sexta-feira, 17 de maio de 2019

DE REPENTE... 30 !

Pois é, já vem um pouco fora de horas mas em Fevereiro fiz 30 anos.
Lembro-me de ser adolescente e achar que uma pessoa com 30 anos era super velha.
Agora noto que mentalmente, continuo a não saber o que significam os 30. Sinto-me com 18. Não sinto os anos a passar. Olho-me ao espelho e vejo-me igual. E não tenho todas aquelas coisas tipicas da check list dos 30:

- emprego estável
- casa própria
- carro (nem carta!)
- casamento
- filhos

Mas a grande questão é...
não me interessa! Vejo amigas a sofrer de pressão social ou biológica, preocupadas porque não têm o anel de compromisso nem andam a comprar roupinhas de bébe. Ou a endividarem-se porque sim ou sim devem ter uma casa.
Já eu não gosto de crianças, vá de reto maternidade, casamento acho um desperdício de dinheiro e coisa do século passado...
Sempre fui mochileira, amo a aventura e sinceramente aos 30 não poderia pedir mais. Passei-os em Cuba (dará outro post) com um namorado incrível ainda mais viajado e aventureiro que eu, que me tratou que nem uma rainha; decorou a casa onde estávamos, deu-me um anel de esmeraldas, uns brincos Channel e um casaco de uma marca que não me lembro o nome, mas que é toda pipi.

Cheguei aos 30, definitivamente, com tudo o que desejo!



6 comentários:

  1. Eu vou casar ainda que digam ser coisa do seculo passado (mas que por acaso acho que está muito na moda novamente eheh), não me importava nada de já ter um nenuco de carne e osso e também sou muito aventureira. Não ligo a esmeraldas nem ao channel ehehe sempre achei que fazer 30 anos era espectacular, mas comecei a sentir que algo se começa a ressentir :/ parabéns atrasados

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    1. Sim, por acaso esta coisa dos casamentos anda a ressurgir em força. Bem Coquinhas, espero que consigas rapido todos os teus sonhos, sobretudo o Nenuco após o casamento :)
      eu realmente não lhes acho piada e comparo a minha vida com a das minhas amigas / colegas mães e vejo (e elas tambem me o dizem) o quanto me invejam e desejariam voltar atras. Não é para mim.
      Não sei exatamente o que sentiste que começa a ressentir mas tenta ouvir o teu coração e fazer frente a isso.

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    2. Parabéns atrasados! Andas desaparecida e nós aqui à espera de novidades. :) Eu acho bem que quem não quer ser mãe que não o seja mas admito que acho estranho que todas as tuas amigas e colegas mães desejassem voltar atrás e invejem a vida que tens (sobretudo porque nem toda a gente há-de ter o mesmo espírito aventureiro e mochileiro). :)
      Quanto ao casamento, o rapaz deveria ter sondado primeiro se era algo que tu gostavas de um dia no futuro concretizar. Mas também acho que em vez de explodires com o pobre rapaz, bastava terem conversado e explicado que para ti não faz sentido e que isso não significa que a vossa relação não seja séria e que não te vês a passar o futuro com ele. Ele provavelmente quis mostrar-te como está empenhado na vossa relação (e até podia estar a planear casarem só daqui a uns anos). :)

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    3. Obrigado!
      Sobre as minhas colegas... são mais velhas, então não sei os seus percursos nem o que as levou a serem mães nem o que lhes causa saudosismos da liberdade e arrependimento da maternidade... mas assumo que até o simples facto de a mim me pagarem mais por ser mais disponivel e poder ficar após as 17h, ou poder entrar antes das 8h (culpa das leis e da sociedade machista, claro... mas eu noto que as mulheres com filhos são perjudicadas em meio laboral sim). A sociedade tem de mudar muito para que as mulheres se sintam plenas e igualmente livres com ou sem filhos. E tambem noto aquela "inveja" (positiva, nada de má onda) de querer conhecer. Nem que seja apenas uma praia e não poder porque a criança ficou doente, ou foram necessários livros para a escola... e o dinheiro sempre contadinho. É complicado. Mas como disse, ainda que me tenham dito que se soubessem o que sabem hoje não teriam sido mães, também me disseram que amam mais que tudo neste mundo esses filhos.

      Sobre o "noivado"... sim. Tens TOTALMENTE razão. Arrependi-me muito. Stressei de forma muito estupida. Parti-lhe o coração. E senti-me mal. Aprendendo e vivendo...

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