“Que nunca o abraço se possa comprar, pois é ele o
melhor que se pode dar.
Que nunca quem abraça seja apenas os braços, que se
toquem com os dedos todos os traços.
Que seja quem abraça também abraçado, que seja o
abraço o lugar de todo o lado.
Que se brinde ao corpo, à festa e ao sim, e que
ninguém se conforme com o assim-assim.
Que se dancem as dores, que se lambam as feridas, e
que todas as lágrimas sejam meras recaídas.
E que se erga um castelo de arfares, e que se construa
um orgasmo de amares.
E que eu seja o por dentro de abraçar, o bastidor de
sonhar- e que eu seja o viver e nunca o restar.
Que seja quem ama o dono dos meus braços, pois é no
meio deles que me uno os pedaços.
Que nunca o abraço se possa comprar, pois é ele o
melhor que se pode dar.“
Pedro Chagas
Freitas
Sou uma
mulher de abraços.
Beijos,
elogios, festinhas, deixam-me sem jeito.
Mesmo que os
beijos venham do namorado e sejam intensos, molhados e apaixonados, continuo a
preferir indiscutivelmente os abraços. Transmitem-me mais, aconchegam-me,
protegem-me, fazem-me sentir uma pequena princesa amada.
E quando me
fazem sentir o pilar e o recanto de alguém? Que bem que me sabe.
Eu sou uma mulher de abraços. De beijos nem tantos, mas sou viciada em abraços.
ResponderEliminarSomos duas. Não sou de verbalizar, sou mais de gestos.
ResponderEliminarAdoro abraços bem apertados e sinceros sem a palmadinha nas costas! Também não sou de beijos nem de grandes carinhos, já fui menos, mas continuo a preferir um bom abraço!
ResponderEliminar