quinta-feira, 2 de abril de 2015

É preciso ser “gato”




Que ele me rasgue um pacote com 10 pães de leite e coma 8, que ele me rasgue um pacote de batatas fritas e as espalhe pelo chão, que ele já me tenha metido de baixa após um ataque de ciúmes, que ele limite várias questões na minha vida, que ele seja doente e me faça gastar fortunas em veterinário e ração chique e ainda assim eu o ame mais que tudo… é incrível!
Eu sou uma mãe babada, eu sei… fazer o quê! Ele dorme na cama comigo, debaixo dos lençóis, cabecinha na almofada. Eu nunca vou às compras sem lhe trazer garrafas de leite para gato e patés. Eu fico aflita quando o oiço a tentar cuspir uma bola de pelo. Adoro cheirar-lhe o pescoço. A primeira coisa que faço ao entrar em casa é abraça-lo e dar-lhe um beijo.
E, acima de tudo, sei que ninguém mais aguentaria uma peste destas, agressiva, doente, que ataca com facilidade e fico feliz por ter a capacidade de o amar como ele é, incondicionalmente.
És a minha maior qualidade, Eros.

Sem comentários:

Enviar um comentário