sexta-feira, 15 de maio de 2015

O regresso do que nunca partiu (parte 848564)

Em Janeiro ele já tinha feito umas conversas estranhas a amigos comuns sobre querer vir viver para cá, sobre ter sentimentos por mim e tal e coisa. Dizia que ia pedir transferencia na empresa.
Depois vim a saber que ele tinha sido despedido em Outubro mas não o dizia a ninguém por vergonha e, portanto, podia lá agora pedir transferencia de sitio algum!
Fiquei descansada, achei que era tudo vontade de conversas, de chamar a atenção, nada de especial. Infantilidades!
Hoje recebo um telefonema de uma amiga que vive cá tambem, mas somos da mesma cidade, a informar-me que o João está mesmo cá a viver há 1 semana; é o vizinho da frente dela. E diz que os paizinhos vieram antes ver e escolher a casa e decidir o futuro da cria (ainda? Com 33 anos e o filme continua? Do que me livrei, Deus!).
Confesso que não sei bem o que pensar. Não sei se isto tem ou não a ver comigo mas não estou a achar piada. Eu já estou a viver uma situação desconfortavel, estou num emprego que detesto, que me tira a auto-estima toda e agora só penso se ainda terei de lhes servir cafés de aventalinho. Como o Mundo é pequeno! Estou num misto de curiosidade e fúria, vergonha e receio.
Mas que raio quer este gajo agora? Com tanto Portugal tinha de se mudar justamente para a mesma cidade para onde eu me mudei há 10 meses atrás para recomeçar sem ele?

2 comentários:

  1. Ui...será que temos aqui um futuro caso de stalking? Não tarda muito vai-te aparecer à frente...

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    1. Que o Universo não te oiça! Se bem que eu tenho um emprego bem obvio, num sitio turistico de referencia e muito central. Tambem acho que eventualmente irei dar de caras com ele como cliente, em breve. Valha-me Deus!

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