sábado, 16 de junho de 2018

As pessoas não mudam?

Estive vários anos sem qualquer relação com o meu pai.
Cortar laços com ele, obrigou-me a tomar decisões, nomeadamente na altura, congelar a matricula e ir para Madrid ser empregada domestica. Não me arrependo.
Foi materialmente dificil, uma reviravolta. Mas tornei-me melhor pessoa fora da esfera de
odio dele. Desde criança que me lembro que o meu maior sonho era crescer e livrar-me dele. Uma criança que pensa assim... já diz muito.
Contudo, há uns 4 ou 5 anos decidi perdoá-lo. E sinceramente fi-lo. Não tenho qualquer afecto por ele mas não o odeio.
Contudo há coisas que nunca mudam e estou arrependida. Ele continua a tratar-me como a sua maior inimiga, a tentar perjudicar-me e só consigo ter pena dele. Se por um lado de orgulho da capacidade de não sentir odio, por outro estou muito farta de ter esta pessoa como pai.
Enfim, valha-me sentir sortuda pelos amigos que tenho e pelos 2 gatinhos maravilhosos que me abraçam a cada noite.

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