Ok, sei que vocês já me devem odiar, já devem achar que eu sou uma chata insuportável, sempre a tocar no mesmo assunto mas… estou farta! Estou cansada, angustiada, aborrecida e todos os dias inventam um stress novo e depois eu tenho de desabafar e é aqui que entra o blog e peço desculpa mas tem de ser!!! Ufa! Tanta coisa.
O que é que a fofa da minha cunhada diz hoje, logo de manhãzinha, assim que vê o João? “Olha lá, achas bem ires dormir a casa da Raven o fim-de-semana todo e os pais ficarem aqui sozinhos sem companhia?”.
Mas esta gente anda a dar-lhe forte e feio na cocaína ou é mesmo só odio pela minha pessoa?!?
Sem companhia? O pai do João passa a vida com os amigos nas tascas e no vinho. E a mãe dele… sei lá! Além de implicar com a vida alheia será que faz algo mais? Duvido.
O João lá decide tocar no assunto, durante o almoço e a pu** da mão dele apenas corrobora dizendo “Pois, tens de ver que andamos todos com preocupações e tu devias ficar mais tempo em casa com a tua família”.
O que é que eu retiro destas frases? Basicamente isto: “Oh João, tu larga lá essa gaja e fica connosco forever ande ever!”.
Raios partam estas gajas pah!
Estou farta, pelos cabelos mesmo!
Claro que eu podia tentar ignorar e tal, já que não são pessoas que eu veja com frequência.
Mas incomoda-me esta situação. É chato para o João, que está no meio a ouvir reclamações dos dois lados. E é muito ingrato para mim saber que tenho uma sogra e uma cunhada à perna sem eu ter feito nada. É que se andássemos às turras, tudo bem, era recíproco, entendia. Mas agora, tudo isto aconteceu por eu andar a tentar ser simpática e agradável durante 1 ano e só receber coices em troca e me fartar. As moças ofenderam-se por eu me recusar a aturar mais as amarguras e mesquinhezes desta família. Mas esta gente será anormal???
E hoje então, com estas conversinhas, fiquei com a certeza de que aquelas duas tomaram uma posição demasiado ofensiva, querem mesmo prejudicar a minha relação. E posto isto, como querem que eu esteja calma e sem me sentir constantemente sob ataque?
Para aturares tudo isso..é porque gostas mesmo dele! É que essas duas são mesmo velhacas! A tua vida serve de guião para o Monster-in-Law II!
ResponderEliminarMuita paciência tens tu, eu já me tinha passado completamente da cabeça, e ia lá bater à porta e dizer umas quantas verdades às meninas. Quer dizer, pelo que percebi, a tua "cunhada" casou e foi morar com o marido, e o teu irmão tem de ficar sempre e para sempre na casa dos pais para eles não ficarem sozinhos. E qual é o problema de ficarem sozinhos, pode ser que façam o amor e a "sogra" fique menos amarga! Que nervos, eu já me tinha passado!
ResponderEliminarRitinha: fartei-me de rir com o teu comentário! xD
ResponderEliminarOlha que não é mal pensado... a amargura da senhora pode realmente ter a ver com a falta de doçura do marido.
Sabes que já pensei em falar directamente com elas? Mas por outro lado sei que já me saltou a tampa e agora é sempre a descer. A conversa iria correr mal porque a mãe do João é muito prepotente e eu já estou naquela fase de nem ouvir um "olá" sem me irritar. É melhor ficar sossegada e manter distancia.
Bem realmente ela é igual à mãe... e o teu santo namorado a ter que aturá-las, juntamente contigo que enfim, não tiveste mesmo sorte com a família adoptada. Quer dizer, família nada, que elas por esse andar não vão conseguir uma família harmoniosa mas sim um campo de batalha. Não percebo a cabeça dessa gente, em vez de quererem o melhor para o filho não, só olham para os gostos delas!
ResponderEliminarAi Raven... revejo o meu passado ao ler as tuas histórias com a família do João. Quando eu comecei a namorar com o meu actual marido dividia um apartamento com amigos e nunca tínhamos aquela privacidade que tanto desejávamos mas às tantas comecei a desconfiar que não era só pela falta de privacidade que eu e ele não estávamos mais vezes juntos porque comecei a arranjar programas fora de casa e durante a semana e ele queria estar sempre com os pais. Estranho... quando o deixava em casa, a mãe dele (futura sogra para mal dos meus pecados) vinha sempre à janela ver o meu carro e olhar bem para a minha cara. Depois disso, decidi ir viver sozinha e foi aqui que as desconfianças, sobre a pressão da família sobre ele, aumentaram. Ele raramente estava comigo até que um dia lhe pedi para escolher: ou vivia comigo para me ver todos os dias ou nunca mais me via porque eu não suportava a mãe dele a perguntar ao filho de 30 anos "Já vais sair outra vez? Nunca estás em casa!" Ele decidiu e alugámos uma casa os dois. Mas, infelizmente, foi aqui que eu tive todas as certezas do controlo que a mãe exercia sobre ele...
ResponderEliminarA distancia ainda deve ser a melhor opção. Mas o João tem de tomar uma posição, não vai deixar de viver a vida deles por os pais ficarem sozinhos. Se assim fosse os filhos únicos nunca casavam...
ResponderEliminarHaja paciência para essas duas...
Kim: pessoas assim, mesquinhas, só olham para o seu umbigo. O resto não existe. Tenho pena que não saibam o significado da palavra respeito.
ResponderEliminarCuca: volto a dizer, és uma mártir. Estás numa situação bem pior. O teu marido coloca-te numa situação muito complicada e de dificil defesa. O João, por enquanto, tem-me posto à frente de tudo, tem brigado com estas duas por mim. Espero que isso não mude, senão nem sei...
Mesmo... pode ser que um dia decidam olhar em redor e aceitar-te :)
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