Há um enorme fosso entre o mexicano moderno e o mexicano indígena; entre o que tem um iphone, veste Hugo Boss e insiste que é neto de espanhóis e o que ostenta o seu artesanato com orgulho e lembra histórias dos seus ancestros em línguas já desconhecidas para a maioria.
Eu desde um principio que fiz questão de comprar coisas a populações indigenas e ter em conta os projectos de alojamento local indigena nas nossas viagens.
Por exemplo, em Isla Arenas um grupo local formou uma espécie de cooperativa e, usando os seus conhecimentos sobre a língua, a terra e os animais, construiram casinhas típicas (as suas contruções antigas) para acolher turismo, incluindo passeios com guias locais para avistamento de crocodilos, flamingos, aves diversas. Ou fazer pesca diferenciada. Ou nadar em sitios incriveis e desconhecidos ao grande público.
Ao requerer excurssões ou alojamento através destas cooperativas indigenas, está a ajudar à sustentabilidade não só do povo como do espaço (eles têm uma maior noção de limpeza, reciclagem, respeito da fauna e flora).
Recomendo vivamente a que considerem nas vossas futuras viagens este tipo de sitios. As pessoas são muito humildes, comunicativas e desejosas de nos mostrar a sua ancestralidade perdida.
Cañon del Sumidero, com alguns crocodilos
Avistamento de flamingos
Adorei as compras mexicanas!!!
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