Pois é, lá vem aquele dia que eu não gosto nada e cheio de falsidades…
No próximo sábado é o meu aniversário. 23 anos… Bolas, que o tempo passa a correr!! Quero os meus 17 de volta!
Não gosto de fazer anos! Lido muito mal com o passar do tempo. Começo a imaginar-me velhinha, enrugada, limitada.
Não faço jantar de aniversário desde os 18. Vejam bem o pouco que eu gosto de estar rodeada de gente a dar-me os parabéns.
E depois há a questão dos telefonemas… a família paterna que nunca se lembra que eu existo, decide mandar sms nesse dia mas sempre com algum recadinho irónico.
No ano passado um dos irmãos do meu progenitor mandou a seguinte mensagem “Parabéns! Espero que tenhas um dia recheado de misericórdia e perdão. Porque não é por um Pai não nos dar coisas que lhe deixamos de falar”. Oi??? Só respondi “Sim, é mesmo isso. Aliás, eu sou tão interesseira que tu até já me viste no tribunal a pedir a pensão de alimentos que o teu maninho é obrigado a dar-me, não é??”. Calou-se logo. Haja gente idiota, credo!
E no ano passado, no meu aniversário, foi quando me envolvi com o João… já lá vai 1 ano. Bolas! Agora lembrei-me que parecendo que não estive 1 ano da minha vida com este homem e já estamos há 2 semanas em stand bye. Que merda! Não posso arrastar isto muito mais tempo. Ou tentamos novamente ou acaba-se esta palhaçada. Mas vou fazer 23 anos e não quero continuar a arrastar isto.
Na verdade os dias que menos gosto no ano são o Natal e o meu aniversario... Por muitos amigos que tenha, acabo sempre por me sentir sozinha nesses dias... nem sei bem porquê!
ResponderEliminarCuida de ti, homens há muitos.
ResponderEliminarOpah e eu a pensar que tinha uma família paterna péssima, pelo menos nem me dizem nada, às vezes mais vale isso do que dizerem bacoradas!
ResponderEliminarSábado passo por aqui especialmente para te dar um beijinho!
Sê feliz, é o mais importante e caga para quem tiveres de cagar!
Referi as idades para demonstrar que não é isso que deva assentar como motivo de justificação para o vosso dilema, uma vez que dizes que "a chave de todo o problema é a idade". Ainda para mais com um exemplo na família do João. Tentares argumentar que és demasiado nova, levas logo com um KO argumentativo com esse exemplo. A partir daqui, não só é inútil continuar a bater na mesma tecla, como desvia desnecessariamente a atenção das verdadeiras razões do vosso problema: a diferença de personalidades, de objectivos de vida, e principalmente uma dose q.b. (lol) de egoísmo de ambas as partes.
ResponderEliminarA idade está relacionada, apenas não é factor de causa.
Já sei que a parte do egoísmo te pôs o coiso aos saltos. Mas antes de descarregares, lê primeiro isto:
O desenvolvimento típico das relações amorosas passa por 3 fases.
1ª Fusão, a fase inicial dos relacionamentos, a fase "lua-de-mel", onde a paixão domina, com o inconsciente a ter um contributo significativo através de projecções e a criação de uma figura idealizada, sentido de completamento, expectativas inconscientes, etc.
2ª Diferenciação, a fase onde que as idealizações desvanecem, a fase do "ele já não é a mesma pessoa com a qual casei/namorei", onde se vê o parceiro pelo que realmente é, sem os elementos inconscientes resultantes da paixão da 1ª fase.
3ª Integração, a fase onde reina o amor verdadeiro, a fase "madura", onde ambos estão conscientes de todos (ou praticamente) os componentes inerentes da relação e onde existe uma grande capacidade de ultrapassar as diferenças, de compromisso, de união, etc.
Na 1ª fase (fusão), fruto da "intoxicação" da paixão, é típico os parceiros, facilmente, tolerarem as diferenças de cada um e fazerem cedências em prol do bem comum.
No vosso caso, pelo menos na questão das cedências, já caiu tudo por terra.
Se nem aqui conseguem chegar a um compromisso, como será na próxima fase?
A 2ª fase (diferenciação) é a fase onde a maior parte dos relacionamentos (como os casamentos) acaba. É nesta fase que se toma consciência de certos aspectos, em relação ao companheiro, que antes não se "viam", onde as diferenças se tornam mais acentuadas. Quando a imagem idealizada do companheiro começa a desvanecer, o parceiro começa a concentrar-se ou a investir mais noutras actividades, e consequentemente "desinveste"gradualmente do companheiro.
E assim dá-se o início ao aparecimento os típicos sintomas das relações que caminham para a ruptura. (E visto que, segundo o site divorcionet.pt, o divórcio é pedido pelas mulheres em 80% dos casos, normalmente é o homem que acabar a levar por tabela Lol0LOloL0loL).
Isto tudo para dizer o quê? O que quer que fosse, já me esqueci. Estou a morrer de sono e já me perdi. Mas como já deu para ver que és bastante inteligente e perspicaz, de certeza que percebeste onde eu queria chegar. :D
Queria dizer-te também mais não sei o quê, mas já me passou também. Fica para a próxima.
BTW, só li agora a tua resposta há uns posts atrás: masculino, está no meu perfil.
BTW2, parabéns antecipados, para o caso de me esquecer mais tarde. 23 é uma idade fisçe. Foi com essa idade que se me deu um "shift" de consciência, há 2 anos atrás.
Eu até gosto do meu aniversário, mas dada a descrição das sms que recebes consigo compreender porque não gostas.
ResponderEliminarPoison: acho que todos nos sentimos assim. A cada aniversário é inevitável não olharmos para dentro de nós.
ResponderEliminarRitinha: também sofres do mesmo mal genealógico que eu?? É triste, não é? Mas quando a família não se comporta como tal não podemos fazer nada. Vou seguir o teu conselho, cagar para quem devo cagar! eheh
Duality: Acho que és psicólogo. Tens uma visão bastante racional de tudo. E eu não fiquei com o "coiso aos saltos" ;)
Fossem todos como eu e não havia tanta briga. Reago bem a criticas, aliás, é a vantagem de se ter um blog, ouvir opiniões directas e imparciais. Quem pede conselhos não se pode ofender com o que houve (a não ser que seja ofensivo, o que nunca é o teu caso). Obrigada pelas tuas visões racionais! ;)
Tens total razão em tudo o que disseste e vou ponderar mais e melhor. Nada se consegue sem esforço e creio que tens razão, porque a felicidade dá muito trabalho e muita gente prefere encostar-se à desistencia (em mim falo também).