segunda-feira, 6 de abril de 2015

O cúmulo da ironia é…



… querer ser Assistente Social e ter uma Mãe parasita que vive de subsídios.
Finalmente deixei de ter pena da minha mãe e não estou para os esquemas dela. Ter um emprego frustrante, fisicamente exigente e psicologicamente desmotivante e saber que o meu dinheiro é utilizado pelo Estado para sustentar pessoas como ela, abriu-me os olhos. Tenho repulsa de pessoas assim, parasitas e não consigo mais aguentar a minha mãe só porque é minha mãe. Ela vive de rendimento mínimo, não trabalha, não procura, não quer. Se a pressiono diz que sou uma insensível porque não compreendo a dor dela de ter perdido um filho mas convenhamos, quando o meu irmão era vivo ela nunca trabalhou na mesma! A minha mãe é aquela pessoa mesquinha mas tão mesquinha que chega ao ponto de desejar que tudo me corra mal só para que eu não seja independente e volte a casa e viva com ela. A minha mãe já me chegou a desejar uma gravidez acidentada para que ficássemos todos juntos e ela cuidasse da criança. A minha mãe é aquela pessoa que tem ciúmes se eu telefono às próprias irmãs dela, minhas tias. A minha mãe faz chantagem psicológica. A minha mãe liga-me de propósito a brigar, aos berros, se sabe que usei o meu dinheiro para alguma acção solidária ao invés de lho dar (dar? Se ela vive de rendimento mínimo e não quer trabalhar é porque lhe chega, não precisa de ajuda). A minha mãe é aquela pessoa a quem ligo, pergunto o que tem feito e me responde, na maior cara de pau, “Nada, como sabes compro tudo feito” e cheia de risinhos.
Não há paciência para estes portugueses chulos e é vergonhoso ter uma mãe assim.

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