quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A ler


De 2012.
Foi uma amiga muito querida de Viana do Castelo que está a passar pelo mesmo que eu, uma ruptura após uma relação intensa de alguns anos com problemas com a sogra e cunhada (ele há coincidências…!!), que mo recomendou. Enviou-me um dia pelo Facebook uma foto da primeira página deste livro que começa com a frase “Há um limite para o sofrimento e és tu quem o decide”.
O livro fala duma relação entre pessoas opostas, demasiado opostas. De como nos confundimos por amor, de como nos perdemos de nós mesmos e do que sentimos depois.
É engraçado, reconfortante, ler palavras que nos são familiares, ler sobre emoções que carregamos connosco neste momento. Sentimos empatia, entendemos que não somos os únicos com esta dor e caos mental. No entanto, e dando razão às criticas que sempre ouvi / li sobre a Margarida, torna-se frustrante ler sobre o que sinto e estou a passar escrito de forma tão banal e miserável. Custava muito teres ido à escola e aprender a escrever a sério, Margarida? Até a minha afilhada de 8 anos consegue ser um pouco mais complexa e profunda. Não se escreve de amor assim. Muito menos de perda. Mas enfim… agora resta terminar de ler esta “coisinha” que tinha tudo, se fosse bem escrito, para ser um grande livro.

PS: o Destino tem um senso de humor incrível! Este livro sobre ruptura e casais opostos, amores que passam e estão errados, foi-me oferecido pelo João, meses antes da terminarmos e nenhum dos dois sabia bem de que tratava o livro. Era um sinal.

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