segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sou assim



“Que nunca o abraço se possa comprar, pois é ele o melhor que se pode dar.
Que nunca quem abraça seja apenas os braços, que se toquem com os dedos todos os traços.
Que seja quem abraça também abraçado, que seja o abraço o lugar de todo o lado.
Que se brinde ao corpo, à festa e ao sim, e que ninguém se conforme com o assim-assim.
Que se dancem as dores, que se lambam as feridas, e que todas as lágrimas sejam meras recaídas.
E que se erga um castelo de arfares, e que se construa um orgasmo de amares.
E que eu seja o por dentro de abraçar, o bastidor de sonhar- e que eu seja o viver e nunca o restar.
Que seja quem ama o dono dos meus braços, pois é no meio deles que me uno os pedaços.
Que nunca o abraço se possa comprar, pois é ele o melhor que se pode dar.“
 
Pedro Chagas Freitas

Sou uma mulher de abraços.
Beijos, elogios, festinhas, deixam-me sem jeito.
Mesmo que os beijos venham do namorado e sejam intensos, molhados e apaixonados, continuo a preferir indiscutivelmente os abraços. Transmitem-me mais, aconchegam-me, protegem-me, fazem-me sentir uma pequena princesa amada.
E quando me fazem sentir o pilar e o recanto de alguém? Que bem que me sabe.

3 comentários:

  1. Eu sou uma mulher de abraços. De beijos nem tantos, mas sou viciada em abraços.

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  2. Somos duas. Não sou de verbalizar, sou mais de gestos.

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  3. Adoro abraços bem apertados e sinceros sem a palmadinha nas costas! Também não sou de beijos nem de grandes carinhos, já fui menos, mas continuo a preferir um bom abraço!

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