iniciativa. Sinto-me sempre presa. Claro que ao ter esta consciencia, tento melhorar a cada dia, contornar esta questão. Estou muito melhor. Mas falta-me um longo caminho.
Às vezes não sei se serei sempre assim ou se ainda não encontrei a pessoa certa que me faça saltar este muro interno.
Já amei. Uma vez. E demonstrei-o com atitudes, estando sempre presente nos momentos mais duros, aguentando coisas que me faziam mal. Mas no que toca a palavras, a beijos... sempre me mantive "afastada". Não sou uma pessoa calorosa, não sou pessoa de ligar várias vezes, de dizer que tem saudades, de mandar sms. Não sou de declarações de amor em redes sociais nem de grandes aparatos. Mas até gostava de ser.
Se bem que naquela relação que tive mais séria, em que descobri o que era amar, estive quase a quebrar em bom tamanho o muro que habita em mim. Mas a outra metade começou a desiludir-me, fazendo-me retrair de novo.
Hoje perguntou-me um amigo "Porque estás sozinha? Ainda para mais sabendo eu que é por opção". E fiquei a pensar na resposta. Realmente, se quisesse aventuras, teria bastante por onde escolher. Mas para que quero eu meros momentos sem importancia com tipos que só vêm em mim umas mamas avantajadas, ser magra e bonitinha? Eu preciso de mais. Preciso de alguém que queira ficar não pelo exterior mas pelo caos do interior e que queira organiza-lo comigo. Preciso de alguém que acredite no amor como eu e esteja disposto a fazer-me apostar. Preciso de alguém que me mostre que não serei fria para sempre, que posso muito bem gritar que amo alguém sem me sentir constrangida, que me faça acreditar que o amor não perturba nem causa embaraço. Porque este é o meu problema: achar lindo quando outros gritam o seu amor e sentir-me ridicula e envergonhada ao fazê-lo.
Acho que me habituei a ter de ser durona desde pequena e agora sinto-me exposta e pequena quando tenho sentimentos.

Resumo de 2 dias trancada em casa:

Tenho uma boa amiga que me trouxe um belo balde de pipocas

Que porcaria de filme. Não faz sentido nenhum.

Mais uma história made in Nicholas Sparks... que me emocionou. Não gosto dele como escritor mas já os filmes baseados nas obras dele são sempre bonitos.

Um grande triller psicologico espanhol com o meu actor favorito, Hugo Silva
 
 Já não sabia o que mais ver, então decidi seguir o conselho de uma amiga. Já vou no episódio 10

domingo, 5 de julho de 2015

Não é justo!

Só tenho dois dias de folga a cada 2 meses e agora que chegou a minha vez estou de cama, trancafiada em casa?!?
Não é justo!
Já dormi horas a fio, a tarde toda, já vi filmes, joguei no computador, comi...
Estou farta. Era suposto ir para a praia e estou aqui a olhar para o tecto.

sábado, 4 de julho de 2015

Fuck!

E porque, realmente, já me sinto doente desde terça-feira, hoje depois do trabalho lá fui às Urgencias.
Tenho uma laringite alérgica que, devido ao facto de eu trabalhar num sitio com explanada e passar horas entre o sol abrasador e o interior do estabelecimento com 3 ares acondicionados a bombar, nunca mais me passa. Por isso, e como amanhã e segunda estou de folga, tenho muita medicação para fazer enquanto estou proibida de andar na rua.
Merda para isto tudo é que, como sabem, lá na Senzala em que trabalho, só folgamos a cada 8 dias. Quando chegamos ao Domingo, temos 2 dias (o que acontece de 2 em 2 meses, vá...). Ora esta semana era a minha vez de folgar dois dias! Estava tão contente. Estou à séculos à espera, já tinha planeado um jantar de aniversário hoje, uma ida à praia, uns cocktail com amigos... e agora... nada!
Nem acredito que vou passar os meus únicos dois dias livres de cama.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Ai gente...


... estou morta!
A gripe só tem piorado. Dói-me tudo, o corpo, os ouvidos, a garganta. Estou cheia de febre, de ranho.
E ainda trabalho todos os dias, montes de horas a servir pratos e cafes, debaixo de sol, sempre de pé. Sinto-me mesmo mal.

Obrigado pelos conselhos

Eu bem peço os santinhos para ficar colocada na primeira opção, ISCTE. E espero que assim seja.
Eu procura um T1 que depois, dê para fazer da sala outro quarto. Pretendo viver com uma amiga. Já temos um t1 em vista nas olaias por 250€ (daria 125€ a cada, optimo!). Portanto, aos que me questionaram, é isto que pretendemos. Algo baratinho, com bons acessos, pouca marginalidade e se tivermos que abdicar da zona social, a sala, que seja.

Indicações sff!

Candidatei-me ao Iscte, que fica na zona de Entre Campos e a um pólo na Universidade de Lisboa que fica na Ajuda.
Pretendo alugar casa, claro. Nas nem sei em que zona devo procurar. Várias pessoas me dizem que Olaias é uma zona calma e boa para se morar. Mas já outros me disseram que é pouco central,
Malta de Lisboa, o que sugerem?
Quero um sitio seguro, com pouca marginalidade e central, com acessos, metro, afins.