Abre-me a porta uma
senhora na casa dos 40 e tantos anos com as mãos ensanguentadas.
Os meus olhos
fixaram-se naquele aspecto e, seguramente, devo ter ficado pálida, porque a
senhora justificou-se logo. “Ah passe, passe! Estava só ali a matar um perú!”.
“Um perú? A matar? Estava
vivo…?”, balbuciei eu.
“Sim, no Natal gosto de
ser eu a matar a comida. Venha, estou ali na cozinha”. Disse ela e eu, parva,
segui-a. Ora dei de caras com um bicho cheio de golpes no pescoço, cabeça
retorcida, patas para o ar…
Ai Deus, como foi que
não vomitei?!?
Com esta história lembrei-me do que a minha avó me dizia em pequena: "Para matar um peru em primeiro lugar deve-se embebedá-lo!"
ResponderEliminarPodes ficar descansada porque nunca matei nenhum.. O mais certo era dar-me uma coisinha má a mim e não ao perú! ;)
Imagino a tua reacção ao veres as mãos cheias de sangue..
A maior força para o trabalho e portas que te esperam!
Ps.: Admiro imenso a tua força de vontade. :)
Benedita: Nao admires... porque já tenho a demissão marcada e apesar de precisar do dinheiro para sobreviver, estou a rezar para que o dia de despedimento chegue. Só eu sei o que custa.
ResponderEliminarRaven, "falei" no geral (já leio o teu blogue desde que começaste a escrever).. E continuo a admirar-te! Lembra-te que é importante sabermos reconhecer os nossos limites! Todos nós temos um máximo e um mínimo.. É uma decisão que em nada é fácil. Portanto, parabéns por isso!
ResponderEliminarUma vez mais, muita força! Beijinho*
Benedita: Muito obrigada pelas tuas palavras, de coração.
ResponderEliminarEu fugia logo que medo...
ResponderEliminarA mim dava-me uma coisinha má.
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