domingo, 25 de janeiro de 2015

A Vida não pára


Já dizia esta magnifica música de Lenine, cantor que tanto gosto.
E hoje deu-me para a nostalgia, para a introspecção e entendi o quanto evolui, o quanto estou bem comigo mesma.
Faz hoje 1 ano que sai de uma relação de 3 anos com data de casamento decidida. Já não faltaria muito, by the way…
Se na altura foi um choque, um desgosto, o coração em cacos, hoje tenho a certeza, sem rancor, que foi o melhor. Estou tão feliz, independente, noutra cidade. Se o ódio e a mágoa que tinha dele me fizeram mudar de cidade, de ares, hoje só lhe agradeço porque consegui o que sempre quis: ser independente, uma casa minha, emprego, dinheiro meu, amigos novos, uma vida social diferente.
Voltei a sorrir, a ser “palhaça”. Há dias fui a um café e, do nada, meti conversa com a mesa do lado, com 4 raparigas. Fui tão eu, voltei aos velhos tempos, disse tanta parvoíce, tive uma conversa inteligente. Ao fim de um bocado pediram-me o numero de telefone e ontem convocaram-me para uma saída, sem opção de escolha. Eu sempre fui isto, com um poder de atração incrível perante a Vida. As pessoas sempre me referiram como o cúmulo da boa disposição. E durante aqueles 3 anos de relação, respeitando o grande amor que vivi e senti, a verdade é que com tantos obstáculos e problemas eu mesma fui definhando e tornando-me mais cinzenta. Logo eu, que era tão verde e vermelho como a nossa bandeira! Deixei de querer viver sozinha, sair da terrinha para viver aquele amor. Não me arrependo e a minha maior vitoria é falar assim, agora, desta forma, sobre tudo. Não me arrependo, ainda bem que vivi aquele amor e ainda bem que terminou. Estou tão feliz e têm-me acontecido tantas coisas boas ultimamente. E sou, acima de tudo, grata por esta minha espiritualidade constante, esta vontade de ser um bom ser humano, melhor, a cada dia. Sou grata por conseguir olhar actualmente para aquele homem com quem quase casei sem medos, sem incómodos, sem coisas más no peito e desejar-lhe felicidade e paz.
Gosto de mim! E todos nós deveríamos amar-nos acima de qualquer outra pessoa.

PS: Estou a escrever-vos enquanto coloco umas perninhas de frango no forno e me preparo para tomar um duche quentinho e me enfiar num pijama polar fofo. Vou ver tv, filmes. Comer pipocas, bolo de bolacha. Beber chocolate quente e chás. É tão bom sermos nós próprios no nosso espaço! E sobretudo é tão digno e maravilhoso termos consciência de nós e conseguirmos ser melhores, só com sentimentos reais e bons. Não façam do passado uma desculpa nem um animal de estimação.

2 comentários:

  1. Do fundo do coração, fico feliz ao ler este texto! Feliz e inspirada! Que esta fase em que te sentes bem contigo mesmas te dure o resto da vida!

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  2. ADOREI <3
    Beijinho**
    Barbara

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