O bom, o mau e o péssimo

Lá chegaram as 17.30h e eu lá ia, toda catita, a fechar a porta do edifício onde trabalho, quando olho e vejo o João já de carro estacionado, a sair do seu veículo, com um belo ramo de flores. Oin… bem que podia começar a fazer isto todos os dias! Qual é a mulher que não gosta de receber flores no trabalho?

Em casa, cozinhou para mim. Estaria tudo maravilhoso, não fosse pelo facto do João adorar comida salgada. Digamos que estou até agora a sentir pedras de sal a congestionarem-me as veias.

Namoramos muito.

A parte má da surpresa? Primeiro, a mãezinha dele telefonou logo quando estávamos entretidos, se é que me faço entender. E depois, tive uma noite horrível, já que eu tenho um sono super leve e o João ressona. Eram 6h da manhã, a minha resistência esgotou e eu saltei da cama aos berros, a reclamar com tudo e fui, de manta atrás, dormir para outra divisão. [estúpida, devia era ter ido logo à meia-noite]

O péssimo reside na parte em que estou a trabalhar a um domingo, sem nem ter dormido 5min, estou mal humorada, stressada, irritável, com mau aspecto e apetece-me matar alguém.