domingo, 15 de março de 2015

Quando a dor impede a razão

Parece que no Meco há já um memorial pelas vítimas.
Mas, lamento se vou magoar os sentimentos de alguém, que vitimas?
Eram todos adultos, foram porque quiseram e no contexto de algo tão banal e tonto como praxes académicas. Que vitimas?
Foi uma fatalidade, claro que sim. É triste. Muito. Acima de tudo, as maiores vitimas foram os pais, apanhados no meio disto, com uma dor incrível que os mudará para sempre. Mas as jovens que morreram, morreram no seguimento de uma situação imprevisível que correu mal. Não acho natural que se faça um memorial. Eles não são heróis de guerra, não foram vitimas de Holocausto. Não entendo. 

3 comentários:

  1. Concordo, por esta ordem de pensamentos, as nossas estradas teriam milhares de memoriais desde faro até bragança.

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  2. Ora muito bem...
    Eu concordo plenamente contigo...

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  3. Bom, não deixam de ser vítimas de um acidente que envolveu o mar. Da mesma forma que nas estradas se vêem cruzes com flores onde houve o despite do filho, do pai ou da mãe de alguém. Também ninguém obrigava a pessoa a ir a conduzir e são acidentes que acontecem. Ou os memoriais que se fazem em honra aos pescadores que morrem no mar.
    Mas sim, acho o memorial demasiado grande e chamativo. Com certeza já terão morrido outros jovens naquele mar e não tiveram um memorial daqueles. E não acho justo para quem mora na zona ou que tenha o hábito de ir àquela praia todos os dias ver aquele memorial enorme constantemente.

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