- uma colega recusa-se
a atender clientes negros porque diz que a pele deles é estranha, como a dos
répteis;
- a gerente, a
licenciada do pedaço, deixou a porta do escritório trancada com a chave lá
dentro. O que fez para resolver o assunto? Pediu ao colega brasileiro para
abrir a porta com ganchos do cabelo, pois sendo brasuca certamente saberia como
forçar portas;
- uma cliente deixou
cair 200€ e eu só vi depois dela sair. Chamei a policia, na esperança que a
senhora apresente queixa pelo dinheiro e avisei a chefe. A cozinheira, aquele
doce de pessoa, só me disse “És mesmo parva! Ficavas com o dinheiro e estavas
caladinha!”;
- uma inspecção
encontrou uma agulha na cozinha. Mas ao que parece só eu vejo a gravidade da situação,
pois a cozinheira esteve todo o dia a reclamar do quanto exageram ao
explicar-lhe o perigo de uma agulha na bancada onde se preparam os pratos;
- os colegas tratam os
clientes por “aquela mulher ali”, “aquele tipo acolá”, “”aquele gajo”. Enfim…
Olá Raven! Gosto de acompanhar o teu blogue mas...ficou uma interrogação: pra ti todo brasileiro é assim como este tal colega?
ResponderEliminarDesejo-te uma semana de luz
Talvez não tenha sido explicita no que escrevi... agora quem ficou confusa fui eu. A minha colega é que tratou assim o outro colega brasileiro porque agiu consoante essa crença ridicula e preconceituosa. A minha opinião sobre o colega é de que o rapaz é super simpatico e prestavel e brasileiro é brasileiro, como portugues, americano... uma nação / raça não significa rigorosamente nada. Por isso detesto este emprego, é muito duro conviver com pessoas com este tipo de feitio, que rotula os outros sem bases nenhumas.
EliminarResumindo: não sei o que entendeu ao ler mas... eu não acho que todo o brasileiro seja como o meu colega ou deixe de ser até porque o meu colega não me parece um assaltante ou deliquente.