domingo, 16 de setembro de 2012

Infantilidade

“Os protestos no mundo árabe contra um vídeo norte-americano que ridiculariza o profeta Maomé estão se ampliando. No Iêmen, centenas de manifestantes atacaram nesta quinta-feira (13/09) a embaixada dos EUA na capital do país, Sanaa, causando a morte de uma pessoa e ferindo pelo menos cinco. Na capital egípcia, Cairo, também ocorreram novos protestos, que começaram já na noite de quarta-feira. Também no Irã, no Iraque, na Tunísia e na Faixa de Gaza foram registadas manifestações.
Os protestos começaram na terça-feira passada, aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001, quando o embaixador norte-americano, Christopher Stevens, e três outros diplomatas foram mortos num ataque contra o consulado dos EUA na cidade líbia de Bengasi. No Cairo, radicais islâmicos escreveram o nome do líder morto da Al Qaeda, Osama Bin Laden, no muro da embaixada e rasgaram a bandeira dos EUA.”
 
In DW
 
Infantilidade é a palavra que me ocorre para descrever o acto de alguém, claramente com excesso de tempo livre, que decide provocar só porque sim um povo muito fechado, brincando com algo ilegal na cultura deles.
Não defendo os actos de terrorismo que estão a ser praticados neste mesmo instante, contudo sei que foram impulsionados por uma provocação estúpida vinda de alguém muito ignorante.
Os Estados muçulmanos não são laicos, tendo por base legislativa o Alcorão, no qual é expressamente proibida toda e qualquer representação da figura de Maomé.
Este individuo dos EUA, não só representou, como denegriu sem qualquer comprovação histórica, a imagem de um ícone daquele povo. O vídeo mostra um profeta adepto da pedofilia, sedento de poder, ódio e incitador da violência, afirmando ainda, no fim do filme, ser homossexual.
Sempre me ensinaram que com a religião não se brinca, respeita-se a de cada um. Parece que a este “cineasta” ninguém lhe ensinou boas maneiras. E pior! Onde está o cérebro? Qualquer pessoa com dois neurónios conseguiria prever o resultado catastrófico de tamanha brincadeira nefasta.
Quem não é para elas, não se mete nelas.

1 comentário:

  1. É o que tenho dito nos últimos dias... obviamente que as reacções têm sido estupidamente exageradas e despropositadas, mas isso não nega o facto do vídeo ser uma provocação ridícula.

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