“A comissão eleita em 2010 para rever a lei fundamental é
composta por 25 cidadãos de diferentes contextos sociais que consultaram os
seus compatriotas através da Internet. No referendo, os islandeses foram
convidados a responder 'sim' ou 'não' a seis perguntas sobre temas como os
recursos naturais do país, a Igreja nacional e o futuro democrático da ilha.
Os habitantes pronunciaram-se ainda sobre possibilidade
de realizar referendos por iniciativa dos cidadãos, o modelo de votação e sobre
se a futura Constituição deverá ou não basear-se no projecto que foi
apresentado.
O colapso económico da Islândia em 2008, fruto da crise
financeira, provocou enormes movimentos sociais e a reivindicação de que a
Constituição devia passar a ser elaborada por cidadãos comuns.”
In DN
Isto sim é o exemplo
perfeito de que nem tudo é uma utopia.
Parabéns, Islândia!
Acho que o cidadão comum deve ter uma palavra a dizer sobre a Constituição e muitos outros temas, e essa palavra ser levada seriamente em conta. Mas daí a ser o cidadão comum a elaborar a Constituição integralmente... há muitas questões que só quem está devidamente formado e informado é que pode tratar.
ResponderEliminarKim: Calculo que haja um acompanhamento de algum especialista. Creio que o povo deverá ponderar no que pretende mas essas pretensões deverão ser elaboradas por alguém com as devidas competencias. Digo eu...
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