… e acabei de chegar a
casa com uma baita dor de cabeça e os pensamentos a mil!
Fui fazer a minha
primeira meditação guiada. Como extra tinha o facto de ser acompanhada pelo som
de taças tibetanas.
Adorei as taças! Achei
que realmente vibraram no meu interior e me fizeram sentir muito bem.
Já a meditação… como
qualquer iniciante, vinham-me centenas de pensamentos à cabeça, não relaxei,
não me deixei ir, não visualizei cá árvore da vida nenhuma, nem me vi a correr
para uma fonte. Mas segundo os entendidos que lá estavam, é normal e nem vale a
pena lamentar ou oferecer resistência. A meditação é mesmo para entrarmos em
contacto com o nosso interior e procurar respostas. Se não consigo imaginar-me
num jardim pacifico, então não me imagino. Uso o tempo da meditação para tentar
que o meu interior me dê respostas aos meus problemas e consequentemente me
acalme, me resolva e, um dia, serei capaz de meditar em paz.
O certo é que,
desculpem-me os praticantes, eu quero lá saber de atingir a paz e apaziguar o
meu cérebro! Eu gostei da experiencia porque me obrigou a olhar, a encarar os
meus actuais problemas e a pensar neles de frente sem fugir. Só por isso já
valeu ouro!
E cereja no topo do
bolo: encontrei nesta sessão uma ex-colega da minha adolescência, alguém com
quem costumava falar muito mas que a vida levou por caminhos opostos. Acabamos
por ir tomar café e foi muito gratificante encontrar alguém do meu passado a
partilhar este novo mundo comigo. Conversamos muito e a troca de ideias foi
consoladora. Ajudamo-nos mutuamente.
E agora? Estou pegada
ao aquecedor, a cuscar a net e a beber um chá. Estou a relaxar antes de ir para
a cama e ficar a pensar em todas as coisas que aprendi hoje sobre mim. Tenho
muito que digerir!
Acho que o grande problema das pessoas é mesmo esse, pouco ou nada sei sobre meditação, mas sei o que é imaginar, sei o que é construir algo ou deixar que as coisas se representem.
ResponderEliminarPassei-te o Liebster Award. Vais ao meu blog e já vês o que é. :)
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