domingo, 18 de março de 2012

Chamem-me infantil, chamem-me mesquinha mas…

YEEEEEES!!!!
Tenho um namorado do caraças pah!
O meu Joãozito ontem foi ter uma conversinha com a sua mãe sobre as sucessivas cenas desagradáveis que têm acontecido.
Ele ontem não me quis contar mas hoje lá se chibou.
A mulher berrou, ficou indignada, afirmou até “A casa é minha! Eu falo como eu quero! Se a tua namorada não gosta, que venha cá só quando eu não estiver!”. E eis que finalmente a gaja disse algo sábio. Vou deixar de lá ir. O que será bom para mim, que não me enervo e mau para ela, que começa a ver o filho 1h ao dia.
Fiquei preocupada por estar a colocar o João nesta situação. Mas ele garantiu-me que conhecia o mau feitio da mãe e que sabia que eu estava certa, que já andava à demasiado tempo a engolir sapos que não devia e que concordava até que eu me mantivesse longe da casa. Ele irá ter comigo todos os dias como sempre e também acha que pode ser que assim, ao nunca estar em casa, a mãe dele se aperceba que o está a afastar.
Fiquei orgulhosa! Fiquei mesmo! Porque acho que o João fez algo raro que os homens nunca fazem: ser imparcial e perceber que a namorada é que tem razão.
Claro que continuo preocupada. Não por mim. Dá-me igual que a mãe dele goste ou não de mim. Não somos amigas nem familiares, a aprovação ou simpatia dela não me interessam minimamente, não é alguém importante na minha vida. Mas sei que custa ao João estar nesta situação, ter de tomar um partido, ter de lidar com a animosidade.
Veremos no que resulta esta novela. É que a gaja é bem descarada ao ponto de um dia partir para cima de mim, com 6 ou 7 armas e facas nos dentes e exigir-me que lhe deixe o filhote em casa, junto à saia dela.

5 comentários:

  1. Eu acho que sempre que possível é bom ter uma relação 'amigável', mesmo que seja só uma questão de se suportarem mutuamente... mas se ela não faz a sua parte então tens toda a razão em agir assim. E a atitude dele é uma prova de amor, não haja dúvida!

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  2. Realmente é uma situação muito complicada para ele, mas se tu tens razão e ela não, ele tomou o partido certo. Também prova que ele gosta muito de ti, tens um óptimo namorado :)

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  3. Ainda bem que ele se soube impor um pouco à vontade da mãe. Já passei por algo semelhante, mas em que ele sucumbia a todos os caprichos da mãe, e queria que eu fizesse o mesmo!

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  4. "Porque acho que o João fez algo raro que os homens nunca fazem: ser imparcial e perceber que a namorada é que tem razão." Nada mais certo. Tens muita sorte com um namorado assim. Ao ler este post revi algumas situações desagradáveis que a estúpida da minha sogra me fez passar. Pior: ela VEIO AQUI A CASA INSULTAR-ME... e tem a mania que é fina! É estúpida. Infelizmente, o meu marido nunca reconheceu nem reconhece a pressão que a mãe exerce sobre ele e nem pediu à mãe um pedido de desculpas pelo que ela veio aqui fazer. Aquele episódio... não o vou esquecer tão rápido e ainda ontem os meus sogros estiveram aqui em casa a jantar. O meu marido pede-me que meta uma pedra no assunto. Não consigo fazer isso. Vou-me afastando aos poucos de uma mulher que não tem um pingo de educação e sensibilidade porque ela insultou-me num momento muito delicado da minha vida...Está tudo escrito lá no meu blog. (Post sem título no dia 20/12/11: designioseconquistas.blogspot.pt/2011_12_01_archive.html)

    E percebo perfeitamente o que estás a passar. Também me senti mal porque discuti imenso com o meu marido quando mesmo antes do Natal me pediu para esquecer aquele triste episódio, coitadinha da mãe que se enervou... what?!?!?!? Nada, mas nada justificou aquela atitude. Como já sei que ele gosta de obedecer à mãe não lhe pedi que se afastasse dela apenas lhe pedi que compreendesse o meu afastamento mas acho que nem isso ele quer compreender.

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  5. Cuca: A mãezinha do João também acha que é fina. Só porque já viveram muito bem (no passado) e tem uma vivenda com piscina, acha-se de um nivel incrivel. E no fim, nem português correcto sabe falar! Eu optei por não pedir ao João que se afastasse porque, obviamente, mãe é mãe. Ele é que tomou essa decisão por si só, o que me deixou mais aliviada. Mas eu, claramente, não pretendo pôr os pés naquela casa tão cedo. Eu penso assim: sempre que possivel, devemos manter uma relação cordial. Mas se não der, também não me preocupo. Porque digam o que disserem, sogra/nora não é família. A mãe do João é apenas isso mesmo, mãe DELE. A mim não é nada, não somos amigas, vizinhas, nem colegas. Não me tira o sono se ela gosta de mim ou me odeia. É-me igual. Só me dá pena eu dar-me ao trabalho de engolir sapos em nome do bem estar do meu namorado e ela estar-se nas tintas. Ela quer ser vista como a matriarca a quem todos prestam vassalagem. Pois comigo lixa-se! Quem quer reverencia, que adquira respeito. Pessoas sem educação nunca na vida são respeitadas ou admiradas. A tua situação é mais complicada, devido ao caracter do teu marido e ao facto de estares casada. Acho que não aguentava, Cuca. Tenho a certeza que sou daquelas que sucumbiria e deixaria a sogra vencer; terminaria o meu casamento. Porque por mais amor que haja, acho que deve ser horrivel a sensação de outra mulher ter um controlo astronomico sobre a pessoa que vive connosco.

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