segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dia 22



O João levou-me a jantar fora, alegando que era um dia especial.
Pensei, pensei… mas não me ocorria nada! Dia 23 não me fazia lembrar nada…
Ao jantar, lá se revelou o propósito daquele momento, bem como o homem maravilhoso que tenho comigo.
João: Não penses mais que hoje não é nenhuma data específica. Simplesmente quis dar-te um miminho. Não preciso de motivos para te agradar. Aliás, enquanto estiveres comigo quero que seja sempre assim! Dias especiais serão quando quisermos.
Eu: És fantástico. Andas a habituar-me mal.
João: Tenho de o fazer. Tenho de tratar bem a mulher que carrega o meu coração.
Eu: Oh… Carrego… Não carrego! Como tu já me disseste várias vezes, sou demasiado inconstante e assusto-te. Já me disseste que tinhas medo de me amar e que estavas a retrair-te para que isso não acontecesse.
João: Está bem mas pensei melhor e o amor não se prende. Não é possível! E mesmo que fosse, eu não o quero fazer. Não tenho o direito de o fazer. Não me vou privar de nada. Se me ferir, feri! Não será a primeira vez. Por isso aqui tens! O meu coração é teu, está nas tuas mãos. Agora faz o que quiseres com ele, ou o aceitas ou foges.

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