quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sobre crueldade sim!

Anda por aí uma blogger que se intitula A GAJA, a dizer que não entende o porquê de tanta revolta pelo Festival Yulin, em que 10 mil cães e gatos foram comidos ontem. Alega que temos de respeitar as diferenças culturais e que este descontentamento sobre o Festival é ridicula. Ela escreveu mesmo, chamou ridiculos a quem lhe tentou fazer ver a realidade.
Portanto, vamos lá a ver se nos entendemos: apesar de eu adorar animais não sou vegetariana. Na Europa come-se carne de vaca, a qual é venerada e intocável na Índia. Os judeus não comem porco e eu como. Portanto, por mais que me faça alguma confusão eles comerem gatos e cães, respeito. A sério que sim. Mas no Yulin, o que acontece vai muito além de um festival gastronomico. Os animais são fritos e pelados vivos. VIVOS! Portanto, Gaja, ainda achas normal? Eu quando vou ao talho não fico à espera que me tragam o porco e o comecem a esfaquear vivo à minha frente enquanto eu acho delicioso aquele sangue todo.
Yulin não se trata de gastronomia diferente e sim de crimes, tortura e violencia!
Vocês não sei, mas eu não tenho sequer coragem de ver os videos que andam por aí a circular dos cães a serem fritos vivos. Não consigo!

4 comentários:

  1. Não sabia desse tal festival e só de ler o que escreveu, estou chocada. Acredite, mas até fiquei com tonturas.

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    1. Acredito! Eu vi fotos e chegou-me! Nem quero ver os vídeos!

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  2. Desculpa, mas acho esta indignação toda uma hipocrisia. As lagostas e sapateiras não são cozidas vivas também? Eu não como animais e sinto que posso revoltar-me legitimamente, pois para mim estão todos ao mesmo nível, mas não me acho melhor que ninguém por isso. Agora quem come vaca, porco, coelho, marisco, caracóis (que tão são postos na panela ainda vivos), pode ficar revoltado, obviamente, mas se calhar começava a pensar duas vezes na sua própria contribuição para a tortura animal....

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    1. Desde sempre que o homem caça para comer. Assumo isto como natural. E não me faz confusão que porcos e vacas vivam no campo até chegar a altura de serem usados para consumo. Já cativeiros ou matadoros, isso sim sou contra e tenho o máximo cuidado ao selecionar o que compro e onde compro. Agora penso que (espero que) nunca no talho me tenham cortado um porco vivo. Sobre a lagosta... eu pessoalmente não como animais que não estejam previamente mortos. Nenhum é cozinhado vivo por minha causa, de certeza. Contudo, cães e gatos têm mecanismos de pensamento e sentimentos, têm um cérebro mais elaborado e, como se sabe, todos os mamiferos sentem medo e dor. Logo, assar vivo um mamifero é cruel. Claro que me dirá que o porco têm igualmente um cérebro complexo, que tem. Mas volto a dizer: a mim não me choca que comam porco, gato ou cão. Apenas que não o façam com o máximo de sofrimento porque aí já é estupidez. Aliás, nos videos vê-se mulheres a queimarem os cães até esturricarem e ser impossivel o seu consumo. Portanto, qual será a intenção aqui além de brutalidade?

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