Afinal, a empresa dele não se juntou às estatísticas das que faliram.
Outra empresa amiga injetou-lhe dinheiro só para se aguentarem mais uns tempos já que há um espanhol interessado em comprar 50% da empresa. O dito espanhol é podre de rico e daria uma lufada de ar fresco ao negócio.
Assim, por enquanto, vão-se mantendo.
O avô paterno do João deixou-lhe a ele e ao irmão mais velho uma casa.
Como está desabitada há muitos anos, está quase a cair, toda podre de humidade.
Ora o João pensou: “vou reabilitar aquilo, fazer obras, dá para ter 2 quartos, depois alugo ou… vou viver eu para lá!”.
Até aqui tudo me parece excelente. Mas os paizinhos dele, que são da época do Afonso Henriques, acham que os filhos só devem sair do ninho em caso de casório, então reagiram mal quando souberam que o seu filhotinho queria ir viver sozinho.
A mãe dele feita estupida começou a dizer que o pai era dela, que a casa era dela e que só a vendia, não queria o João a reabilita-la para ele. E o João, que também é parvo, ficou furioso e abriu mão da casa.
Mas está tudo parvo??? A casa está em nome de quem? O que conta é a papelada! A velha tá maluca. E o João está parvo. Aceita porque tem respeito pela mãe. Pois, está bem. Havia de ser comigo! A minha mãe fazia-me uma destas e nunca mais me punha a vista em cima.
A parte boa é que terça-feira o melhor amigo do João vai para Lyon, em França. Arranjou trabalho numa empresa cujo presidente é português e só gosta de trabalhar com portugueses. Vai já com contracto fixo, 1500€ de ordenado, com casa paga à parte. Isto sim é qualidade de vida! O bom mesmo desta notícia, é que o rapaz vai tentar meter cunha para o João, para ele ir para França também. [imagino a cara da mãe dele, depois dela não querer que ele saia de casa, ele fazer as malas e mudar de país]
Claro que vou ter saudades, claro que já ando preocupada com a distância, claro que estou cheia de dúvidas sobre se a relação aguenta, mas como namorada que o ama acho que tenho de o apoiar naquilo que é o melhor para ele. E parece-me que não há nada melhor que ganhar asas e viver. Sobretudo quando se tem uma família tão sufocante como a dele.
Por isso estou a torcer para que ele consiga, para que vá, para que a mãezinha dele morra de ódio!
A parte má é que o João já me veio com a conversinha de que depois de se instalar quer que eu vá para lá à procura de emprego e vivamos lá juntos. Ui… a minha dor de cabeça vai começar…
Devia ser comigo também a ver se a minha mãe metia o bedelho! Ora essa! Ele deve ser um querido.
ResponderEliminarE quanto à proposta dele, bem, na minha forma de pensar eu digo que tu és doida se o deixares escapar para França sem ti. Mas eu ponho o amor à frente de tudo... é pouco inteligente eu sei, e talvez tu é que estejas certa, mas pronto.
UI, coisas em meu nome e a minha mãe a pôr o bedelho daria na certa confusão, mas a minha mãe também não é assim, podre rapaz!
ResponderEliminarQuanto a França, não sofras já de antecipação, se ele realmente então for, depois pensas no que será melhor para ti!
Ao fim de quatro anos de namoro, o meu namorado também decidiu ir viver para França e trabalhar lá. E a relação já aguenta assim há três anos...=) Quando se quer mesmo continuar com essa pessoa, não é a distância que estraga as coisas. Claro que não aconselho fazer isto por muito tempo. Neste momento estamos a ver se finalmente vou para lá ter com ele (antes a ideia não me agradava e nunca quis ir à força...:)).
ResponderEliminarEnfim, é só um testemunho. :)
Kim: no campo da felicidade creio que não existe o certo e o errado. Existe apenas aquilo que preferes colocar à frente. Eu seria incapaz de largar tudo por amor. Jamais! Se o João partir, eu fico seguramente. O resto logo se vê.
ResponderEliminarRitinha: a minha mãe, para me segurar no ninho, até que era bem capaz de fazer a mesma mesquinhez. Mas saía-se mal. Muito mal!
Tete: obrigada pelo testemunho ;)
Pois, nunca sabemos o que é mais certo.. só podes mesmo fazer aquilo que achares melhor para ti. (eu vi as tuas outras respostas todas, só não tinha nada a acrescentar) :p
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