Fui entregar uma correspondência
que chegou a minha casa endereçada para o João.
Inicialmente o clima
era estranho, tenso… depois, começamos a brincar, a gozar um com o outro como
nos velhos tempos. A leveza instalou-se, os sorrisos tornaram-me permanentes.
Para meu espanto, ele
disse “Vamos embora! Tem de ser… estás-me a deixar maluco, já não sei o que
pensar, só me apetece beijar-te!”.
“Então beija…”,
desafiei eu.
Continuamos a conversar
mais um pouco. Rimos. Ele foi-se aproximando. Quando eu estava empolgada a
contar-lhe umas novidades, ele lançou-se e abarcou-me num abraço tão apertado
que me tirou o ar. Depois beijou-me. Beijou-me profunda e intensamente. Tentei
afasta-lo mas ele insistia e eu cedi.
Fizemos amor e ele
chamou-me amor como sempre fazia nesses momentos.
No fim, reconheci nele
o olhar de antigamente, o brilho, a paixão qualse palpável.
Já nem sei o que pensar
disto tudo!
Não posso criar
esperanças nem ilusões. Não posso mesmo! Ele foi claro, “tudo se manterá igual”.
Ele quer manter-se sozinho, diz que não se sente bem, está confuso e prefere
manter-se apenas consigo mesmo, não se sente capaz de encarar uma relação.
Resta-me aceitar e aguardar…
Eu já disse uma vez o que pensava... ainda te lembras??
ResponderEliminarSedas: Melhor relembrares-me...
ResponderEliminarRaven, desejo-te toda a sorte do mundo. :)
ResponderEliminarComo eu já tinha dito, acho que vocês vão voltar...precisam é de algum tempo separados para assentar ideias! ;)***
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