sábado, 11 de fevereiro de 2012

Há gente tão vazia que dá pena!

Depois de falar com as minhas colegas de trabalho, elas elucidaram-me acerca do espírito efusivo da tal Pity.
A Pity é aquele tipo de mulher que pensamos que só existe em novelas. Poucas vezes trabalhou na vida, tem uma filha que morre de vergonha dela e sabem como é que ela ganha a vida? A saltar de cama em cama. Tem um vasto leque de amantes, cujo único requisito é uma conta bancária recheada. Com o seu jeito alegre e desprendido, envolve os homens numa teia de sedução até que estes lhe dêem uma casa, muita roupa e viagens.
Mas é burra, na minha opinião. Deve fazer algo errado, porque não é ela que escolhe quando se farta e segue para outro, são eles que se fartam de tanto êxtase e chinfrim e a põem a andar, tendo ela de caçar outro parvo.
E assim vive a Pity, caçando velhos (que já se sabe que são alvos mais fáceis). Dorme com velhos nojentos, muitos deles conhecidos aqui na cidade pela sua índole duvidosa e assim mantém o seu status, o seu padrão luxuoso de vida.
A mim dá-me nojo e pena. Como é possível uma mulher a chegar aos 50 anos, gostar de viver assim? E o amor próprio? Eu adoro trabalhar e ter a minha independência. Como consegue ela viver décadas assim, saltando de dentadura em dentadura, viajando em troca de favores sexuais e tendo uma filha?? Se fosse a filha dela também teria vergonha. Como compreendo a rapariga!
Ah! E antes que alguém pense que ela faz isto por desespero, por falta de opções (que aí eu compreendia), não é nada disso. Ela despediu-se sempre dos poucos empregos que teve em troca de um velho que lhe mostrasse um bom estrato bancário.
Há pessoas muito vazias e que nem se apercebem do pouco valor com que se tratam…

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