terça-feira, 1 de abril de 2014

Sacrifícios doces

Entupi-me de Bruffen, meti-me debaixo de incontáveis mantas, suei e suei e suei e lá controlei a doença.
Acordei com febre na mesma mas minimamente bem. E lá fomos às 9.30h, enxada na mão, arrancar ervas e preparar o terreno para receber o filhote de pastor alemão. Cavamos, cavamos e choveu, choveu. Que dor de garganta! Dói-me todo o corpo.
Fomos à Associação buscar uma casota pesada como tudo, encharcada, ficamos todas sujas (eu e a moradora que salvou o pequeno grande patudo). Fomos comprar comedouros, corrente de aço não vá ele fugir do medo, uma trela, comida e seguimos para o veterinário para o trazer do internamento.
Partilho convosco as fotos, como fiz no caso do Nino, pois ego assumido, sinto-me muito bem a resgatar animais.




Sim, a tipa de azulão e pulso tatuado sou eu.
O patudo lá saiu do veterinário cheio de medo, a tremer. Quando me sentei com ele na parte de trás do carro, abracei-o. Ele encostou a cabeça no meu ombro, pôs as patas no meu tronco, respirou fundo e parou de tremer. Foi tão gratificante este momento!
Agora está em FAT numa quinta pertencente à moradora que deu o alerta desta situação. E palpita-me que já conquistou todos os corações e, talvez, fique por lá.
E aqui estou eu, suja, a cheirar a cão, molhada, com lama em todo o lado, doente mas feliz.
Era tão bom se todos os dias fossem assim!

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