quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Se queres algo bem feito tens de ser tu próprio a fazê-lo



Sou uma pessoa bastante aventureira.
Aos 17 anos envolvi-me num projecto que me levou a viver sozinha pela primeira vez e numa outra cidade durante 2 semanas.
Aos 20 anos fui participar da organização de um colóquio internacional em Mérida que me levou a ficar nessa cidade 1 semana (sendo a única portuguesa) e sem telemóvel (opção minha, que me pareceu mais relaxante e que me permitiu aproveitar mais aquele momento).
Este verão, aos 22 anos, decidi ir trabalhar como babbysitter para Madrid. Mas foi a primeira vez na vida que me meti numa aventura que não estava planeada por mim. E no que resultou? Numa valente dor de cabeça!
Então não é que cheguei a Madrid e em vez de um casal com 3 ou 4 filhos, encontro uma tipa de 68 anos viúva?!?
E além disso princesa (mesmo da família real, minha gente! Não estou a inventar!), prima do rei de Espanha?!?
 
 
PASSEI-ME!!!
 
 

Obviamente não queria uma babbysitter e sim uma empregada doméstica para as férias.
Foi aí que colapsei! Porque vamos lá a ver… eu posso ser uma querida e ter nascido para muita coisa mas para tarefas domésticas e coisas assim mais a tombar para o prático, sei que não!
Como a minha mãe sempre esteve em casa a cuidar do meu irmão, também sempre foi ela a fazer a gestão doméstica. Eu nunca lavei a minha própria roupa; não sei cozinhar; nunca tinha mexido numa máquina de fazer café; nunca passei a ferro…
Estão a ver o filme onde me meteram?
E até agora continuo sem perceber onde está a falha de comunicação… Porque a Princesa jura a pé juntos que nunca pediu uma babbysitter ao seu contacto português e o homem jura que nunca lhe falaram em empregada…

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