Fim-de-semana.
Fui para casa e
encontrei-o novamente.
Era Carnaval.
Ele e a minha tia
tinham combinado sair à noite. Eu fui com eles.
Vários amigos dele,
inclusive a sua BFF, também foram.
Fiquei na minha,
dançando, discreta.
Tal não é o meu espanto
quando ele aparece do nada, agarra-me e beija-me em frente a todos!
Fiquei sem palavras,
pouco à vontade. Mas ele continuou, beijando-me, dançando, como se fossemos um
casal há muito.
Eram 4h, saímos do bar.
Padi-lhe que me deixasse
em casa.
Contudo, ele parou num
descampado escuro e começou a apalpar-me.
Comecei a ficar
nervosa.
Ele notou, parou e
disse: “Acho que tens medo de mim. Estou errado?”.
Afastei-me dele, fiquei
sem jeito e iniciei uma conversa que me pareceu irreal, tendo em conta o pouco
tempo que nos conhecíamos. Disse-lhe o que pensava dele, disse-lhe directamente
que era virgem e que ele não me inspirava a mais mínima confiança.
Surpreendentemente, ele
olhou-me com carinho e disse: “Finalmente! Uma que não é cabra!”.
Olhei-o, curiosa.
Ele explicou: “Tenho
tendência a só me envolver com cabras. Claro que a culpa é minha, mas é o
caminho mais fácil. Tive uma relação de 3 anos há muito tempo atrás, amava-a
mas ela traiu-me durante um longo período de tempo sem eu saber. Fiquei tão
revoltado que comecei a tratar as mulheres como carne. Andei nesta má vida de
borga e sexo durante 5 anos até me fazerem entender que tinha de crescer. No
ano passado, depois de muito tempo sem namorar, tentei ser feliz com uma
rapariga que me twentou dar um golpe. Inventava situações pra que eu lhe desse
constantemente dinheiro e vim depois a saber que fazia o mesmo a outros com
quem ia para a cama. Terminei tudo. Agora estou solteiro, a tentar não voltar à
má vida. Tenho 29 anos, agora as coisas são diferentes. Já só estou com quem
acho que devo estar. E quanto à tua inexperiência, é óptimo para ti, é sinal
que te respeitas. Vou-te deixar em casa”.
Foi uma abordagem uma pouco má ao principio, mas no fim foi sincero e isso é muito importante ;)
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