domingo, 23 de dezembro de 2012

Raven e o sobrenatural



A propósito de um comentário onde alguém dizia que famílias como as do João eram bem capazes de fazer até bruxedos, decidi partilhar algo convosco.
Em Maio há a semana da juventude aqui na zona onde vivo. Fui assistir a um concerto com uns amigos quando, de repente e sem que ninguém me tocasse, senti uma pontada no joelho esquerdo, uma dor forte e repentina. Não liguei. Fiquei o resto da noite coxa mas pensei que passasse em breve.
No dia seguinte, ao acordar, estava pior. A minha perna nem dobrava! Era um trabalhão entrar na cama para dormir, subir e descer escadas, sentar-me…
A minha madrinha decidiu levar uma fotografia minha a um idoso que vive numa aldeia aqui perto e que se diz curandeiro, diz ajudar pessoas com o poder de orações.
Ora qualquer um de nós pode pensar “Charlatão! Essa gente quer é dinheiro!”, mas não. O senhor nunca pediu 1 cêntimo que fosse. Apenas rezou e disse-me que eu estava carregadíssima de más energias, invejas e feitiços.
Só vos digo que em 1 semana a dor no joelho desapareceu.
Auto-sugestão do cérebro? Não creio. O senhor deixou bem claro que eu teria de ser crente em Deus para que a ajuda dele resultasse e eu sou tudo menos católica, logo desde o início sempre achei que levar uma foto minha ao tal senhor seria perder tempo. Como resultou não sei! Mas sei que nunca mais tive sintomas raros.
O certo é que nessa mesma semana, uma colega de trabalho que lê cartas e sempre acertou no que me dizia, avisou-me que uma cunhada me andava a fazer mal. Olha que surpresa! Só tenho uma, fácil de saber quem é a vaca!
Posto isto, acredito em más energias sim, em invejas. Somos todos compostos por átomos e diz um princípio básico da física que quando uma borboleta bate as asas num ponto do Mundo, pode causar uma tempestade no ponto oposto. Mau olhado existe sim, e gente anormal capaz de recorrer a golpes baixos e ridículos ainda mais. Tenham cuidado e não descurem de coisas estranhas que possam sentir.

1 comentário:

  1. Amén. Às vezes achamos que uma coisa não nos corre bem porque estamos a fazer algo de errado, ou simplesmente não está destinada a acontecer e descartamos a hipótese de haver alguém que nos queira tanto mal que seja capaz de recorrer a estas coisas. Eu cá sempre acredite, e desde que o fizeram comigo, ainda mais.

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