quarta-feira, 22 de julho de 2015

Climas e murmúrios

Hoje fui à praia com o amigo sexy da explicação.
Só os dois.
Aproveitamos para falar sobre tudo o que quase aconteceu entre nós, sem tabus, curtos e grossos e foi óptimo.
Ele agradeceu-me eu ser ajuizada, tê-lo metido fora da minha cama e não ter permitido que nada acontecesse. Por dois motivos essencialmente: medo de que a nossa amizade se estrague e medo de se apaixonar, reconhecendo que somos muito parecidos e temos muita quimica e ele está num momento de auge profissional e quer continuar concentrado nessa área da vida.
Senti que ele me dizia a verdade e fui sincera também. Confesso que ao longo destes dias a minha visão sobre ele foi mudando; já consigo ver nele um belo homem com 1.85m e olhos azuis, inteligente. Mas ainda assim, reconhecendo que já o olho de outro modo, continuo a ser mais romantica e nada dada a aventuras. Prometemos que se sentirmos algo mais, falamos directamente e com honestidade.
Brincamos, enchemo-nos de areia, atiramos água um ao outro e falamos, falamos, partilhamos memórias. Foi mesmo bom!
E falamos sobretudo sobre esta quimica, esta coisa sem explicação, esta amizade. Conhecemo-nos há 3 meses, só começamos a falar mais um com o outro há pouco mais de um mês e ficamos logo muito próximos. Temos objectivos e ambições comuns, valores identicos e parece que nos conhecemos desde sempre.
Decidi não pensar mais nisto nem tocar mais no assunto. O que tiver de acontecer, acontecerá. Para já, só sei que estou em modo "despedida desta vida e cidade encantadoras" e, com ou sem explicação, levo mais um "amigo de infância" feito em tempo relâmpago. As ultimas duas vezes que isto me aconteceu, correram bem; um tornou-se o meu melhor amigo, ainda que vivamos em países diferentes e o outro tornou-se meu padrinho de Queima e uma das pessoas mais importantes da minha vida. Portanto, amigos relâmpago macho, comigo criam-se bem e de forma duradoura.


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